Sequestro de Carbono

Para quem nunca ouviu falar nesse assunto, o “Sequestro de Carbono” soa como algo bem estranho, até mesmo negativo.

Não é de se espantar que isso aconteça, pois a palavra “sequestro” é sempre associada a situações de extremo perigo a vida humana. Da mesma forma a palavra “carbono” é pouco usada no dia a dia da maioria das pessoas.

Por outro lado, a expressão “Sequestro de Carbono” começou a se tornar popular entre ambientalistas a partir da Conferência Mundial do Meio Ambiente que aconteceu no Brasil – a Rio 92 – que foi um gigantesco evento que reuniu representantes de dezenas de países para debater o futuro de nosso planeta.

Tecnicamente o “Sequestro de Carbono” se refere a absorção natural de grandes quantidades de gás carbônico (CO2) presentes no ar atmosférico. E são justamente as plantas que fazem muito bem esse “sequestro” do gás carbônico através do processo de fotossíntese.

Por isso, quase sempre quando se fala em “Sequestro de Carbono” os ambientalistas estão se referindo aos projetos de proteção das florestas nativas ou em programas de reflorestamento.

Entretanto, nos últimos anos o “Sequestro de Carbono” tem sido empregado em muitas áreas, como na reciclagem de produtos, na redução de poluentes pelas indústrias e veículos, no agronegócio, entre tantas outras.

Certamente que qualquer ação desenvolvida para garantir um meio ambiente saudável pode trazer múltiplos benefícios para todos.

Nada mais justo que cada um de nós (governo, empresários, organizações não governamentais e cidadãos comuns) faça a sua parte, procurando entender melhor esse assunto e colaborando da melhor forma.

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Publicado no Jornal Mesa de Bar News, edição n. 494, p. 15, de 22/02/2013. Gurupi - Estado do Tocantins.

Giovanni Salera Júnior

E-mail: salerajunior@yahoo.com.br

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