AMOR À VIDA - INTRODUÇÃO

QUERIDOS AMIGOS: COMEÇO, A PARTIR DE HOJE, A PUBLICAR, AQUI NO RL, O MEU NOVO LIVRO, DE GRANDE UTILIDADE A TODOS, "ELIMINE AS PREOCUPAÇÕES E VIVA FELIZ" TÍTULO PROVISÓRIO. GARANTO QUE TODOS IRÃO SE BENEFICIAR MUITO COM ESTE ESTUDO. VOU POSTAR EM CAPÍTULOS, COMO GOTAS PARA A FELICIDADE DE TODOS. AÍ VAI A INTRODUÇÃO. BOA LEITURA.

EDGARD SANTOS

ELIMINE AS PREOCUPAÇÕES E VIVA FELIZ

INTRODUÇÃO

Preocupação e felicidade não se combinam. Se descobríssemos em nossa casa um ladrão não seriam poucos os esforços que faríamos para dele nos livrarmos, convictos que somos do quão nocivo ao nosso bem estar e segurança é esse acontecimento. Deveríamos fazer o mesmo com as preocupações que rondam nossa cabeça as vinte e quatro horas do dia. Ela é um inimigo mortal, capaz de levar para o cemitério, muito antes da hora prevista os vitimados desse terrível mal. Por minha longa experiência de vida e por ter sido no passado vítima da preocupação, descobri a tempo que poderia ser realmente feliz a partir do momento em que conseguisse ludibriá-la. Não foram poucos os esforços e eles só fizeram aumentar a minha convicção de que a vida só vale a pena para os que não se deixam dominar pelas preocupações.

Há um encanto diferente daquele a que estamos acostumados quando se vive o momento presente exclusivamente, extraindo de cada segundo que passa por nós o néctar da alegria de viver. A vida só tem sentido quando saboreada. Se me perguntassem qual deve ser o objetivo principal de estar vivendo eu diria sem medo de errar: o maior objetivo da vida é livrar-se das preocupações e ser feliz de fato. Há, no entanto, um longo caminho a ser percorrido. Não se altera um estado mental da noite para o dia porque, como toda anomalia – e a preocupação não deixa de ser uma anomalia, e das mais sérias – isto requer tratamento, que não tem nada que ver com remédios ou consultas médicas, a não ser para uma orientação inicial.

A cronicidade do fenômeno preocupação atinge uma parcela exageradamente significativa da população mundial e deve ser combatida pela mudança de hábitos mentais. Àqueles acostumados aos devaneios inconsequentes e destrutivos parecerá totalmente impossível mudar esse hábito. De fato, se isto acarreta a ilusão do bem estar qualquer sugestão no sentido de uma mudança irá de encontro as suas aspirações doentias. Falar de treinamento mental para essas pessoas seria mirar num alvo tão distante quanto inaudível. Entretanto, não é a preocupação uma presa tão sutil que não possa ser desmascarada. Quando se fala em hábitos mentais dá-se a isto a conotação de um costume arraigado que já beira as fronteiras da normalidade. Não é mais visto como algo prejudicial, muito menos como um comportamento insidioso que rouba a paz verdadeira. Já vem de anos, não se sabe quando começou a fazer parte da personalidade do individuo; enfim, ele já não mais vê isto como um problema que precisa ser combatido e eliminado do seu cotidiano.

É tendência do ser humano tornar-se comodista com muita facilidade. Mudar padrões de comportamento requer, acima de tudo, vontade e decisão. Não é minha intenção iludir o leitor, levando-o a crer-se capaz de dominar as preocupações sem que um mínimo de esforço de sua parte seja empreendido. Da mesma forma que auferimos benefícios ao entregarmos o corpo à atividade, livrando-nos dos males do estresse e da inação, assim é com as preocupações. Se nos dedicarmos a isto como meta prioritária, colheremos indubitavelmente os frutos de uma vida que vale a pena ser vivida. Os males do corpo e da mente que vivem à espreita da mente desavisada e dispersa deixarão de nos incomodar. A saúde, a longevidade e a felicidade são dádivas por demais valiosas para que uma acomodação ou um desleixe evitem que façamos a nossa parte para mudar o padrão de vida sem sentido e improfícuo que permitimos que virasse rotina.

