Criança de Oz
Dormir é como desaparecer. Sem fumaça, só na ponta dos pés. Rodeando, rodeando, fazendo-se ser soprado e sonhando o que é dos outros, como realidade que avista.
Há meninos que descobrem os pés para descobrirem o frio, e então, saberem que não há paz que os faça quentes. Tem também outros, para os quais assobiam os passarinhos, que moram em casinhas felizes e de doce.
Verdadeiramente, só há um trem que vai à Terra do Nunca. E a fumacinha dos seus vagões se perde, como se nunca tivesse havido nem João nem Maria.