INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA EM http://www.clickideia.com.br/portal/mostrarConteudo.php?idPagina=19220

OLÁ, MEU ALUNO E MINHA ALUNA DOS 2ºs ANSO A e B e os dos 3ºs ANOSA e B.

Ao clikideia e Recanto das letras, sejam bem-vindos. Boa leitura!

“CONHECEI A VERDADE E ELA VOS LIBERTARÁ!” Disse Jesus - o FILHO DO DEUS VIVO, o maior pensador e líder de seu povo, o profeta de Israel e fundador da Igreja.

Professor e mestre João Bosco

INTRODUÇAO À SOCIOLOGIA

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"Nenhum homem é uma ilha". Esta frase, escrita por um poeta no século XVI, serve para ilustrar uma realidade com a qual nos deparamos diariamente: a de que o homem não vive sozinho, mas interage a todo instante com outros homens, e neste processo acaba criando todo um universo próprio onde a família, costumes, instituições e valores têm um lugar fundamental. Mas como a vida social, responsável pela criação de todo este universo do homem, acaba por afetar, causar mudanças, trazer muitas vezes problemas a este mesmo homem, e aos grupos nos quais convive? Há muito tempo o pensamento humano se interessa pelos fenômenos que ocorrem quando os indivíduos se encontram em grupos, e pelos processos que acabam resultando desta convivência. A Sociologia é uma ciência que nasceu no século XIX e que busca entender melhor a forma como organizamos e controlamos estas nossas diversas formas de viver em grupo.

Afinal, o que faz um sociólogo?

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É fácil imaginarmos um médico no hospital, um engenheiro trabalhando, um químico ou biólogo no laboratório ou um fisioterapeuta.

Mas como o profissional da sociologia se encaixa no mercado de trabalho? Como o sociólogo ganha a vida? Vamos acabar com o mistério e descobrir a importância da atuação deste especialista.

Claude Lévi-Strauss na Amazônia: pesquisa científica em 1934

Pesquisa Científica

Encontraremos muitos sociólogos trabalhando com pesquisa científica.

Não nos espanta a imagem do sociólogo buscando informações, realizando pesquisas, produzindo conhecimento testado, verificado e organizado acerca de diversos assuntos.

Mas logo surgirá a pergunta numa sala de aula: "Quem o emprega?", "Quem paga seu salário?"

A pesquisa científica em qualquer ramo profissional é patrocinada por diversas instituições que têm interesse no conhecimento que será adquirido. Com a sociologia não é diferente.

Lévi Strauss agora se dedica à produção literária

Instituições como universidades, órgãos governamentais, fundações ou grandes empresas são exemplos de empregadores freqüentes do trabalho de um sociólogo.

A bolsa pesquisa é comum em universidades, quando órgãos de pesquisa pagam um valor mensal ao estudioso para que determinado projeto pré-aprovado seja realizado.

Além disso, várias decisões que precisam ser tomadas por uma fundação, órgão do governo ou empresa dependem de maiores informações e maior número de dados para evitar a escolha de um rumo equivocado, que pode trazer más conseqüências. E, invariavelmente, estas decisões envolvem fatores sociais, grupos sociais ou conseqüências sociais. Neste caso, os responsáveis por estas decisões também optarão pelo emprego de um sociólogo.

Para saber mais sobre o que faz um sociólogo siga por aqui.

Pertencer ou não pertencer a um conjunto pode parecer uma questão matemática. Mas é no nosso convívio social que sentiremos o quanto esta noção está próxima de nós.

Há grupos aos quais pertencemos e outros dos quais não fazemos parte. Os grupos nos quais estamos incluídos vamos chamar de grupos pessoais. Pertencemos a vários deles: nossa família, um grupo de amigos do trabalho, grupo de dieta, pessoas da minha raça, do meu sexo, do meu país.

Em cada grupo haverá interesses em comum, afinidades, compatibilidades.

Quando nos encontramos com alguém de fora de nossos grupos pessoais, rapidamente nos interessamos pelas diferenças, promovendo as características de nosso grupo pessoal ou apreciando as do outro ao qual não pertencemos.

É muito comum, por exemplo, termos em nossos grupos pessoais piadas que fora deles não fazem sentido. Assim, uma pessoa de fora poderá se sentir excluída ou deslocada quando não entender a graça, pois não terá as mesmas referências.

