Talvez eu viaje no amor que sinto cada vez que meus olhos pousam nos seus. Olhos de mãe abnegada, olhos de alma pura que toma o filho nos braços e o leva no compasso da sutil canção do amor que pede pouco, mas muito se compraz de orgulho ao ver sua árvore dar flores e transformar-se em fruto.
Seus olhos, quando cruzam os meus; o calor de suas mãos, seu sorriso me remete a sentimentos despertos do fundo do meu coração, de algum cofre guardado no meu inconsciente que se desdobra em música suave, em acordes afinados dentro do meu ser.
Amor que se revela no contentamento de estar contigo, de ver cada passo seu, cada desequilíbrio e poder te amparar no meu Ser que, hoje, busca um novo caminho para chegar até você, para te seguir ao longo da estrada e te acolher no meu peito depois da jornada e, limpar os lanhos do seu corpo depois da difícil caminhada. Preparar-te a cama, o cobertor, a sopa, o pão.
Amor que não é fogo que consome, mas que me consome a fala quando te vejo, e já perco a noção de quem sou, pois estamos tão misturadas que não podemos nos separar, somos tão homogêneas que nada pode influenciar na nossa vontade de estar juntas.
Amor de almas benditas que sucumbe o corpo, mas continuam por tantas vidas, ligadas de forma que o tempo urge medroso, mas célere, sempre célere a passar por nós e, ver-nos continuar sem que um nadinha da nossa essência se separe.
Amor abençoado por Deus, iluminado pela Santa Mãe Divina e protegido pela paz dos Espíritos de Luz. Este é nosso amor e nele me perco, por ti.
 
(FOTO: Anjo Gabriel, por Regina Oliveira)
Regina Oliveira Devi
Enviado por Regina Oliveira Devi em 12/04/2013
Código do texto: T4237965
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.