A preocupação consiste basicamente em ocupar os pensamentos com coisas que não dizem respeito à situação do momento. Nosso cérebro é uma máquina passível de ser controlada por nossa própria vontade. Acima deste, contudo, abstrata e atuante, encontra-se a mente e é ela que necessita de atenção para que as preocupações não destruam o cérebro e, por extensão, a vida. A mente é controladora de tudo. Sua abordagem neste livro será exaustivamente enfatizada. Têm-se, por falta de uma educação adequada ou de uma exagerada importância dada ao materialismo, o costume fatal de não dar à mente e a sua influência sobre a vida, o valor que ela merece. Ela não é estudo senão recente na historia da humanidade e são pouquíssimas as ciências que lhe dão exclusividade e lhe têm como estudo sério e influente. Enfatizamos por demais o cérebro, os órgãos do corpo e não faltam estudos, tratados e ciências para esmiuçar os escaninhos da vida física e suas manifestações sensoriais. Nessa corrida desenfreada em busca de conhecimentos de tudo que é visível, palpável e evidente a mente vai sendo esquecida e o homem, iludindo-se cada vez mais, esquece-se daquilo que lhe controla a vida e o destino. Não raro descobrimos dentro de nós mesmos os caminhos que levam a uma vivência mais salutar e nossa intuição vive alertando-nos das mudanças que precisamos fazer em nosso interior para alcançarmos a felicidade e a paz de espírito.

Todavia, a cegueira da alma, decorrente da corrida ao que achamos prioritário nos bloqueia para outras finalidades. Advém o cansaço e a falta de esperança de uma vida melhor. A causa de tudo isto se encontra na preocupação. Ela estressa o organismo, altera a pressão sanguínea, transforma negativamente o humor, preparando silenciosamente os órgãos do corpo para uma doença futura.

Como é próprio do ser humano despreparado – e é penoso admitir que a maioria de nós não se encontra apta a enfrentar corretamente os entraves da vida – vamos em busca dos prejuízos depois que eles se manifestam, procurando atacar os sintomas que tiram o sono e o sossego. Aí entram as drogas para remediar o irremediável quando o problema se encontra em algum lugar dentro da mente que aceitou tudo como inevitável.

Tento mostrar neste livro que as doenças, os sofrimentos e os percalços da vida não são, de forma alguma, inevitáveis e nem vêm de fora para dentro em nossa direção. A vida foi criada para que a desfrutemos intensamente, mas, em vez disso, deixamos as preocupações tomar o lugar da paz de espírito. Faço estas colocações na segunda pessoa do plural porque, como ser humano e dentro dos embates do dia a dia, também sou atacado pelas preocupações. Não foi pela sorte, mas por uma decisão, que descobri os seus efeitos nocivos sobre a mente e o corpo e, imbuído de um propósito e uma decisão mais firme ainda, comecei o processo de me livrar delas antes de ser por elas arruinado.

A perda da felicidade é um preço alto demais a pagar por algo que pode ser controlado. Se é impossível e mesmo contraproducente eliminá-las de todo, não deixar-se por elas ser dominado precisa ser objetivo primordial e não deve ser desanimador observar que o exercício será constante, mas que sua continuidade faz da preocupação não mais do que uma visita benvinda e indispensável nas horas certas em que chamamos por ela; aí passamos de escravos a dominadores das nossas própria preocupações.

Professor Edgard Santos
Enviado por Professor Edgard Santos em 29/11/2012
Reeditado em 30/12/2012
Código do texto: T4011380
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