Casos de Cura da Hanseníase e de leproso em http://solascriptura-tt.org/Cristologia/MilagresExclusivosMessias-AFruchtenbaum-1.htm

O termo Hanseníase foi introduzido no Brasil pelo Professor Titular da Universidade Federal de São Paulo, Abrahão Rotberg.

Embora a Hanseníase fosse cientificamente tratada pelo mérito do descobridor do microrganismo causador da doença Gerhard Hansen, com os seus nomes vulgares "Lepra, morfeia, mal de Hansen ou mal de Lázaro" dominou séculos a história das nações.

Esta é doença infecciosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae (também conhecida como bacilo-de-hansen) que afeta os nervos e a pele e que provoca danos severos aos acometidos pela sua ação até à morte chegar.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hansen%C3%ADase

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Os Três Milagres Messiânicos

Um tempo antes da vinda de Yeshua (Jesus), os antigos rabis dividiam os milagres em duas categorias: os que alguém podia realizar se fosse autorizado a realizá-los, e os reservados apenas ao Messias. Como Yeshua realizou ambos os tipos de milagres durante a Sua Primeira Vinda, as reacções e resultados de tais feitos assumiram tremendo significado. Hoje continuam evidências cruciais da nossa fé – como vemos neste excerto do estudo de Arnold Fruchtenbaum.

O Primeiro Milagre Messiânico: A Cura de um Leproso

A. Introdução

O primeiro milagre messiânico foi a cura de um leproso. Sob a Lei Mosaica, uma pessoa só podia ser contaminada por um corpo humano vivo ao tocar um leproso. Geralmente, sob a Lei Mosaica, uma pessoa podia tornar-se cerimonialmente imunda ou contaminada, ao tocar um cadáver (corpo morto) humano, um cadáver (corpo morto) animal, ou um corpo de animal imundo vivo, como o porco. Porém o único tipo de humano vivo capaz de causar contaminação era o leproso.

Desde o tempo intermédio entre a completação da lei Mosaica e a Primeira Vinda de Yeshua, não houve qualquer registo de algum Judeu que tivesse sido curado da lepra. A cura da lepra de Miriam ocorreu antes da completação da Lei. Naamã foi curado da lepra, mas era um Gentio Sírio e não Judeu.

A lepra era uma doença que tinha sido deixada fora das curas rabínicas; não havia qualquer cura para a lepra. Apesar disso as Escrituras – Levítico 13-14 – davam ao sacerdócio Levítico instruções detalhadas quanto ao que deveriam fazer se um leproso fosse curado. No dia em que o leproso se aproximasse do sacerdócio e dissesse, “Eu era leproso mas fui curado”, o sacerdócio deveria apresentar uma oferta inicial de duas aves. Durante os sete dias seguintes, deveriam investigar intensivamente a situação para se determinar três coisas. Primeiro, se a pessoa seria realmente leprosa. Segundo, se, de facto, tendo sido um verdadeiro leproso, fora realmente curada da sua lepra. Terceiro, se tendo sido verdadeiramente curada da sua lepra, quais tinham sido as circunstâncias da cura. Se após sete dias de investigação, eles ficassem firmemente convencidos de que a pessoa tinha sido leprosa, tinha sido curada da lepra, e as circunstâncias eram adequadas, então, ao oitavo dia, seguir-se-ia uma longa série de ofertas. Primeiro, havia uma oferta pela transgressão; segundo, uma oferta pelo pecado; terceiro, um holocausto; e quarto, uma oferta de manjares. Depois, havia também a aplicação do sangue da oferta pela transgressão sobre o leproso curado, seguida da aplicação do sangue da oferta pelo pecado sobre o leproso curado. A cerimônia chegava então ao fim com a unção de azeite sobre o leproso curado. Embora o sacerdócio tivesse todas estas instruções detalhadas quanto a como eles deviam responder ao caso de um leproso curado, nunca tiveram oportunidade de colocar em prática estas instruções: desde o tempo da dádiva da Lei de Moisés, nunca nenhum Judeu foi curado da lepra. Como resultado, era ensinado pelos rabis que apenas o Messias poderia curar um Judeu leproso. A cura do leproso foi, de facto, classificada como o primeiro dos três milagres messiânicos.

B. A Cura do Leproso

Os registos dos três Evangelhos que nos relatam a cura de um leproso são: Mateus 8:2-4, Marcos 1:40-45 e Lucas 5:12-16. Mateus e Marcos declaram meramente que o homem era leproso; mas Lucas, que era profissionalmente médico, apresentou mais detalhes. Segundo Lucas 5:12, o paciente estava cheio de lepra. Isso significa que a lepra estava no auge, e que não demoraria muito tempo para ela tirar a vida a este homem. Este homem muito doente, cheio de lepra, veio a Yeshua e disse, Senhor, se quiseres, bem podes limpar-me. O leproso reconheceu claramente a autoridade de Yeshua como o Messias que tinha o poder para curar um leproso. A única questão da parte do leproso era a voluntariedade de Yeshua para o fazer. Nesta situação, lemos que Yeshua tocou o leproso e logo a lepra desapareceu dele (Lucas 5:13). Mas devemos notar cuidadosamente o que Yeshua disse ao leproso para fazer, segundo Lucas 5:14:

E ordenou-lhe que a ninguém o dissesse. Mas vai, disse, mostra-te ao sacerdote, e oferece, pela tua purificação, o que Moisés determinou, para que lhes sirva de testemunho.

