NOSSA CIVILIZAÇÃO
NOSSA CIVILIZAÇÃO
A História e a Cultura até chegarmos ao Brasil.
A cultura ocidental provém da cultura oriental, que é muito mais antiga; por sua vez, o continente asiático influenciou a Europa com a sua cultura; e a cultura européia veio a influir na cultura da América.
Houve grande influência cultural entre os povos mediterrâneos do Oriente Médio, do Egito, de Cartago, da Grécia e de Roma, esta última, responsável pela sua propagação pelo mundo.
A civilização ocidental tem suas características tradicionais a partir da Alemanha, da Inglaterra, da Bélgica, da Holanda, Gênova e Veneza.
O caminho marítimo para as Índias, descoberto por Vasco da Gama, para ser percorrido, utilizou-se o português de navegações pelo mar Mediterrâneo, mar Vermalho, oceano Índico, mar Negro, mar Cáspio, mar Báltico e mar do Norte, além do oceano Atlântico.
A nossa história está diretamente ligada a estas conquistas e aos descobrimentos, principalmente se atentarmos para a mudança radical das rotas marítimas do Mediterrâneo para o Atlântico, as novas rotas do comércio e da cultura.
Oriundos de Ceuta, os maometanos invadiram a Europa no ano 711. Já no século XIV, em sentido contrário, os portugueses cristãos marcaram em Ceuta o 1º ato da epopéia atlântica que viria a dominar os árabes, que haviam dominado os visigodos, instalados ali na península desde o século V.
O reino visigótico durou 300 anos na Espanha destruida com a desagregação do Império Romano.
As linhas marítimas foram traçadas visando a descoberta e a conquista de novas terras e, principalmente, a busca de ouro e escravos; as relações mercantis eram cada vez maiores entre assírios, babilônios, medos, persas, egípcios, gregos e romanos, com povos do oriente, a exemplo de chineses e indus.
A Índia, à época dos descobrimentos, era o segundo exportador do mundo, perdendo apenas para a Espanha. Esse fato atraiu o interesse dos portugueses e espanhóis, no sentido de estabelecer uma rota marítima que viesse a lhes favorecer comercialmente, visando as especiarias e o comércio de escravos.
Queda do Império Romano
O Império Romano foi riscado do mapa no ano 476; com a divisão ocorrida no início do século IV, Diocleciano denominou de Império Romano do Ocidente aos domínios da Itália, Sicília, África e Espanha; Maximiano foi o seu Imperador. Já Diocleciano foi o Imperador do Oriente, cujo Império era constituido da Trácia, Ásia, Egito; houve ainda uma sub-divisão que coube a Constâncio Cloro, que passou a administrar a Gália e a Bretanha (atuais França e Inglaterra), cabendo a Galério, a Acaia e a Ilíria.
Posteriormente, Constantino, filho de Constâncio, mesmo aclamado pela multidão em Roma, mudou a sede do império para Constantinopla, antes denominada Bizâncio.
Por um século, o Império Romano transformou Constantinopla na cidade mais rica e mais famosa do mundo. Neste império conviviam 20 povos sob a égide do direito romano e por uma cultura essencialmente grega. Com a queda do Império Romano e a invasão de Constantinopla pelos turcos, houve uma barbarização cultural. O latim, língua romana, alterou-se e o Direito Romano foi adaptado.
Portugal e Brasil
O encontro de várias etnias sob domínio árabe na peninsula ibérica, a interpenetração de várias culturas e um processo gradual de miscigenação, são a basilares da formação dos povos de origem ibérica, a exemplo de Portugal, e, por consequência histórica, o povo português e o brasileiro.
Portugal era uma parte do território espanhol, com o nome originário de Porto Cale.
Os espanhóis têm grande influência flamenca-árabe, legada aos portugueses.
Já os portugueses no Brasil, haveriam de mesclar ainda mais a nossa etnia, incluindo a raça africana, os índios nativos e imigrates europeus, de diversos paÍses, pontificando os italianos, espanhóis, alemães, numa miscigenação parecida com a espanhola.
Por fim, lembramos que a nossa lingua é um dialeto do latim.