Ela era fria como a chuva

Ela era fria como a chuva;

A diferença estava nos seus olhos que brilhavam ao ver o sol, no seu corpo sem formas grandiosas, no seu cabelo desarrumado, nas suas roupas baratas, e no seu coração intocável. Ela caminhava como quem não se importava e na verdade não se importava mesmo, aquele rosto borrado de lagrimas da noite sem dormir não a incomodava e sua alma era grandiosa de desejos ausentes que só existiam em seus sonhos insanos.

Ele era quente como o sol

Seu jeito de menino bobo encantava logo no primeiro olhar, seus livros levados na mão esquerda era a certeza de que ele não era como todos os outros, sua timidez era brilhante e sedutora, seus coração puro era repleto de lembranças que nunca aconteceram e sua vontade de amor era capaz de derreter a até o mais frio coração da terra.

Nascem os poetas dos tempos modernos

De repente o jeito bobo se encontrou naqueles olhos frios e a mão esquerda que antes só tocava livros sentiu o calor daquele corpo sem formas, toda a timidez acabou diante daquele coração intocável, o rosto borrado agora era limpo como o coração puro dele e agora noites sem dormir só era infeliz se ele não estivesse ao seu lado.

E agora o errado descobre o seu lado correto, o estranho encontrar- se aceitável não perante a sociedade, mas diante dos olhos claros e escuros de dois seres humanos tão intensos que não precisavam se tocar.

Eu preciso do seu céu para minha estrela brilhar.

Dhana
Enviado por Dhana em 10/03/2013
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