VERDADE É O QUE FUNCIONA
“ Nenhuma crença é verdadeira ou falsa; crenças são úteis ou inúteis.”
Robert Dilts- A Estrutura da Genialidade, II
Que importa se você acredita que passar por baixo de uma escada dá azar? Aliás, para o que serve uma crença dessas? Alguém pode dizer que se trata de uma superstição, mas outra pessoa, mais precavida poderá dizer que não é, pois quem passa embaixo de uma escada sempre corre o risco de que alguma coisa caia na sua cabeça.
Toda crença é, ou já foi útil em determinado momento. Por isso nenhuma crença é fruto de ignorância, pois para quem acreditou nela, certamente ela trouxe algum benefício em algum momento da sua vida. O nosso sistema neurológico não admite nada que não lhe “pareça” útil.
Gato preto passando na nossa frente dá azar? Muita gente jura que sim, outros dizem que é idiotice. Mas quem gerou essa crença certamente tinha uma razão para isso. De alguma forma ele teve alguma experiência ruim com um gato negro e cristalizou essa experiência em forma de uma crença e depois a implantou na mente das pessoas mais suscetíveis a serem “programadas”. A lenda do gato preto que dá azar foi cunhada na idade média, quando esse tipo de animal era utilizado pelas bruxas como símbolo catalisador de influxos malignos. As bruxas costumavam catalisar no bichano, como se ele fosse um espécie de ímã, os malefícios que desejavam aos desafetos. E depois colocavam o bichano "batizado" para invadir o “espaço vital” do inimigo (todo mundo tem um espaço vital, que é do tamanho do seu corpo etérico), para nele espalhar os malefícios. Não é lenda não. Essa espécie de “receita”de bruxartia, com algumas variantes, consta até do famoso livro de São Cipriano.
Mas voltando às crenças, uma coisa é certa. Nós somos aquilo que acreditamos. Crenças são pressupostos que admitimos como verdades incontestes. Geralmente são “programas” induzidos pela cultura em que somos educados. Pessoas significativas para nós, como pais, professores, ídolos, líderes, heróis, gente que a gente admira, são verdadeiros induzidores de crenças. Quem nunca se sentiu “culpado” por desprezar algo que o pai, a mãe, o padre, o pastor, o ser amado nos disse? Por mais independentes que pensemos ser, sempre fica aquele rastro de dúvida: “ e se for verdade?”.
No entanto, se nos dedicássemos a passar pelo crivo da lógica a maioria das nossas crenças, poucas delas receberiam o rótulo de verdades incontestes. Mas com certeza veríamos que muitas delas, ao invés de nos tornar mais competentes, são fontes de limitação. Estas últimas são aquelas que nos induzem fobias, temores sem causas lógicas, timidez mórbida, manias, etc. Essas crenças podem e devem ser desafiadas, porque limitam a nossa capacidade e a nossa competência para encontrar respostas eficientes para os desafios da vida.
Eis algumas “crenças-programas” que você pode ter instalado inconscientemente. Se isso aconteceu, talvez seja a hora de desafiá-las.
A idade e a doença andam juntas. Não há como escapar disso.
É fácil engordar. Difícil é emagrecer.
Não é possível fazer certo sem errar primeiro.
É preciso mostrar autoridade para obter respeito.
Só com muito dinheiro é possível ser feliz.
É impossível viver só fazendo coisas que a gente gosta.
Obesidade é hereditária. Todo mundo é gordo na minha família.
Deixar de responder as ofensas é sinal de fraqueza.
É triste ver um homem chorar em público.
Infidelidade é um atributo de masculinidade.
Quem para de fumar sempre engorda.
É de pequeno que se torce o pepino.
Se eu pedir alguma coisa para alguém pensarão que eu sou carente.
Hoje em dia já não se pode confiar em mais ninguém.
Eu sempre escolho o parceiro (a) errado.
Já estou muito velho para começar uma vida nova.
Se eu não fizer o que os outros querem não serei aceito por eles.
Meus pais sempre gostaram mais do meu irmão (ã) do que de mim.
Não existe verdadeira amizade; só convergência de interesses.
Fico inibido na presença de pessoas mais cultas do que eu.
Muita gente olhando para mim me intimida.
Não sou capaz de falar em público. Vão me achar ridículo (a).
Á noite todos os gatos são pardos.
É impossível mudar de hábito depois de certa idade.
Se não aceitam minhas idéias é porque não gostam de mim.
Eu nasci assim. É impossível mudar.
Todas as pessoas têm um destino. Não se pode fugir dele.
Quem não arrisca não petisca.
Muitas crenças são instaladas através de ditados e expressões populares. Tome cuidado quando ouvir um deles. Não deixe que eles entrem em seu sistema neurológico como verdades incontestes. Pergunte-se sempre que bem lhe fará se você acreditar nisso ou não. Em que pressupostos se fundamentam. Por isso repetimos: nenhuma crença é verdadeira ou falsa. Elas são úteis ou inúteis. Você não precisa acreditar em nada do que lhe dizem: teste, veja se funciona, se serve aos seus propósitos. Desafiar velhas e inúteis crenças não é privilégio dos ousados; é a garantia da evolução. A verdade é uma coisa que funciona.
