Política e Magia
Política sempre andaram juntas. Nos antigos tempos todos os reis tinham seus magos e adivinhos. Eles eram comuns nas cortes do Egito, como conselheiros do faraó e nas cortes mesopotâmeas são fartas as referências aos magos do rei. Nem a espiritualizada nação de Israel escapou dessa tradição, pois alguns de seus reis também tiveram seus magos como conselheiros e praticamente todos tiveram um profeta como consultor da vontade de Deus.
Essa tradição é prática antiga mas na história contemporânea ela não foi esquecida. São fartas as referências a esse fenômeno nos tempos modernos. O Cardeal Richelieu, principal ministro do Rei Luis XIV, o Imperador Napoleão I, o Tzar Nicolau I, o ditador alemão Adolf Hitler e vários outros homens que tiveram poder de vida e morte sobre milhões de pessoas subordinavam suas decisões aos conselhos de pretensos magos que eram, em sua maior parte, grosseiros charlatões.[1]
A influência que o pensamento mágico pode projetar nos negócios políticos e administrativos de uma nação está estampada de uma forma bem nítida na organização dada aos Estados Unidos da América, por exemplo.Os maçons que fizeram a independência daquele país e lhe deram a organização política e jurídica que ainda hoje sustenta essa grande nação eram mestres em conhecimentos arcanos e os aplicaram nessa estrutura. Eles, tal como os ingleses e escoceses do século XVII e XVIII, que fundaram e desenvolveram a Maçonaria como instituição, também se consideravam “eleitos”, preparados, iluminados, iniciados nos Mistérios Arcanos; por isso disseminaram os símbolos maçônicos por toda parte, mostrando a importância que a Sublime Ordem teve, e ainda tem, na cultura daquela nação.[2]
O pensamento mágico e a História
O pensamento mágico pode provir tanto de uma necessidade de “saber” mais do que a própria razão alcança, como de uma fé inabalável na existência de uma realidade que transcende a nossa capacidade de entendê-la, mas não a dos nossos sentidos de senti-la. No primeiro caso classificamos os chefes de estado acima mencionados e todos aqueles, que de alguma forma, recorrem a esse recurso para tomar alguma decisão pragmática na vida; no segundo caso estão todos os magos, desde o atharvan (médico religioso na Índia) até os xamãs (feiticeiros tribais dos povos ameríndios), e ainda o profeta e o crente fervoroso que aparecem, não raras vezes, na História, transcendendo suas próprias limitações físicas, realizando os chamados “milagres”[3]
A magia é contemporânea da própria gênese da mente humana. Nasceu no mesmo dia em que o homem produziu a primeira reflexão. Nas civilizações orientais e na que lhes seguiu, a greco-romana, a magia era inseparável da religião e fornecia o próprio substrato psíquico no qual se fundamentavam as crenças religiosas. Os deuses e os demônios mesopotâmicos eram influenciados pelas práticas que os magos exercitavam. Também as divindades egípcias eram suscetíveis aos rituais humanos e os gregos e seus pupilos romanos não foram diferentes nesse sentido.
Mesmo o Judaísmo, religião calcada num conteúdo espiritualista mais profundo do que aquele presente nas crenças dos mesopotâmios e egípcios, não escapou da idéia de que Deus podia ser influenciado pelas atitudes rituais de seus sacerdotes e praticantes. Assim é que Cain mata Abel porque as oferendas deste Lhe agradam mais ao olfato do que as daquele. Moisés e Aarão estabelecem rituais apropriados para honrar a Jeová. Os israelitas são concitados a praticar determinados comportamentos para atrair a sua benevolência e evitar a sua ira.
Isso mostra que os antigos israelitas viam em seu Deus uma entidade que era capaz de hospedar, tanto o mais alto conceito de espiritualidade quanto os mais mesquinhos sentimentos humanos. O primeiro, como se vê, era fruto de uma sensibilidade que não podia ser organizada através de um conhecimento racional ─ o Deus espírito, inominado e virtual─ e o segundo, um arquétipo oriundo de uma sociedade fundada no princípio patriarcal.