Assim também ocorrerá com as referências de um sexo para o outro, de uma religião para outra, de um estado para outro. Os grupos dos quais não fazemos parte chamamos de grupos externos.

A inclusão ou exclusão em um grupo social pode muitas vezes ser dramática, por exemplo, quando queremos desesperadamente pertencer a um grupo externo ou passamos por situações constrangedoras como no caso das piadas.

O ensino supletivo é um forte exemplo de como pertencer ao grupo dos que sabem ler, escrever e efetuar operações matemáticas é uma importante questão de inclusão social.

Esses são códigos necessários para fazer parte do grupo que pode ler o jornal, escrever uma carta, anotar um recado ou telefone, conferir o troco. Mais ainda, estudar é fazer parte de um grupo que está cada vez mais apto a fazer parte de outros grupos.

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David Émile Durkheim é considerado, juntamente com Max Weber e Karl Marx, um dos fundadores da sociologia. Francês, nasceu em Épinal, a 15 de abril de 1858 e morreu em Paris, no dia 15 de novembro de 1917.

Émile Durkheim

Durkheim descendia de uma família pobre (só conseguiu concluir seus estudos devido ao apoio de amigos) e judia - seu pai, avô e bisavô foram rabinos. Apesar de toda essa tradição, não seguiu o mesmo caminho. Aos 21 anos (1879), Durkheim ingressou na vidaacadêmica, matriculando-se em Filosofia na Escola Normal Superior (École Normale Supérieure), que concluiu em 1882. Em 1885, foi estudar na Alemanha e, em 1887, retornou à França, para assumir a primeira cátedra de Sociologia criada na França, na Universidade de Bordéus. Lá, ficou até 1902, quando foi convidado a lecionar Sociologia e Pedagogia na Sorbonne.

Uma das grandes contribuições deixadas por Durkheim foi a fundação da revista “L’Année Sociologique”. Esse periódico, juntamente com suas pesquisas e suas publicações, ajudou a gravar seu nome na história da Sociologia. Dentre os principais “aspectos sociais” estudados por Durkheim, podemos citar a questão da "Consciência Coletiva" e da “socialização” do homem, assim como o conceito de “fato social” - que, segundo ele, deveria ser o verdadeiro objeto de estudo da Sociologia – o de “Instituição social” e o de “Anomia”.

Durkheim

Outro campo que mereceu sua atenção e rendeu grande distinção a Durkheim foi sua tentativa de definição metodológicapara o estudo da Sociologia – cujo resultado foi publicado no livro “As regras do Método Sociológico”. A partir daí, Durkheim passa a estudar temas como o suicídio (pelo qual é muito lembrado), a educação e a religião.

Para Durkheim, cabia ao sociólogo estudar, entender e ajudar a sociedade. O importante, para ele, era que o homem, o sujeito, sentisse-se parte do todo e percebesse a sociedade e a sua importância, de forma “orgânica” e interiorizada, e não como algo meramente mecânico. Dentre suas principais obras publicadas, estão:

Atividade Interativa

• A divisão do trabalho social (1893)

• As regras do método sociológico (1895)

• O suicídio (1897)

• A educação moral (1902)

• As formas elementares da vida religiosa (1912)

• Lições de Sociologia (1912)

Karl Marx, ou Karl Heinrich Marx, é o terceiro do trio de pensadores considerados como “fundadores da Sociologia”. Ele nasceu em Trier, na Alemanha, no dia 05 de maio de 1818, no seio de uma família de classe média. Sua mãe, Henriette Pressburg, era judia de origem holandesa e seu pai, Hirschel Marx, um advogado que se converteu ao cristianismo devido a pressões da época.

Com 17 anos, ou seja, em 1835, Marx ingressou na Universidade de Bonn para estudar Direito e, no ano seguinte, transferiu-se para a Universidade de Berlim, local que foi decisivo para o desenrolar da sua história e do seu pensamento. Foi lá que conheceu as ideias de Hegel, o que fez com que seus pensamentos se voltassem para a Filosofia. Em 1841, terminou o doutorado e, nesse mesmo ano, concebeu a ideia de um sistema que combinasse o materialismo de Feuerbach com a dialética idealista de Hegel.

