Janela Aberta
Eu sou a favor da liberdade de expressão e da igualdade de direitos entre todos.
Não me importa o que voce faz ou deixa de fazer entre quatro paredes, e com quem faz. Porque eu entendo que isso é problema seu. Não meu!
Ninguém tem o direito de dizer o que voce deve ou não fazer da sua vida. Pelo simples fato de que, cada Ser humano em si, é um ser potencialmente pensante.
De modo a entender, e estar apto a tomar suas próprias decisões sobre aquilo que melhor lhe parece, sem a interferência do aliciamento doutrinário, que cerceia o uso da razão.
Reacionários em geral estão mais preocupados em codificar regras de conduta e comportamento aos outros, sobre aquilo que para si mesmos lhes parece o mais correto.
E daí esbarra-se na problemática:
Se voce não tem condições psicológicas de tolerar o que lhe parece diferente, como pode ter a pretensão de que todo mundo te aceite normalmente (?).
Considerando que se todas as pessoas fossem igualmente padronizadas em termos comportamentais, tal qual os robôs em uma fábrica, não haveria motivos para socializar. Não sentiríamos a necessidade de estar presente em uma roda de conversa. Muitos menos buscar o movimento da interação com quem está longe ou perto. Uma vez que o diálogo não faria o menor sentido. Nem a troca de conhecimento. Muito menos a busca por respostas sobre aquilo que não entendemos. Já que todos, em uníssono, pensariam e agiriam de modo idêntico.
Por essas e outras razões que a diversidade humana se faz necessária.
Ela nos mostra que é possível sim novas formas de expressão. Novos meios de se chegar a sabedoria, e que cada um, em sua identidade, tem algo a compartilhar nesse mundo de vasta opinião. Onde a escolha sobre o tipo de conteúdo informativo a ser coletado, fica mesmo a critério do receptor, assim como o seu uso.
O grande dilema dos extremamente sensíveis, puritanos e que se dizem altamente apegados aos viés da religiosidade, é querer encontrar motivos para culpar o outro que não segue pela mesma cartilha, numa falsa justificativa por sua própria frustração.
Quando a bem da verdade, essa alma incapaz de exercer a tão sonhada tolerância, deveria buscar o autoconhecimento, sem os danos do pré-julgamento, para um convívio respeitoso e pacífico entre as demais.
Tendo como principal prerrogativa, não a retórica da sentença. Mas a possibilidade da absolvição.