Rascunhos de um Diário 2
A vida é feita de escolhas. E dentre todas as possibilidades de escolha que eu tive e venho tendo, preferi escolher aquelas que me parecem ser mais justas comigo e condizentes com meu estilo de vida. Sem disfarces, sem mascaras. Sem me submeter a padrões impostos pelas pessoas. Sem me submeter aos seus sentimentalismos exacerbados e fingidos de última hora. Sentimentalismo barato. Sem me submeter a preços, a rótulos. Se me submeter às mentiras maquiadas de verdades. Nunca curti essa coisa de mudar por mudar, para agradar alguém que não me aceita do jeito que sou. Não viverei negando minha essência só pq falam que não há espaço para mim em suas vidas, que preciso me adequar aos seu parâmetros sem que estes sejam condizentes com os meus. Estou disposto a mudanças, mas só se estas forem acarretadas de motivos nobres, justos e condizentes comigo. Aprendi que nem sempre o problema sou eu e portanto passei a me julgar inocente perante os tribunais que a vida me apresenta. Não carrego mais as sentenças de um juri corrompido pela mentira e ganância. Não me deixo levar. Ser sincero, ser amigo, ser transparente com as pessoas, mas sobretudo com você mesmo, nem sempre é fácil. Ainda mais quando se trata de um mundo onde mentir parece ganho e o egocentrismo tem tomando conta em nós de tantos outro sentimentos mais nobres, mais digno e desconfio até que mais justos. Mentir virou rotina. Brincar com os sentimentos virou parque de diversão. E a vida parece mais um circo. Uma verdadeira palhaçada! Mas acredito que este caminho de verdades, de escolhas seja o certo. Precisamos direcionar os nossos passos para um caminho mais humano, mais justo, mais digno ainda que estejamos ao longo dele à mercê de pessoas vazias.