Karl Marx e sua esposa, Jenny von Westphalen

Marx pode ser considerado, sob vários pontos de vista, o mais “radical” dos estudiosos que nos influenciaram. Uma prova disso é que, já em 1842, Marx estava impedido de seguir uma carreiraacadêmica e trabalhava como redator-chefe na “Gazeta Renana”. Em 1843, o jornal foi fechado pelos censores do governo prussiano e Marx se viu obrigado a emigrar para a França. Nesse mesmo ano, casa-se com Jenny von Westphalen e, desse casamento, nasceram cinco filhos: Franziska, Edgar, Eleanor, Laura e Guido. Em 1848, com a Revolução e o exílio que se seguiu a ela, Marx foi obrigado a abandonar o jornalismo na Alemanha e tentar ganhar a vida na Inglaterra.

Durante a maior parte da sua vida adulta, Marx sustentou-se através do que conseguia ganhar com a publicação ocasional de artigos em jornais alemães e estadunidenses, além do auxílio financeiro que recebia de seu amigo e principal colaborador, Friedrich Engels. Ele também tentou angariar rendas, publicando livros que analisassem fatos históricos recentes, tais como "O 18 Brumário de Luís Bonaparte ", mas obteve pouco retorno com isso. Aliás, Marx é mais conhecido como economista do que como sociólogo!

Karl Marx morreu no dia 14 de março de 1883, em Londres, na Inglaterra. Nessa época, Engels reuniu toda a documentação deixada por Marx e atualizou sua publicação mais famosa, "O Capital". Ironicamente, embora Marx tenha sido ignorado por praticamente todos os estudiosos acadêmicos de sua época, ele é um dos pensadores que mais influenciaram a história e o pensamento moderno. Dentre as suas principais obras, destacam-se:

Atividade Interativa

• A questão judaica (1843)

• Manuscritos econômico-filosóficos, 1844 (publicados apenas em 1930);

• Teses sobre Feuerbach (1845, publicado póstumamente)

• Contribuição para a Crítica da Economia Política (1859)

• A Sagrada Família (Die heilige Familie), 1845;

• A Ideologia Alemã (Die deutsche Ideologie), 1845-46;

• Manifesto do Partido Comunista (Manifest der Kommunistischen Partei), 1848;

• Trabalho assalariado e Capital, 1849;

• O 18 Brumário de Luís Bonaparte (Napoleão III Luís Bonaparte) - publicado em 1852 em jornais e em 1869 como livro;

• Estatutos Gerais da Asociação Internacional dos Trabalhadores (1864)

• Salário, preço e lucro (1865)

• O Capital (Das Kapital) - Livro I, publicado em 1867; Livros II e III, publicado postumamente por Engels. Outros textos foram publicados por Karl Kautsky

Emil Maximillian Weber nasceu no ano de 1864 em Erfurt, Alemanha, falecendo no mesmo país, na cidade Munique, em 1920.

Tendo como origem uma família da alta classe média, Weber encontrou em sua casa uma atmosfera intelectualmente estimulante.

Seu pai, que também se chamava Max Webber, era um conhecido advogado que o orientou desde cedo para os estudos das ciências humanas.

Recebeu excelente educação secundária em línguas, história e literatura clássica. Em 1882, começou os estudos superiores em Heidelberg; continuando-os em Göttingen e Berlim, em cujas universidades dedicou-se simultaneamente à economia, à história, à filosofia e ao direito.

Concluído o curso, trabalhou na Universidade de Berlim, na qual exercia o cargo de livre-docente, sendo ao mesmo tempo assessor do governo alemão. Em 1893, casou-se e, no ano seguinte, tornou-se professor de economia na Universidade de Freiburg. Tranferiu-se desta instituição para Heidelberg, em 1896.

Dois anos depois, sofreu graves perturbações nervosas que o forçaram a abandonar os trabalhos docentes. Retornou ao trabalho somente no ano 1903, na qualidade de co-editor do Arquivo de Ciências Sociais (Archiv tür Sozialwissenschatt), publicação essencial para o desenvolvimento dos estudos sociológicos na Alemanha.

Deste então Weber se dedicou apenas à aplicação de aulas particulares, a não ser em raras ocasiões, em que proferiu conferências nas universidades de Viena e Munique, fatos ocorridos nos anos que antecederam a sua morte, ocorrida por conta de uma pneumonia, em 1920.

O autor é considerado, ao lado de Karl Marx, Vilfredo Pareto e Emile Durkheim, um dos modernos fundadores da Sociologia.

