Sobre Respeito
Não tenho religião. Cheguei a esse ponto depois de uma longa caminhada de busca. Não falo isso de boca cheia. Seria melhor ter uma religião – bastaria seguir as leis e tudo seria perfeito. Pois é isso que me choca. Eu não tenho religião, mas busco seguir os Mestres. Aqueles com os quais aprendi a definir minhas relações com Deus e o Universo. São muitos os Mestres e se diferem no supérfluo, possuem a mesma postura no Essencial. Um desses mestres se chama Jesus. Ele tem muitos seguidores e seus seguidores se agrupam em grupos tão diferentes entre si que a gente custa a acreditar que seguem o mesmo Mestre. O maior e o mais famoso desses grupos, é o da Igreja Católica. Mas aos poucos ela foi se desmembrando em vários outros. Vieram os chamados protestantes que se multiplicaram em protestos. Depois vieram os Evangélicos, cada qual com seu nome mais curioso. Ouvi dizer que tem um grupo que se chama Bola de Neve. E também o Novidade de Vida. Para mim ambos são novidades.E o mais curioso é que embora sigam o mesmo Mestre, por suas atitudes parece que esse Mestre tem várias personalidades. Mas o que me choca mesmo não é isso – o que me choca é alguém acreditar em verdades absolutas e mesmo assim não seguí-las. Jesus pregou o amor. Isso é deveria ser fundamental para quem segue Jesus. Amar o próximo como a si mesmo deveria ser norma geral para católicos, protestantes e evangélicos. Eu não amo o meu próximo como a mim mesma.Não acredito nessa possibilidade, a de amar todo mundo como se cada indivíduo fosse a gente mesmo. Para mim é impossível. Não dá. Pode até ser uma questão de semântica, mas o caso é que não consigo. Arranjei uma solução para mim, talvez como fazem todos os criadores de novos religiões – encontram soluções que satisfazem a sua individualidade. Eu também fiz isso, mas não estou criando e nem quero criar uma nova religião. O que fiz? Muito simples: troquei a palavra Amor pela palavra Respeito. Eu não posso amar a todos como a mim mesma, mas respeitar eu posso. Qualquer um – crianças, jovens, adultos e velhos. Homens e Mulheres. Mendigos e Milionários. Homossexuais e Heterossexuais. Respeitar não é necessariamente aprovar. Respeitar é aceitar as pessoas como elas são, como conseguiram ser. Respeitar é saber que o outro tem uma individualidade e que é essa individualidade que o faz semelhante a todos os outros seres no Universo. E eu estou falando aqui apenas dos seres humanos. Nem estou expandindo para os animais ou extraterrestres. Respeitar é dar ao outro o direito de viver como lhe apetece desde que não esteja desrespeitando a individualidade do outro. E é para obrigar aqueles que não sabem respeitar nem a si mesmo nem ao outro é que existem leis. Algumas leis são falhas e essas são as leis humanas. São falhas porque somos falhos. Mas existem Leis que não falham, embora essas Leis também possam receber vários nomes – alguns a chamam de Leis Naturais, outros Universais e ainda outras recebem o nome mais comum: São as Leis Divinas, a Lei que pode tardar, mas nunca vai falhar.
Não tenho religião. Cheguei a esse ponto depois de uma longa caminhada de busca. Não falo isso de boca cheia. Seria melhor ter uma religião – bastaria seguir as leis e tudo seria perfeito. Pois é isso que me choca. Eu não tenho religião, mas busco seguir os Mestres. Aqueles com os quais aprendi a definir minhas relações com Deus e o Universo. São muitos os Mestres e se diferem no supérfluo, possuem a mesma postura no Essencial. Um desses mestres se chama Jesus. Ele tem muitos seguidores e seus seguidores se agrupam em grupos tão diferentes entre si que a gente custa a acreditar que seguem o mesmo Mestre. O maior e o mais famoso desses grupos, é o da Igreja Católica. Mas aos poucos ela foi se desmembrando em vários outros. Vieram os chamados protestantes que se multiplicaram em protestos. Depois vieram os Evangélicos, cada qual com seu nome mais curioso. Ouvi dizer que tem um grupo que se chama Bola de Neve. E também o Novidade de Vida. Para mim ambos são novidades.E o mais curioso é que embora sigam o mesmo Mestre, por suas atitudes parece que esse Mestre tem várias personalidades. Mas o que me choca mesmo não é isso – o que me choca é alguém acreditar em verdades absolutas e mesmo assim não seguí-las. Jesus pregou o amor. Isso é deveria ser fundamental para quem segue Jesus. Amar o próximo como a si mesmo deveria ser norma geral para católicos, protestantes e evangélicos. Eu não amo o meu próximo como a mim mesma.Não acredito nessa possibilidade, a de amar todo mundo como se cada indivíduo fosse a gente mesmo. Para mim é impossível. Não dá. Pode até ser uma questão de semântica, mas o caso é que não consigo. Arranjei uma solução para mim, talvez como fazem todos os criadores de novos religiões – encontram soluções que satisfazem a sua individualidade. Eu também fiz isso, mas não estou criando e nem quero criar uma nova religião. O que fiz? Muito simples: troquei a palavra Amor pela palavra Respeito. Eu não posso amar a todos como a mim mesma, mas respeitar eu posso. Qualquer um – crianças, jovens, adultos e velhos. Homens e Mulheres. Mendigos e Milionários. Homossexuais e Heterossexuais. Respeitar não é necessariamente aprovar. Respeitar é aceitar as pessoas como elas são, como conseguiram ser. Respeitar é saber que o outro tem uma individualidade e que é essa individualidade que o faz semelhante a todos os outros seres no Universo. E eu estou falando aqui apenas dos seres humanos. Nem estou expandindo para os animais ou extraterrestres. Respeitar é dar ao outro o direito de viver como lhe apetece desde que não esteja desrespeitando a individualidade do outro. E é para obrigar aqueles que não sabem respeitar nem a si mesmo nem ao outro é que existem leis. Algumas leis são falhas e essas são as leis humanas. São falhas porque somos falhos. Mas existem Leis que não falham, embora essas Leis também possam receber vários nomes – alguns a chamam de Leis Naturais, outros Universais e ainda outras recebem o nome mais comum: São as Leis Divinas, a Lei que pode tardar, mas nunca vai falhar.