O "lhes" refere-se especificamente à liderança de Israel. Yeshua enviou este homem directamente ao sacerdócio em Jerusalém a fim de forçá-los a prosseguirem com os mandamentos de Moisés em Levítico 13-14. Quando este homem apareceu diante do sacerdócio de Israel e se declarou um leproso purificado, nesse mesmo dia o sacerdócio ofereceu duas aves como sacrifício. Nos sete dias seguintes, eles investigaram intensivamente a situação e descobriram três coisas: Em primeiro lugar, descobriram que este homem tinha sido realmente leproso. Em segundo lugar descobriram que o homem fora perfeitamente curado da lepra. Em terceiro lugar, também descobriram que fora Yeshua de Nazaré que curara o homem da lepra. Porque estes mesmos sacerdotes ensinavam que a cura de um leproso era um milagre messiânico, seguir-se-ia daí que se alguém curasse um leproso, poderia, por esse próprio acto, reclamar ser o Messias. Yeshua enviou deliberadamente este leproso purificado ao sacerdócio para levar os líderes a começarem a investigar os Seus clamores messiânicos, a fim de chegarem a uma decisão a respeito de tais clamores. Ele queria forçar os líderes Judaicos a tomarem uma decisão a respeito: da Sua Pessoa – que Ele era o Messias; e da Sua mensagem – que Ele estava a oferecer a Israel o Reino predito pelos profetas Judaicos. Ao ter enviado o leproso curado à liderança de Israel, Yeshua retirou-se para os desertos, e ali orava (Lucas 5:16). Yeshua foi para o deserto onde, numa ocasião anterior, tinha jejuado e sido tentado por Satanás. Desta vez foi para o deserto com o propósito de orar. Sobre que assunto estaria Ele a orar? Estaria a orar sobre o que aconteceria a seguir e como a liderança de Israel reagiria ao milagre messiânico.

C. A Reacção Judaica

O que ocorreu a seguir vê-se em três dos Evangelhos: Mateus 9:1-8, Marcos 2:1-12 e Lucas 5:17-26. Marcos salienta que este incidente ocorreu em Cafarnaum, na Galileia, a muitos quilómetros de Jerusalém. E Lucas 5:17 declara:

E aconteceu que, num daqueles dias, estava ensinando, e estavam ali assentados fariseus e doutores da lei, que tinham vindo de todas as aldeias da Galileia, e da Judéia, e de Jerusalém. E a virtude do Senhor estava com ele para curar.

O que nós temos aqui, escutando o ensino de Yeshua, não são meramente alguns líderes Judaicos da cidade de Cafarnaum. O registo de Lucas declara muito claramente que estavam ali reunidos todos os líderes Judaicos oriundos de todo o país (cercanias da Galileia, Judeia, e Jerusalém). Porque é que todos estes líderes Judaicos de repente têm uma convenção em Cafarnaum? Esta foi a reacção deles ao primeiro milagre messiânico. Eles sabiam que Yeshua tinha curado um leproso. De acordo com os seus próprios ensinos, apenas o Messias podia curar um leproso. Se Yeshua tinha curado o leproso, isso podia significar muito bem que Ele era o Messias. É nestas circunstâncias que todos se juntaram para investigar Yeshua.

Segundo a lei do Sinédrio, se houvesse qualquer espécie de movimento messiânico, o Sinédrio deveria investigar a situação em duas fases. A primeira fase era chamada a “fase da observação”. Era formada uma delegação para investigar apenas por via da observação. Esta delegação deveria observar o que estava a ser dito, o que estava a ser feito, e o que estava a ser ensinado. Não lhes era permitido colocar qualquer questão ou levantar qualquer objecção. Após um período de observação, deviam voltar então para Jerusalém, reportar ao Sinédrio e dar um veredicto: o movimento era significativo ou não? Se fosse decretado que o movimento era insignificante, a questão terminaria ali. Mas se o movimento fosse determinado significativo, então haveria uma Segunda fase de investigação chamada a “fase da inquirição”. Nesta fase, eles interrogariam o indivíduo ou membros do movimento. Desta vez, colocariam questões e levantariam objecções para descobrirem se os clamores deveriam ser aceitos ou rejeitados. O incidente em Lucas regista a primeira fase, a fase da observação, em que eles observavam o que Yeshua dizia e fazia. Neste ponto não lhes era permitido levantar objecções ou colocar questões. Porque um milagre messiânico tinha sido realizado, todos os líderes do país inteiro tinham vindo a Cafarnaum para participarem na fase da observação – observarem o que Yeshua dizia, fazia e ensinava. Quando o Messias estava a ensinar, um paralítico foi trazido por quatro amigos a Yeshua a fim de ser curado. Mas porque os muitos líderes Judaicos bloqueavam a entrada, os cinco não conseguiam entrar. Eles subiram, então, ao telhado, fizeram nele um buraco e fizeram descer o paralítico aos pés de Yeshua. Quando isto sucedeu, Yeshua desviou-se do Seu procedimento normal. Não fez como fizera noutras ocasiões anteriores, avançando simplesmente com a cura do homem que Lhe fora trazido. Em vez disso, ficamos a saber por Marcos 2:5 –

