Comunismo: Psicopatologia Social na América Latina

Comunismo: Psicopatologia Social na América Latina.

1 - Introdução:

Embora o título pareça incoerente, após estudos e análises reais, além da busca por definições variadas, chega-se à conclusão de que o comunismo, atualmente, é uma psicopatologia de cunho social.

Patologia porque pode ser considerada uma doença. ‘Psico’, por se tratar de uma doença psicológica. Social, porque parte de imagens e arquétipos clássicos do inconsciente coletivo, além de ter uma relação direta com fatos históricos recentes.

Esta patologia não é de certo tão fácil de ser definida. As variações são comuns entre as pessoas que sofrem desta doença, tornando a análise mais complexa e trazendo a necessidade de mais respostas e fundamentação. O que se pode comprovar, a partir destes estudos que serão apresentados, é que há uma relação direta entre o comunismo e o reflexo condicionado, bem como existe relação do mesmo com comportamentos alucinados e desconexos.

O objetivo desta obra é alertar as pessoas para um perigo que elas mesmas podem sofrer, seja com seus familiares próximos ou com amigos, e também alertar as autoridades para que enfoquem mais nessa questão que tem sido negligenciada ao longo das últimas décadas, embora seja nítida a existência do problema há muito tempo.

2 - Definições:

2.1 - Patologia:

Psicopatologia pode ser definida como estudo descritivo dos fenômenos psíquicos de cunho anormal, exatamente como se apresentam à experiência imediata, de forma independente dos problemas clínicos. Estudando os gestos, o comportamento e as expressões dos enfermos além de relatos e auto descrições feitas pelos mesmos.

2.2 - Inconsciente Coletivo e arquétipos:

Segundo a psicologia analítica criada Carl Gustav Jung, é a camada mais profunda da psique. É constituído por materiais que herdados, onde residem os traços funcionais, como imagens virtuais, que seriam comuns a todos. O inconsciente coletivo também é compreendido como um arcabouço de arquétipos, cujas influências se expandem para além da psique humana.

2.3 - Projeção:

Segundo Tavris Wade, a projeção psicológica é a projeção de sentimentos reprimidos, que ocorre quando os sentimentos inaceitáveis de determinada pessoa são projetados em alguém.

2.4 - Complexo de Superioridade:

Termo cunhado por Alfred Adler, psicólogo austríaco, para designar uma doença na qual o indivíduo, por sofrer com sentimentos intensos de rejeição social, aponta nos outros todos os defeitos que mais detesta em si mesmo, como forma de se sentir superior aos demais.

2.5 - Reflexo condicionado:

"No final do século XIX e no início do século XX, um fisiologista russo chamado Ivan Pavlov (1849-1936), ao estudar a fisiologia do sistema gastrointestinal, fez uma das grandes descobertas científicas da atualidade: o reflexo condicionado. Foi uma das primeiras abordagens realmente objetivas e científicas ao estudo da aprendizagem, principalmente porque forneceu um modelo que podia ser verificado e explorado de inúmeras maneiras, usando a metodologia da fisiologia. Pavlov inaugurava, assim, a psicologia científica, acoplando-a à neurofisiologia. Por seus trabalhos, recebeu o prêmio Nobel concedido na área de Medicina e Fisiologia em 1904."

2.6 - Complexo de Che Guevara:

Termo cunhado pelo autor da tese, Roger D'André, que define o comportamento pseudo-revolucionário dos neo-comunistas, pela crença que estas pessoas carregam em agir e pensar iguais ao Che Guevara, um ícone mais lendário do que histórico na mitologia comunista.

3 - Fundamentação:

O comunismo, enquanto teoria criada por Karl Marx e Engels, não é psicopatológico. Isso deve ficar claro. Ao criar o ideário comunista, Marx e Engels tinham por base a sociedade européia conturbada, vinda dos distúrbios políticos e econômicos após as revoluções, francesa e industrial. Esta criação foi proveniente de estudos e análise social, bem como de uma concepção filosófica diferente do 'status quo' daquela época.

Marx e Engels tiveram algum êxito na divulgação do socialismo e do comunismo, e conseguiram convencer muitos outros a seguirem seus ideais. A partir do início do Século XX, com a revolução russa, o mundo teve contato com a primeira experiência legitimamente socialista. Embora a teoria fosse clara ao evidenciar seus objetivos, o que foi aplicado, na prática, diferia muito do que fora proposto. Assim, viu-se a distorção de um ideal pelas mãos de outras pessoas que se declaravam seguidoras do projeto comunista.

