PALAVRA

Palavra, na saúde e na doença

Códigos, léxico, sintaxe, morfologia, gramática, tudo isso, sem dúvida alguma, envolve a escrita, circunda a palavra. Porém, como já dizia Fernando Pessoa: “ As palavras têm vida”. Eu sou prova disso, a veracidade de que escrever não é o simples ato de manusear o lápis para redigir o que vem a mente, tampouco é apenas poder passar a outra pessoa o que se pensou. Escrever é muito mais.

Para suas conjecturas, para seus sentimentos, para seu abrigo de fortaleza que cobre tua mente e teu espírito, para expressar tua dor, para ser muito mais do que pensa que será, para amar, para tudo; escreva; redija no papel e crie vida às palavras, crie flexibilidade, tire a divergência de teus paradoxos, una-as em compaixão e amor pela escrita, se expresse.

De todos os poetas, escritores, dramaturgos, e por ai vai, nenhum, em concepção própria e subjetiva, nenhum se compara a Fernando Pessoa. Com palavras, por meio da escrita, não um mero escritor, mas um artista, um compositor de palavras, mostrou ao mundo o que é escrever. As palavras sentem, amam, têm vida!

Palavras sorriem quando são ditas para provocar um sorriso, palavras choram quando causam a dor alheia; palavras são gestos verbais de incitar a vida com mais graça. O que seria da vida sem ti, palavras.

Se for escrever, pense bem, vou machucar as palavras ou faze-las feliz? Case com elas.

Gabriel Malheiros
Enviado por Gabriel Malheiros em 10/04/2013
Código do texto: T4234301
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