Para o Dia Do Rock
Em 13 de julho comemora-se o Dia Mundial Do Rock. Você conhece essa história?
Sim, tem algo relacionado com a atitude de protestar contra determinado fato, entretanto, esqueça a imagem daquele bando de cabeludos querendo chamar a atenção para a paz e o amor livre.
Nessa mesma data, só que no ano de 1985, o músico ativista das causas sociais Bob Geldof organizou o Live Aid, um mega concerto realizado simultaneamente em Londres (Inglaterra) e na Filadélfia (EUA).
Participaram do projeto grandes nomes do rock e do pop da época _ alguns em atividade até hoje _ como The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Colins (que se apresentou nas duas cidades) Eric Clapton e Black Sabbath.
O principal objetivo dos shows era arrecadar dinheiro para combater a fome na Etiópia.
O evento foi transmitido ao vivo pela BBC para diversos países e
expôs para o mundo toda a miséria de parte do continente africano.
Vinte anos depois (2005) Bob Geldof e Bono Vox _ vocalista da banda U2 _ organizaram o Live 8 com maior estrutura e shows distribuídos entre mais cidades. O objetivo desta vez era pressionar os líderes do G8 para que a dívida externa dos países mais pobres fosse perdoada.
No Live 8 o Pink Floyd voltou a se reunir para tocar depois de 20 anos de separação.
Como todo mundo sabe o rock até hoje não logrou acabar com a fome no mundo. Tampouco conseguiu que os ricos perdoassem a dívida dos pobres, não obstante o empenho de líderes carismáticos como Bono. Mas convenhamos, seria exigir demais de um ritmo que fora feito apenas para curtir e balançar o esqueleto, porque no fundo não existe essa de “rock social”, baby.
Não, nenhum roqueiro que se preze está obrigado a evocar o velho espírito de protesto dos anos 60s e 70s; todavia, ainda é necessário ter uma boa dose de talento.
O rock deve ser para sempre uma ousadia criativa, experimentação e, sobretudo, uma intensa viagem musical.