O que se pode chamar de primeiro ato nesta longa história, é o momento culminante da revolução onde, finalmente, Lênin assumiu o poder na Rússia a frente do partido Bolchevique, em outubro de 1917. Mas, por que isso é importante? Porque para definir que o comunismo é uma doença psicológica, é necessário sustentar a informação com base nas causas e nos efeitos dessa doença.

De fato, pode-se dizer que a Revolução Russa foi uma revolução socialista legítima, coordenada por legítimos socialistas. O que se viu, na prática, foi a destruição de um país economicamente promissor, além de uma opressiva forma de governar, que, em absolutamente nada se assemelhava aos ideais de Marx. E, por qual motivo não se assemelhavam? É justamente a partir deste momento que começa a se desenvolver a patologia social comunista.

Quando homens tentam, por crença, criar uma sociedade igualitária e justa, e pensam que isso pode ser alcançado através de uma revolução liderada por poucas pessoas, que milagrosamente passariam a comandar um país da noite para o dia, sem qualquer conhecimento prático sobre o funcionamento da economia e da política nacional ou mesmo internacional, pode-se definir o primeiro estágio de uma alucinação coletiva.

Em medicina, a definição de alucinação é: "Percepção de sensações sem causa que as origine".

Entretanto, naquele contexto histórico, havia causas, ainda que indiretas, para originar essas percepções. Havia a recente Primeira Guerra Mundial, que foi a primeira grande guerra da história. Até certo ponto, era totalmente aceitável a disfunção cognitiva daquelas pessoas que seguiam seus ideais. A falta de informação, de experiência, e principalmente a instabilidade na qual a Europa vivia, poderia de fato gerar esses sintomas na sociedade. O medo era latente, e todos se sentiam acuados, a procura de algo que pudesse solucionar os problemas que os cercavam.

Foi criada a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, que unificava os países então socialistas do leste europeu. Esta unificação só foi possível devido à revolução russa, que já naquela época era o centro de uma das maiores potências da Europa. A história, portanto, evidencia que o socialismo soviético adotou uma ditadura como sua forma de governo, impondo suas condições e, inclusive, financiando guerras no oriente para tentar introduzir o socialismo em outros países.

Ao financiar guerras, o delírio soviético aumenta suas proporções. A revolução branca, de fevereiro, que antecedeu a revolução vermelha, em outubro, foi muito branda. Na realidade, esta revolução foi quase pacífica, pois o então Grão Duque Mickail ordenou que as tropas do seu exército não atacassem os manifestantes. Logo, em dois de março de 1917, o governo russo de Nicolau II assina sua abdicação, de forma pacífica, sem derramamento de sangue.

O que se pode deduzir a respeito do primeiro quadro da revolução? O czar russo, que era tido como intolerante e autoritário, na realidade aceitou a vontade dos manifestantes, fosse por medo de um motim ou simplesmente por respeito à opinião do povo. Então, o governo provisório, que antecede a revolução vermelha, de outubro do mesmo ano, é favorável a manter a participação russa na primeira guerra mundial, uma idéia que não era popular entre os bolcheviques. Estes, por sua vez, decidiram pressionar o governo provisório para que eles assumissem o poder. Em uma sessão extraordinária, o poder foi passado aos bolcheviques.

Para resumir um pouco, é a partir deste ponto que começa a grande incoerência. A URSS, que era contra a guerra, passa a financiar revoltas em outros países do oriente para desestabilizar a política e introduzir os ideais socialistas. Essas revoltas culminaram em guerras, na maioria dos casos. A URSS emprestava dinheiro e armas, para subsidiar as revoltas que foram responsáveis pela morte de milhares de pessoas.

Alguns anos depois de muita turbulência, Stálin, outro totalitário, assume o poder. O governo passa a ser ainda mais ditatorial. Durante a Segunda Guerra Mundial, Hitler e Stálin fazem o Pacto Germano Soviético, que era um pacto de não-agressão.