A Bíblia é o livro em que talvez essa dicotomia entre o consciente e o inconsciente humano é mostrada com mais evidente clareza. De um lado, as tradições religiosas do povo hebraico se desenvolvem com um profundo espiritualismo, centrado em uma rica simbologia e de outro a sua sociedade se conforma em estatutos claramente típicos de uma sociedade patriarcal. De um lado, uma linguagem profundamente simbólica para tratar dos elementos sutis da sua vida comunal (a Cabala) e de outro uma linguagem simples, natural, para tratar do dia a dia[4]
Maçonaria e pensamento mágico
A partir de certo momento na História, a Maçonaria passou do plano operativo para o especulativo. Esse momento parece ter ocorrido a partir das Cruzadas, quando os exércitos cristãos marcharam em direção á Terra Santa para libertá-la do domínio dos sarracenos.
Essa, pelo menos foi a justificativa oficial, embora a verdade seja bem outra. O fato é que a Europa, depois da queda do Império Romano, entrou em profundo declínio político, econômico e social. A gloriosa civilização dos dias dos Césares desapareceu. Restou uma população mergulhada na pobreza e na ignorância, submetida à tirania dos nobres e à arrogância intelectual de um clero corrupto e supersticioso.
Por isso os europeus viram com bons olhos uma expedição ao Oriente, onde a riqueza e a civilização do velho mundo haviam sido preservadas pelo desenvolvimento do mundo islâmico e pela estrutura do Império Bizantino, que na sua organização conservara a antiga estrutura romana.
Assim, na verdadeira motivação dos prelados da Igreja e dos nobres cavaleiros que se deslocaram para a Terra Santa estava muito mais a cúpida vontade de enriquecer do que a piedosa intenção de libertar os lugares santos das mãos dos “selvagens” seguidores de Maomé. Até porque Jerusalém, o objetivo principal dos exércitos cruzados, quando sob controle dos muçulmanos, era muito mais livre e aberta aos cristãos do que se tornou depois, quando caiu sobre o controle dos cruzados.
Na multidão que se deslocou para a Palestina, que constituía um verdadeiro povo em marcha, não havia só combatentes, mas também profissionais de todas as espécies: para lá foram seleiros, carpinteiros, forjadores, armeiros e principalmente pedreiros. A própria Ordem dos Templários – Irmandade fundada pelos cruzados, supostamente para policiar e defender as estradas que conduziam à Jerusalém − empregava uma multidão desses profissionais, que eram chamados “os homens dos templários”.[5]
Era uma imigração natural, que se fazia mais por conta de motivos econômicos e profissionais do que religiosos, já que o que se procurava era sempre um meio mais eficiente de ganhar a vida, como hoje fazem os profissionais que demandam de um país para outro, em busca de melhores mercados para os seus serviços.
