EIS A PALAVRA
EIS A PALAVRA
De tudo, quero o apenas tê-la, como se fora a última gota d’água
Sede do pecado mais inquieto, alma por alma no palco da vida
Quando o pano sobe, e o limite da lógica se abre, ao como se vê
Da hora do desejo expressa, a mágica dança de um sentido inequívoco
Pelas veredas mais ocultas, fonte do suor que tange as madrugadas
Sendo o narrar do momento como um céu exangue que se desnuda e veste
Nosso chão com o fogo das coordenadas selvagens, esse imaginário
Em que somos o instinto dado pelo prato preparado de nós mesmos