Acaso há prova mais evidente da presença do AMOR EM NOSSAS VIDAS, do que a nossa própria existência material; emocional; psico/sócio/sexual; demais reinos da natureza; e de todo universo criado, criando e recriando, formas, imagens, sons, para a expansão UNIVERSAL?
Ah... Amar.. como é belo Amar! O Amor está em cada átomo, em cada sol, é beleza infinita, é carícia bendita! O Amor se dá entre dois seres: um que Ama mais, com outro que Ama melhor! Portanto, A razão da existência do Amor, é o próprio Amor, isso é irrefutável, é inegável...!
...Contudo O MÊDO, que tem sua origem na IRA, NA RAIVA, explícita e ou implícita, (gerando suas interfaces de: inseguranças, falta de espontaneidade, egoísmos, orgulhos, prepotências, autoritarismos, autoconsiderações e autoestimas equivocadas, individualismos, etc, etc), é a palavra mágica, que nos paralisa diante da força do Amor!
Para internalizarmos a Dádiva deste grandioso sentimento, de altíssima voltagem, que é o AMOR, ensinamentos milenares, (que nos chegam de diversas formas, originados de infinitos lugares, mundos e humanidades), nos têm instruído claramente, em letras simples e diretas, nestes tempos que caminham a bancarrota, sábias verdades: Há que se preparar o corpo; a mente; as emoções; há que se romper com os laços de falsos sentimentos, hipnotizantes, responsáveis pela degeneração da nossa psique e consequentes pensamentos, emoções e ações desqualificadas, desequilibradas, em maior ou menor escala, totalmente impotentes, insipientes, para se receber e dar Amor, na verdadeira acepção do termo, e em sua radiante plenitude..
Portanto, Amar, requer ousadia, dedicação, compreensão, humildade, humanidade, auto-conhecimento, sensibilidade, negação e eliminação da massa mental negativa, que entorpece, de péssima qualidade, inóspita, asfixiciante, cujo centro de gravidade do homem, passa a ser regulado por uma falsa personalidade, e não pelo SER..!
Sendo assim, relembrando entre outros Filósofos, Sócrates, ( Atenas/ 470 AC- um dos maiores pensadores da Grécia Antiga), quando nos aponta o norte do conhecimento de si mesmo, como uma ânfora de salvação, no exercício do diário viver, realizado no anfiteatro da VIDA, SÁBIAMENTE VIVIDA, observamos com perplexidade e assombro, o quanto essas ensinanças, continuam tão atuais, pontuais, vivas, poéticas, quanto em tempos remotos...
Alice Pinto
Nota:
*Tema trabalhado em oficina Terapêutica com um
grupo de Homens e Mulheres dependentes químicos,
em múltiplas drogas;
*A imagem, escolhida pelos pacientes, foi tema de
exaustiva reflexão.