A interação entre os templários e os pedreiros-livres é hoje mais que provada e nenhum espanto nos causaria se dessa interação não tivesse nascido realmente a Maçonaria especulativa, como nos quis fazer crer o Cavaleiro De Ransay.[6]
Uma interação desse tipo e um desenvolvimento posterior de “Lojas” especulativas ao lado de “Lojas” operativas justificariam o desenrolar dos acontecimentos que desembocaram na Maçonaria moderna. Por isso é que percebemos, a partir do início do século XVI, uma revalorização de idéias que se acreditavam sepultas no Ocidente pelo triunfo do Cristianismo oficial defendido pela Igreja Católica. Filósofos como Giordano Bruno, Giambatista Dela Porta, Marcilio Ficcino e outros pensadores renascentistas ressuscitam Jâmblico, Plotino e outros pregadores de religiões solares, da mesma forma que renasceram as “utopias” através de trabalhos como o de Tomás Mórus, Roger Bacon, Jonh Milton, etc. [7]
Nessa mesma vertente, os hermetistas, os cabalistas e todos os cultores do pensamento mágico fazem nascer a genial farsa da Rosa-Cruz. E o pensamento rosa-cruciano impressiona a imaginação dos intelectuais, dos cientistas, de toda a elite pensante e formadora de opinião na Europa, que nesse exato momento procurava uma alternativa espiritual para o atavismo dos católicos e o reacionarismo dos protestantes.[8]
Dessa forma, como herança cultural das Cruzadas, o ambiente intelectual das civilizações orientais viria trazer para a Europa um renascimento espiritual, fundamentado num sistema de pensamento que a Igreja Romana havia banido do Ocidente em favor de um conjunto de lendas e superstições, sustentadas mais pela necessidade política de dominação, como era o sistema feudal, do que por motivos doutrinários mesmo.
E por uma estranha conseqüência, seria justamente o pensamento mágico, disseminado pela gnose, pela astrologia e pela alquimia, que viria a ser núcleo de diversos conceitos agasalhados pela ciência moderna.[9] E é por isso também, que nos ensinamentos da Maçonaria, nos seus diversos graus, iremos encontrar temas de interesse científico, histórico e filosófico, tratados de uma forma mística, como convém ao método inciático.
[1] O Tzar Nicolau I mantinha em sua corte o inefável Rasputin. Hitler não tomava decisões sem consultar seu astrólogo Karl Ernest Kraft.
Política sempre andaram juntas. Nos antigos tempos todos os reis tinham seus magos e adivinhos. Eles eram comuns nas cortes do Egito, como conselheiros do faraó e nas cortes mesopotâmeas são fartas as referências aos magos do rei. Nem a espiritualizada nação de Israel escapou dessa tradição, pois alguns de seus reis também tiveram seus magos como conselheiros e praticamente todos tiveram um profeta como consultor da vontade de Deus.
Essa tradição é prática antiga mas na história contemporânea ela não foi esquecida. São fartas as referências a esse fenômeno nos tempos modernos. O Cardeal Richelieu, principal ministro do Rei Luis XIV, o Imperador Napoleão I, o Tzar Nicolau I, o ditador alemão Adolf Hitler e vários outros homens que tiveram poder de vida e morte sobre milhões de pessoas subordinavam suas decisões aos conselhos de pretensos magos que eram, em sua maior parte, grosseiros charlatões.[1]
A influência que o pensamento mágico pode projetar nos negócios políticos e administrativos de uma nação está estampada de uma forma bem nítida na organização dada aos Estados Unidos da América, por exemplo.Os maçons que fizeram a independência daquele país e lhe deram a organização política e jurídica que ainda hoje sustenta essa grande nação eram mestres em conhecimentos arcanos e os aplicaram nessa estrutura. Eles, tal como os ingleses e escoceses do século XVII e XVIII, que fundaram e desenvolveram a Maçonaria como instituição, também se consideravam “eleitos”, preparados, iluminados, iniciados nos Mistérios Arcanos; por isso disseminaram os símbolos maçônicos por toda parte, mostrando a importância que a Sublime Ordem teve, e ainda tem, na cultura daquela nação.[2]
O pensamento mágico e a História
O pensamento mágico pode provir tanto de uma necessidade de “saber” mais do que a própria razão alcança, como de uma fé inabalável na existência de uma realidade que transcende a nossa capacidade de entendê-la, mas não a dos nossos sentidos de senti-la. No primeiro caso classificamos os chefes de estado acima mencionados e todos aqueles, que de alguma forma, recorrem a esse recurso para tomar alguma decisão pragmática na vida; no segundo caso estão todos os magos, desde o atharvan (médico religioso na Índia) até os xamãs (feiticeiros tribais dos povos ameríndios), e ainda o profeta e o crente fervoroso que aparecem, não raras vezes, na História, transcendendo suas próprias limitações físicas, realizando os chamados “milagres”[3]
A magia é contemporânea da própria gênese da mente humana. Nasceu no mesmo dia em que o homem produziu a primeira reflexão. Nas civilizações orientais e na que lhes seguiu, a greco-romana, a magia era inseparável da religião e fornecia o próprio substrato psíquico no qual se fundamentavam as crenças religiosas. Os deuses e os demônios mesopotâmicos eram influenciados pelas práticas que os magos exercitavam. Também as divindades egípcias eram suscetíveis aos rituais humanos e os gregos e seus pupilos romanos não foram diferentes nesse sentido.