E, vendo Ele a fé deles, disse-lhe: Homem, os teus pecados te são perdoados.

Em vez de curar o homem, Yeshua fez um anúncio dramático - os teus pecados te são perdoados. Ele sabia muito bem que uma tal declaração diante de toda a liderança teria, com toda a certeza, uma reacção negativa. De facto, foi exactamente isso que aconteceu. Em Marcos 2:6, lemos:

E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações.

Lembremo-nos que esta era a fase da observação. Os que estavam ali a julgar só podiam observar; não lhes era permitido levantar questões ou objecções. Eles arrazoavam nos seus corações:

Por que diz este assim blasfémias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? (Marcos 2:7)

A teologia deles estava absolutamente correcta. Ninguém podia perdoar pecados a não ser Deus. Uma vez que Yeshua declarou a prerrogativa de perdoar pecados, isso significava uma de duas coisas: Primeiro, isso poderia significar que Ele era um blasfemo. Segundo, Ele podia ser quem reclamava ser – a Pessoa Messiânica, o Messias. Foi neste ponto que Yeshua dirigiu à liderança de Israel a seguinte questão:

Qual é mais fácil? dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda? (Marcos 2:9)

A questão era, o que é mais fácil de se dizer? Será mais fácil dizer a alguém, “estão perdoados os teus pecados”, ou dizer a um paralítico, “Levanta-te, e toma o teu leito, e anda?” O que é mais fácil e difícil de dizer? Decerto que o mais fácil seria, “estão perdoados os teus pecados”, porque isso não requeria evidência tangível, externa, eterna e observável. Porém a declaração de que um paralítico seria curado era de longe bem mais difícil de dizer, pois uma tal proclamação requeria evidência externa e observável.

Yeshua prosseguiu dizendo que iria provar que podia proferir a declaração mais fácil - “estão perdoados os teus pecados” -, ao realizar o mais difícil das duas coisas, isto é, curando o paralítico. E avançou com a cura do paralítico. Houve evidência instantânea, observável, porque o homem podia erguer-se e andar, a ponto de até mesmo poder transportar o seu leito. Isto provava que Yeshua também podia dizer (fazer) o mais fácil, ou seja, que os pecados deste homem eram perdoados. Se Yeshua podia perdoar pecados, então isso significava que Ele era exactamente Quem reclamava ser – a Pessoa Messiânica, o Messias.

Como resposta ao primeiro milagre messiânico com a cura de um leproso, começou a investigação exaustiva dos Seus clamores messiânicos. Os líderes observaram Yeshua reclamar o direito a perdoar pecados. Por conseguinte, ou Ele era um blasfemo, ou o Messias. Uma coisa é evidente: A liderança de Israel regressaria a Jerusalém e decretaria o movimento de Yeshua como significativo. Após este evento, Yeshua ficou sujeito à segunda fase da investigação do Sinédrio, a fase da inquirição. Entre a realização do primeiro e o segundo milagre messiânicos, por onde quer que Yeshua fosse, um Fariseu decerto que O seguiria e eles não ficariam mais em silêncio. Por toda a parte que Jesus fosse, os Fariseus estariam sempre presentes a colocando questões e a fazendo objecções, numa tentativa de verificar ou rejeitar os Seus clamores messiânicos.

Autor: Arnold Fruchtenbaum

Tradutor: Carlos Oliveira, Portugal, 2004.

Artigo copiado de http://www.ariel.org/ff00035c.html. Infelizmente, as duas mensagens sobre os dois outros tipos de milagres realizados por Cristo e exclusivos do Messias, não estão disponíveis na Internet, e dá muito trabalho comprar o livrinho (barato) e a obter a permissão para traduzi-lo e colocá-lo na web. The complete study of “The Three Messianic Miracles” is available as Radio Manuscript #035, or also as a topical study on Cassette Tape. See our Catalog for a complete listing of all available study materials and ordering information.

Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).

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Enviado por J B Pereira em 11/01/2013
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