No caso da URSS, a incongruência lógica acontece devido ao fato de estar, talvez, em um primeiro projeto, algo inovador que até então não havia sido aplicado. Mas, a grande questão é que tudo, absolutamente, virou disputa de poder. Lênin, que era marxista, teve em sua homenagem a cidade de Leningrado. Assim como Stálin, que teve a cidade de Stalingrado. Os marxistas mostram seu culto à personalidade, algo que o próprio Marx abominava. Mostram, com isso, que também tornaram a revolução russa e o seu poder em algo supremo, como se pelo simples fato de governar eles próprios fossem soberanos. Assim eram, aliás, pois ambos eram ditadores.

Essa atitude denota que o segundo distúrbio é exposto. Criar uma cidade em própria homenagem, ou renomear uma cidade em homenagem a alguém é de uma pretensão absoluta. Expressa que os ideais se perderam em meio aos complexos que passam a dominar estas pessoas.

Depois, vemos a mesma idéia circular pelo mundo. Mesmo com o fracasso contínuo da experiência soviética, outros países, por um contágio da mesma doença, começaram a tentar adotar este sistema econômico. Até então, era ainda compreensível. O mundo continuava caótico, havia a segunda guerra mundial tornando as coisas ainda mais instáveis. Por que não tentar alternativas, então? Esse pensamento corria a mente da maioria das pessoas que não eram militantes nessas causas. No fundo, elas não se importavam se o governo seria capitalista ou comunista, o que queriam era somente que seus problemas fossem resolvidos e a paz da rotina reinasse novamente. Isso facilitou a implantação do primeiro vírus social da história, que agora atravessava fronteiras e oceanos.

O comunismo chega, aos poucos, em outros países, como na China, na Coréia do Norte, em Cuba, e consequentemente, chega a toda a América Latina. Aqui, o formato que o comunismo toma é diferente do formato europeu. E isso tem uma explicação: O simples fato de haver diferenças culturais gritantes entre as culturas já seria suficiente, mas há também o fator do envolvimento social. Lá, na Europa, as pessoas vivenciavam a revolução, tinham familiaridade com os ideais comunistas que, na Europa do século XIX até início do século XX, ainda tinham contextualização e fundamentação lógica.

Na América Latina, porém, as coisas funcionavam de forma diferente. O comunismo se implantou em Cuba e começou a se propagar para os países próximos. O estranho é que, na primeira tentativa, o comunista tenha se tornado um ditador, e nas outras tentativas também, mas, mesmo assim, a maior parte dos comunistas ignorava estes fatos e queria tentar aplicar um comunismo utopicamente democrático. Mas a América Latina não tinha um entendimento profundo das causas que levaram o comunismo a ser cunhado. A princípio, parece que nem mesmo os europeus entendiam.

Então a doença se alastra. Contagia a juventude. A partir de então, os sinais patológicos aparecem mais claramente.

A saber, viram-se as pessoas ignorando fatos. Os comunistas, quase em unanimidade, alegaram que os modelos comunistas e socialistas aplicados na Europa e no oriente não eram legítimos e que era necessário aplicar o 'socialismo real'. A falácia do socialismo real percorreu gerações, e chegou até o nosso momento atual. Eis, então, o primeiro sintoma evidente de uma alucinação profunda. As pessoas que eram adeptas do comunismo tinham uma percepção de sensações sem causa que as originasse, o que define uma alucinação. A sensação de que o socialismo europeu e oriental não era real parte de um pressuposto totalmente inválido e desonesto, inventado por pessoas que queriam negar fatos. O que se prova ao longo da história é que o sistema econômico, para ser eficiente, não pode ser imposto por meio de uma ditadura. Além disso, a história provou que o comunismo é ineficiente para tratar de questões internacionais, e que para funcionar, ele precisaria contar com outros países comunistas para apoiar uns aos outros, ideal que era defendido, inclusive, pelo próprio Marx.

O que aconteceu na América Latina é que Marx foi enterrado junto com seus ideais, e as pessoas passaram a viver uma ilusão com base numa percepção sem causa. Eis, então, que estas pessoas viam o que queriam ver, denotando claramente os sintomas de uma patologia inicial. Com o tempo, essa patologia evoluiu muito, e passou a agregar sintomas idênticos para todos os casos. Os defensores dos ideais comunistas começaram a agir com base em reflexos condicionados.

