"A REDENÇÃO DOS PECADOS"

Quero um texto que me redima com o Mundo; que me redima não dos pecados que cometi, mas dos que, tento tido a chance, não os cometi! Acho que, se os tivesse cometido, eu seria mais feliz hoje! Não falo de grandes pecados,... não, não! São pecados que, quando os praticamos, ficamos com a consciência pesada e quando não os praticamos, sentimo-nos fracassados! Sei, o leitor gostaria que eu fizesse uma lista de tais pecados, digo apenas que procure na consciência e os encontrará!

Essa sensação de incompletude que toma conta de minh’alma, a meu ver, tem ligação com os pecados não cometidos: foram experiências que a vida me proporcionou e que não as aproveitei! Pessoas há que já superaram esse estágio! Não pecam,... outras já nem veem pecados, estão iluminadas, são metas para mim que vivo em tentação! Caramba! Queria um poema que me redimisse com o Mundo, acho que me compliquei mais,... Nada de consciência pesada só porque pequei por fazer um texto politicamente incorreto! No meu caso, isso merece até comemoração... Oba, oba pequei! Não, não leitor, esse não é meu primeiro pecado, antes fosse! Mas, há pecados e pecados e, se deixei de cometer os pecados acima referidos, por... não sei porque não os cometi: excesso de escrúpulo moral? Não importa, o que ia dizer é que se não cometi esses pecados, cometi outros de outros gêneros... Quê leitor? Agora me chama de pecador? Pois com todo respeito, digo que você também é um grande pecador. Salvo as honrosas e valiosas exceções, as quais registro aqui (sem ironia) meu sincero respeito; os demais seres humanos somos todos pecadores. Aqui posso até citar alguns gêneros de pecados, por exemplo: pecamos por desperdício, mau uso, abuso; por desonestidade, orgulho, maldade,... Só para citar os principais “pecados nossos de cada dia!” Penso que a falta de coragem ante a vida e seus problemas também é um pecado; todavia, às vezes, as coisas ficam tão difíceis e sofridas, tão doloridas que, ante o “Olho vivo da Suma Justiça” deve ser compreensível chorar, gemer e espernear de dor e revolta (que é falta de uma compreensão mais ampla das finalidades da vida), mas, aqui, somente cada pessoa é capaz de saber o peso de sua cruz e desrespeitar a dor do próximo é, no mínimo, uma demonstração de insensibilidade, senão for um pecado abominável. Contudo, minha proposta inicial de escrever um texto que me redimisse com o Mundo dos meus pecados não cometidos, vai ficar para outra oportunidade, neste texto, descambei a falar dos pecados (que são desafios de superação e aprendizado para a natureza humana),... inclusive, acho que se pecamos, pecamos contra nós mesmos, porque, Deus não se deixa atingir por nossas fraquezas. E, como diz o ditado: “Errando é que se aprende.” Como pecar é errar, vamos aprendendo rumo a nossa Imortalidade.

Manoel de Almeida
Enviado por Manoel de Almeida em 22/11/2012
Código do texto: T3999121
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