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A FAMÍLIA DE JESUS OU A RECEITA PARA O EQUILÍBRIO
 
Sempre me impressionou a fórmula da família de Jesus.  Achava um contra-senso imaginar a figura de José como sendo uma pessoa quase que escondida, enquanto Maria é elevada à figura proeminente e presente. Para mim era como se, em época machista isto representasse um modelo antinatural da sociedade vigente.

Até que compreendi a verdadeira alegoria desta família surpreendente.

Se considerarmos Jesus como sendo a Resposta Divina do desejo Humano ( ou a Materialização do Desejo Maior da Humanidade), entenderemos o que Deus pretendeu com esse Mistério.
José é a parte masculina da mente humana, a razão, a parte física e material da vida.

Maria é a emoção contida na feminilidade.

Neste contexto Jesus não poderia nunca poderia ser filho de José, pois o Cristo é a mais pura emoção, sem se curvar aos apelos da racionalidade humana. Cristo nunca raciocinou com os valores mundanos daí concluirmos que ele realmente é filho de Deus.

Maria foi fecundada por obra do Espírito Santo o que nos indica que Jesus, além de emoção, era pura Espiritualidade.

Por isso, Maria se destaca na história da família sagrada e José toma um papel secundário, mas necessário para habilitá-lo a viver neste mundo.

Entendo com isso que, se desejarmos ser equilibrados e  felizes:

1- Temos de seguir a voz do Espírito Santo que habita em nós
2- Que devemos ouvir mais a nossa emoção, dando o devido valor à razão

Se temos Deus como nosso Pai de Amor, a Ele devemos entregar nossa dedicação e crer que só com Ele na direção dos nossos passos teremos a real vitória com confiança.

“Entrega teu caminho ao Senhor, confia n’Ele e no mais Ele tudo fará” (Salmo 37:5)
09/03/2013