Suas principais obras são:

- A ética protestante e o espírito do capitalismo (1903)

- História da agricultura romana

- Sociologia da comunidade

- A ciência como vocação e a política como vocação - Duas lições que se publicam em conjunto.

- A revolução russa

- A religião da China: Confucionismo e Taoísmo

- Economia e sociedade (obra póstuma)

Etnocentrismo

Analise um mapa-mundi. Quando reproduzimos os continentes e os oceanos em um papel, estamos, por motivos práticos, tornando plano o que na verdade é redondo.

Porém, busque mapas-mundi em diversos livros diferentes e ao centro do mapa sempre veremos a Europa.

O que importa é que possamos localizar todas as partes do mundo, certo? Mas se a Terra é redonda, não podemos ter qualquer parte do mundo ao centro?

Acontece que os primeiros a se aventurarem pelos oceanos para descobrir o resto do mundo foram os europeus, em particular Portugal e Espanha. Esses países, tendo como ponto de partida os seus reinos, foram situando as terras que passavam a ser conhecidas através das navegações. Por isso, até hoje a Europa é a referência central em qualquer mapa.

Mas onde quero chegar? O que pretendo ilustrar com esta breve história cartográfica é o ato de observar os outros a partir de um ponto de referência: o nosso.

Tudo o que não faz parte do mundo que nos cerca é estranho, exótico, bom ou ruim, a partir da comparação com nossas próprias características e valores.

A esta forma de ver o mundo é que damos o nome de etnocentrismo. Baseados em nossas próprias experiências e referências passamos a classificar, julgar e medir os outros.

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ÉTICA E GRUPOS SOCIAIS

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O que é importante perceber é que o nosso olhar é viciado. Isto significa que assimilamos o que vemos ou ouvimos a partir da forma como fomos criados, como somos fisicamente, que valores nos foram ensinados, ou seja, a partir da nossa cultura.

Dentre todos os processos sociais que eventualmente podem ocorrer entre pessoas e grupos, dois se destacam por dominarem uma discussão ética.

Por ilustrarem situações opostas e se apresentarem em processos de socialização não somente em humanos, a cooperação e o conflito ganharam páginas onde se tentou demonstrar, e ainda se tenta, qual deles é o processo que serve de principal guia das interações sociais.

Vamos agora ver os argumentos que analisam e defendem cada um dos lados.

Darwin: biologia e sociologia

No que diz respeito ao conflito, seus defensores se apóiam basicamente nas idéias de Darwin e em alguns filósofos modernos, por exemplo, Hobbes e Nietzsche.

Para estes pensadores, a vida é uma incessante batalha onde a sobrevivência é o destino do mais forte.

Partindo desta premissa, o conflito entre os seres é aquilo que rege a história, que faz o homem se desenvolver e o que permite aos animais mais fortes se perpetuarem no tempo.

Assim, teríamos seres cada vez mais fortes e mais adaptados ao mundo, seres que sobreviveriam de modo mais fácil. Importante dizer que, para este grupo, o homem já é deste modo por natureza.

Do outro lado, estão aqueles que são a favor da cooperação. Para tanto, usam também exemplos da biologia. Imaginam a cooperação existente entre, por exemplo, formigas e abelhas, e o quanto este viver conjuntamente favorece a perpetuação da espécie.

Trabalho cooperado

Tais autores transferem estas experiências da biologia para o mundo do homem, a fim de provar que, numa sociedade cooperativa, um maior número de homens sobreviveria.

Assim, através das necessidades impostas pela sobrevivência, os grupos ou indivíduos que trabalhassem de forma conjunta conseguiriam mais vantagens do que aqueles que se debatem entre si.

Mais importante do que a força de um ou o comando seria então a ajuda mútua. Sociedades que assim agissem, tenderiam a se perpetuar e este seria o modo certo de interagir.

Tal discussão está aberta e se reflete em outros campos como a política e a economia. Não há dificuldade em ligar, neste último campo, as idéias do primeiro grupo a um capitalismo (onde o importante é a liberdade) e as do segundo a um socialismo (onde o importante é a igualdade), por exemplo.

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ATIVIDADE

Um texto deverá ser produzido por grupos de 3 a 5 alunos, e este poderá ser publicado no Blog do Professor.

Enviar para joseboscolpp@bol.com.br

Coloque no e-mail seu nome e o motivo ou a matéria escolar que você faz e sua turma.

Agradecido,

Prof. João Bosco