EIS A PALAVRA

EIS A PALAVRA

De tudo, quero o apenas tê-la, como se fora a última gota d’água

Sede do pecado mais inquieto, alma por alma no palco da vida

Quando o pano sobe, e o limite da lógica se abre, ao como se vê

Da hora do desejo expressa, a mágica dança de um sentido inequívoco

Pelas veredas mais ocultas, fonte do suor que tange as madrugadas

Sendo o narrar do momento como um céu exangue que se desnuda e veste

Nosso chão com o fogo das coordenadas selvagens, esse imaginário

Em que somos o instinto dado pelo prato preparado de nós mesmos

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 13/04/2013
Código do texto: T4239088
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.