Notas sobre o Progresso Eleitoral

O comportamento eleitoral brasileiro, ainda é tido como um processo

em longa metamorfose. Isso se deve a conjuntura histórica da coação,

e do assistencialismo, onde as garantias sociais eram alcançadas, através de um pacto entre uma elite promissora e uma população quase em sua totalidade ruralizada, miscigenada e desqualificada. O progresso sempre foi gerido de fora pra dentro, onde o modelo de ndustrialização, organização e controle social, era importado de bases sócio-econômicas norte-americanas, porém o comportamento eleitoral, obedeceu

a características singularmente brasileiras. Exemplificando; os projetos partidários sempre se confundiram com os projetos sociais. Da mesma forma as propostas socias eram tidas como propostas partidárias.

E os que buscavam um, faziam todo o caminho oposto, em direção a outro. Fora as entidades corruptas que sempre omitiram a realidade social, e utilizaram-se da sinergia entre o interesse privado, e o interesse público. Dessas peculiaridades podemos concluir que não existe político de araque! Nem cidadãos de araque, o que existe de fato é um pacto legítimo em que, a mentira é o elemento de coexão, e sustentação, do espetáculo, e a verdade o elemento de ilusão e condução, onde o compromisso entre os enganados, e os corruptores se eternaliza, praticamente.

A ferramenta, disso é o VOTO, talvez esteja na hora,

de mudarmos a forma, de usa-lo!!

Rio de Janeiro, 29 de julho de 2012.

Márcio Diniz
Enviado por Márcio Diniz em 29/07/2012
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