Segundo os estudos de Pavlov, o reflexo condicionado é uma reação repetida, desencadeada por um estímulo real e sensorial seguido por um estímulo irreal. A repetição deste exercício causa a criação de um reflexo condicionado ao estímulo irreal. O próprio Pavlov, que é o descobridor deste processo, também o desenvolveu com cães. No exercício de Pavlov, era apresentado ao cão um pedaço de carne, e o cão salivava. Em seguida, apresentava-se novamente o pedaço de carne, seguido por uma sineta, e novamente o cão salivava. Após a repetição deste procedimento por algumas vezes, o cão começava a responder com salivação ao simples toque da sineta, sem a apresentação do pedaço de carne. O que foi comprovado por Pavlov é que o reflexo condicionado causa alterações fisiológicas e psicológicas no ser humano, bem como causa nos animais.

Do mesmo modo, os comunistas criaram ao longo de sua história o 'arquétipo do inimigo'. Este arquétipo é amplo, envolve vários sub-arquétipos, que vão desde "os imperialistas" até "os alienados pela mídia". Termos como estes são largamente utilizados, hoje, por neo-comunistas. O arquétipo do inimigo consiste na construção de uma figura imaginária de um agente secreto da CIA, ou de um "presidente norte-americano", que sempre está prestes a manipular a imprensa e o poder financeiro para derrubar a revolução comunista. Passou-se, então, a culpar os USA por tudo, absolutamente tudo de ruim que acontece no mundo. Passou-se a denegrir a imagem de qualquer político que não seja adepto do comunismo. Passou-se a criticar toda pessoa que não concorde com os ideais comunistas. E estas críticas infundadas e gratuitas correspondem a outro sintoma da patologia: Projeção.

Ao longo da história, comunistas foram totalitários e ditatoriais, perseguindo inclusive outros comunistas por pequenas discordâncias. Também foram eles que restringiram liberdades em todos os países nos quais se estabeleceram. A saber, na Coréia do Norte e na China, toda informação passada na imprensa é e sempre foi censurada pelo governo, além de limitarem o acesso à internet e até mesmo impedir alguns cidadãos de viajarem para o exterior. A projeção acontece por que, embora pareçam acusar os outros de serem ditadores e de perseguirem os comunistas, no fundo, estão acusando a eles próprios. A projeção trata daquilo que eles próprios sabem fazer, mas reprimem. O fato de ignorarem as realidades, no caso, alucinarem uma realidade alternativa, faz com que repreendam os sentimentos sobre aquilo que eles sabem que realmente aconteceu, e a partir desta projeção negativa, cria-se o arquétipo do inimigo.

Este arquétipo é figura do inconsciente coletivo comunista. Qualquer coisa ou pessoa que ouse discordar de seus ideais sempre será o inimigo. E o inimigo, por sua vez, sempre é manipulado ou é manipulador. Há o arquétipo do inimigo vilão e também o do inimigo vítima. O inimigo vilão é sempre o modelo do norte-americano sagaz que manipula tudo ao redor do globo e que sempre está atrás dos comunistas, perseguindo-os e os difamando. O inimigo vítima, entretanto, é o "alienado". "O alienado é alguém que simplesmente é incapaz de entender a nobreza do ideal comunista, porque sofre lavagem cerebral de uma imprensa de direita, manipulada por governantes imperialistas e ditadores, que se valem de vantagens socioeconômicas para controlar os meios de produção e de comunicação." Este é o arquétipo do proletariado.

É compreensível que se sofra desta doença, tendo em vista que é difícil esconder as contradições de tal ideologia. Primeiro, tentam ocultar fatos largamente comprovados. Alucinam, e alucinam muito, na idéia de que o governo cubano realmente se preocupa com o seu proletariado. Alucinam ainda mais quando dizem que Lênin e Trotsky não eram ditadores. Alucinam, também, quando tentam negar que os comunistas brasileiros cometeram crimes durante as revoltas do final do século passado.

E, a partir destes sintomas, surge o quarto sintoma, que é o ponto culminante da doença: A criação de uma personalidade alternativa e a perda quase total do contato com a realidade. Em geral, comunistas acreditam ser iguais a Che Guevara, embora também neguem muito do que o próprio Che Guevara fez. O "Complexo de Che Guevara" consiste na crença sólida de que se é um revolucionário esclarecido. Em cima disso, criam um alter ego elevado e se imaginam dentro deste personagem, esquecendo que na verdade são apenas "proletariados" também. E este complexo de Che Guevara é só o que precede o complexo de superioridade, latente em quase todo comunista.

