Manifesto por responsabilidade

Não pretendo escrever um discurso moral sobre virtude, sobre atitude, sobre decisão. Tampouco pretendo mostrar a “verdade”, desvelar o certo e o errado, o bem e o mal. Quero, contudo, falar que a responsabilidade não pode ser empurrada para outras pessoas e nem para o próprio coração. Não aches que os sentimentos vêm assim do nada, como quando quem diz: “ah, eu sinto isso, não tenho culpa”. Não! Sensações mentais são frutos de nossos pensamentos, de nossa maneira de pensar. E a quem pertencem os pensamentos? Quem tem a responsabilidade sobre eles? Nós! Da mesma forma, também somos responsáveis pelo que psicologicamente sentimos, uma vez que provém do que pensamos. Procura-se ignorar este fato; comumente prefere-se dizer: “sinto porque sinto”, “sinto e não sei de onde vem”, “eu sinto isso, não pode me culpar”. Sim! Pode te culpar! Pois sensações psicológicas, como o amor, o ódio, a raiva, a sensibilidade, o pesar, a solidão... Tudo decorre do modo que pensamos. Jogar a responsabilidade de tuas sensações para alguém (como tua família, teu namorado, teus amigos), para alguma coisa (como corpo, condições físicas, financeiras, sociais), ou para o desconhecido (afirmando que sente sem qualquer motivo), é uma das atitudes mais odiosas e egocêntricas que um ser humano pode tomar. Carregue a responsabilidade dos teus sentimentos em teus ombros, e não esqueça: Mudes o modo que pensas e mudarás o modo de sentir.

Vitor Costa
Enviado por Vitor Costa em 01/02/2013
Reeditado em 12/02/2013
Código do texto: T4117714
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