LÍNGUA PORTUGUESA, LÍNGUA BURRA
LÍNGUA PORTUGUESA: LÍNGUA BURRA
Comentários e Exemplos
A lingüística é a ciência que estuda a linguagem. A semântica estuda o significado da palavra e explica-nos a sua origem e as variações do seu significado.
Partindo daí, seria necessário que o brasileiro tivesse um grande conhecimento da língua pátria para que não errasse tanto.
A grande falha vem das escolas de 1º grau, onde o aluno ingressa cheio de vícios e erros aprendidos no ambiente familiar.
Na escola, além desse erros, a criança assimila a linguagem dos seus coleguinhas, como também os erros de sua professorinha. Pois no Brasil, todos falam mal o nosso idioma. Falam mal e escrevem pior.
Existem erros que chegam a doer nos nossos ouvidos, a exemplo do emprego dos verbos, tanto no infinito quanto pior em outros tempos, pois o brasileiro não concorda bem. Nem com o governo, nem com o verbo, nem consigo mesmo.
Os verbos suar e soar são empregados de forma a fazer o SUOR virar sino ou campainha, podendo ser ouvido, enquanto o SOM pode ser sentido pelo olfato. Os verbos ver e vir, são por demais confundidos, a ponto de alguém que venha numa direção, mude de itinerário com medo de ser visto.
O homem privilegiado (e não previlegiado como até doutores costumam dizer) é aquele que tem o mínimo conhecimento da língua, ou porque tenha aprendido no ambiente familiar e posteriormente, na escola tenha sido agraciado com uma boa professora.
Conhecimentos do Latim - língua morta, ajudam a assimilar a semântica e aperfeiçoar a lingüística. O meio, entretanto, é de grande importância na formação cultural do indivíduo.
Importante pois que o rol de amizades na infância e na adolescência empurre os indivíduos para frente, na medida em que neste meio ambiente convivam crianças e adolescentes de características assemelhadas.
Somos, muitas vezes forçados a ouvir, em tom de queixas, frases inteiras pronunciadas de forma a assassinar a vemácula e fazer chorar a gramática - A situação está ou `tá pecuária´ (ao invés de precária).
Acabo de receber um `checo luminal´ (em vez de cheque nominal), -Aquele home (homem) - É um papagalho veio (papagaio velho).
- Cuma? Esta é a forma como o prefeito Fernando Gomes, de Itabuna, notabilizou-se no anedotário político - Passou a ser conhecido como Fernando Cuma.
Outro personagem conhecidíssimo costuma dizer das pessoas que ele não gosta: Fulano é um babyloide (debiloide).
O ex-prefeito de Salvador, Fernando José, quando comentava futebol no Lance Livre da TV Itapoan, referindo-se a um ato de dirigente de clube assim afirmou em Latim, assassinando a língua mater, que desta forma, morre diariamente na boca dos menos avisados - `em dubel, pro reu´, quando o certo seria in dubio pro reu, cuja tradução é: em dúvida, a favor do réu.
Como seria melhor que as pessoas de bom senso procurassem substituir as palavras e até as frases, quando em dúvida sobre um termo que pudesse vir a prejudicar o todo ou parte do seu texto ou do seu discurso.