O complexo de superioridade, como foi exposto, tem como principal sintoma apontar nos outros os seus próprios defeitos, que é fundamentado pela idéia de projeção. E também, o maior sintoma, é tentar se sentir superior enquanto reprime o sentimento de inferioridade. O complexo de superioridade causa na pessoa a ilusão de que ela é mais inteligente ou mais astuta. No caso do comunista, ele se sente mais esclarecido do que os demais, porque, com base no arquétipo do proletariado, ou do inimigo vítima, ele acredita que os outros que não concordem com ele sejam apenas ignorantes que ainda tenham muito a aprender.

Assim, temos os seguintes sintomas, listados passo a passo, conforme a evolução da doença:

3.1 - Alucinação = Percepção de sensações sem causa que as origine. Acontece quando começam a distorcer a realidade para algo que seja convergente com o ideal que defendem.

3.2 - Reflexos condicionados = Resposta impregnada psicologicamente de forma inconsciente. O corpo reage a estímulos externos independente da vontade do paciente.

3.3 - Arquétipos - O inconsciente é dominado pela imagem do arquétipo do inimigo, tornando a pessoa resistente e preocupada com supostas perseguições. Em muitos casos, a paranóia pode chegar a estados bastante elevados.

3.4 - Complexo de Che Guevara - O paciente mostra a crença cega de que é um revolucionário moderno e esclarecido sobre supostas verdades história, além de acreditar piamente que tem potencial para fomentar revoluções a nível nacional ou até mesmo global.

3.5 - Complexo de Superioridade - O paciente sente-se superior aos demais, baseado no "arquétipo do proletariado", pois pensa que todos aqueles que discordam de seu pensamento são mal informados ou manipulados por um inimigo invisível, que é representado sempre pela imagem da logomarca da Rede Globo de Televisão ou a capa da Revista Veja, dois "inimigos" amplamente odiados pelo paciente.

4 - Conclusão:

Com base nesta classificação de sintomas, que é embasada histórica e cientificamente, pode-se concluir que o comunismo atual, ou o neo-comunismo, na América Latina, é uma doença psicossocial, gerada por fatores externos e internos em todos os pacientes.

O fato dos reflexos condicionados causarem alterações fisiológicas agrava muito a questão. É uma boa explicação para o fato de comunistas estarem, na maior parte do tempo, mal humorados e revoltados. A alteração neste caso deve ser neural, pois eles sofrem com muita pressão interna tendo que esconder seus verdadeiros sentimentos e por viverem em tentativa constante de escapar de seus inimigos imaginários.

Cabe, a partir de então, que a comunidade médica investigue mais a fundo a questão e tente desenvolver tratamentos. E recomenda-se cautela na abordagem, pois, com base no arquétipo do inimigo, qualquer pessoa que se aproxime do paciente com a intenção de lhe dizer a verdade será vista como um agente secreto do governo americano.

Tese concluída.

5 - Bibliogragia:

Psicologia:

“Psychology” Sixth Edition Prentice Hall 2000, de Tavris Wade

http://artigos.psicologado.com/psicopatologia/psicopatologia-introducao-e-definicao#ixzz1xrEnt2Ev

http://www.cerebromente.org.br/n09/mente/pavlov.htm

"Eu e o Inconsciente", de Car Gustav Jung.

"Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo", de Car Gustav Jung.

"Sincronicidade", de Car Gustav Jung.

" A psicologia social como ciência", de Pariguin.

“Física e Psicologia”, Rocha Filho.

Política e História:

"Manifesto Comunista", de Karl Marx.

"Miséria da Filosofia", de Karl Marx.

"A Guerra civil na França", de Karl Marx.

"O Testamento de Leon Trotsky".

"Liberdade vs. Igualdade - O Mundo em Desordem", de Demétrio Magnoli e Elaine Senise Barbosa.

"Era Inevitável a Revolução Russa", de Roy Medvedev.

"Como Fizemos a Revolução", de Leon Trotsky.

Roger DAndré
Enviado por Roger DAndré em 15/06/2012
Código do texto: T3725154
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