“ Nenhuma crença é verdadeira ou falsa; crenças são úteis ou inúteis.”
Robert Dilts- A Estrutura da Genialidade, II
Que importa se você acredita que passar por baixo de uma escada dá azar? Aliás, para o que serve uma crença dessas? Alguém pode dizer que se trata de uma superstição, mas outra pessoa, mais precavida poderá dizer que não é, pois quem passa embaixo de uma escada sempre corre o risco de que alguma coisa caia na sua cabeça.
Toda crença é, ou já foi útil em determinado momento. Por isso nenhuma crença é fruto de ignorância, pois para quem acreditou nela, certamente ela trouxe algum benefício em algum momento da sua vida. O nosso sistema neurológico não admite nada que não lhe “pareça” útil.
Gato preto passando na nossa frente dá azar? Muita gente jura que sim, outros dizem que é idiotice. Mas quem gerou essa crença certamente tinha uma razão para isso. De alguma forma ele teve alguma experiência ruim com um gato negro e cristalizou essa experiência em forma de uma crença e depois a implantou na mente das pessoas mais suscetíveis a serem “programadas”. A lenda do gato preto que dá azar foi cunhada na idade média, quando esse tipo de animal era utilizado pelas bruxas como símbolo catalisador de influxos malignos. As bruxas costumavam catalisar no bichano, como se ele fosse um espécie de ímã, os malefícios que desejavam aos desafetos. E depois colocavam o bichano "batizado" para invadir o “espaço vital” do inimigo (todo mundo tem um espaço vital, que é do tamanho do seu corpo etérico), para nele espalhar os malefícios. Não é lenda não. Essa espécie de “receita”de bruxartia, com algumas variantes, consta até do famoso livro de São Cipriano.
Mas voltando às crenças, uma coisa é certa. Nós somos aquilo que acreditamos. Crenças são pressupostos que admitimos como verdades incontestes. Geralmente são “programas” induzidos pela cultura em que somos educados. Pessoas significativas para nós, como pais, professores, ídolos, líderes, heróis, gente que a gente admira, são verdadeiros induzidores de crenças. Quem nunca se sentiu “culpado” por desprezar algo que o pai, a mãe, o padre, o pastor, o ser amado nos disse? Por mais independentes que pensemos ser, sempre fica aquele rastro de dúvida: “ e se for verdade?”.
No entanto, se nos dedicássemos a passar pelo crivo da lógica a maioria das nossas crenças, poucas delas receberiam o rótulo de verdades incontestes. Mas com certeza veríamos que muitas delas, ao invés de nos tornar mais competentes, são fontes de limitação. Estas últimas são aquelas que nos induzem fobias, temores sem causas lógicas, timidez mórbida, manias, etc. Essas crenças podem e devem ser desafiadas, porque limitam a nossa capacidade e a nossa competência para encontrar respostas eficientes para os desafios da vida.
Eis algumas “crenças-programas” que você pode ter instalado inconscientemente. Se isso aconteceu, talvez seja a hora de desafiá-las.
A idade e a doença andam juntas. Não há como escapar disso.
É fácil engordar. Difícil é emagrecer.
Não é possível fazer certo sem errar primeiro.
É preciso mostrar autoridade para obter respeito.
Só com muito dinheiro é possível ser feliz.
É impossível viver só fazendo coisas que a gente gosta.
Obesidade é hereditária. Todo mundo é gordo na minha família.
Deixar de responder as ofensas é sinal de fraqueza.
É triste ver um homem chorar em público.
Infidelidade é um atributo de masculinidade.
Quem para de fumar sempre engorda.
É de pequeno que se torce o pepino.
Se eu pedir alguma coisa para alguém pensarão que eu sou carente.
Hoje em dia já não se pode confiar em mais ninguém.
Eu sempre escolho o parceiro (a) errado.
Já estou muito velho para começar uma vida nova.
Se eu não fizer o que os outros querem não serei aceito por eles.
Meus pais sempre gostaram mais do meu irmão (ã) do que de mim.
Não existe verdadeira amizade; só convergência de interesses.
Fico inibido na presença de pessoas mais cultas do que eu.
Muita gente olhando para mim me intimida.
Não sou capaz de falar em público. Vão me achar ridículo (a).
Á noite todos os gatos são pardos.
É impossível mudar de hábito depois de certa idade.
Se não aceitam minhas idéias é porque não gostam de mim.
Eu nasci assim. É impossível mudar.
Todas as pessoas têm um destino. Não se pode fugir dele.
Quem não arrisca não petisca.
Muitas crenças são instaladas através de ditados e expressões populares. Tome cuidado quando ouvir um deles. Não deixe que eles entrem em seu sistema neurológico como verdades incontestes. Pergunte-se sempre que bem lhe fará se você acreditar nisso ou não. Em que pressupostos se fundamentam. Por isso repetimos: nenhuma crença é verdadeira ou falsa. Elas são úteis ou inúteis. Você não precisa acreditar em nada do que lhe dizem: teste, veja se funciona, se serve aos seus propósitos. Desafiar velhas e inúteis crenças não é privilégio dos ousados; é a garantia da evolução. A verdade é uma coisa que funciona.