Mesmo o Judaísmo, religião calcada num conteúdo espiritualista mais profundo do que aquele presente nas crenças dos mesopotâmios e egípcios, não escapou da idéia de que Deus podia ser influenciado pelas atitudes rituais de seus sacerdotes e praticantes. Assim é que Cain mata Abel porque as oferendas deste Lhe agradam mais ao olfato do que as daquele. Moisés e Aarão estabelecem rituais apropriados para honrar a Jeová. Os israelitas são concitados a praticar determinados comportamentos para atrair a sua benevolência e evitar a sua ira.
Isso mostra que os antigos israelitas viam em seu Deus uma entidade que era capaz de hospedar, tanto o mais alto conceito de espiritualidade quanto os mais mesquinhos sentimentos humanos. O primeiro, como se vê, era fruto de uma sensibilidade que não podia ser organizada através de um conhecimento racional ─ o Deus espírito, inominado e virtual─ e o segundo, um arquétipo oriundo de uma sociedade fundada no princípio patriarcal.
A Bíblia é o livro em que talvez essa dicotomia entre o consciente e o inconsciente humano é mostrada com mais evidente clareza. De um lado, as tradições religiosas do povo hebraico se desenvolvem com um profundo espiritualismo, centrado em uma rica simbologia e de outro a sua sociedade se conforma em estatutos claramente típicos de uma sociedade patriarcal. De um lado, uma linguagem profundamente simbólica para tratar dos elementos sutis da sua vida comunal (a Cabala) e de outro uma linguagem simples, natural, para tratar do dia a dia[4]
Maçonaria e pensamento mágico
A partir de certo momento na História, a Maçonaria passou do plano operativo para o especulativo. Esse momento parece ter ocorrido a partir das Cruzadas, quando os exércitos cristãos marcharam em direção á Terra Santa para libertá-la do domínio dos sarracenos.
Essa, pelo menos foi a justificativa oficial, embora a verdade seja bem outra. O fato é que a Europa, depois da queda do Império Romano, entrou em profundo declínio político, econômico e social. A gloriosa civilização dos dias dos Césares desapareceu. Restou uma população mergulhada na pobreza e na ignorância, submetida à tirania dos nobres e à arrogância intelectual de um clero corrupto e supersticioso.
Por isso os europeus viram com bons olhos uma expedição ao Oriente, onde a riqueza e a civilização do velho mundo haviam sido preservadas pelo desenvolvimento do mundo islâmico e pela estrutura do Império Bizantino, que na sua organização conservara a antiga estrutura romana.
Assim, na verdadeira motivação dos prelados da Igreja e dos nobres cavaleiros que se deslocaram para a Terra Santa estava muito mais a cúpida vontade de enriquecer do que a piedosa intenção de libertar os lugares santos das mãos dos “selvagens” seguidores de Maomé. Até porque Jerusalém, o objetivo principal dos exércitos cruzados, quando sob controle dos muçulmanos, era muito mais livre e aberta aos cristãos do que se tornou depois, quando caiu sobre o controle dos cruzados.
Na multidão que se deslocou para a Palestina, que constituía um verdadeiro povo em marcha, não havia só combatentes, mas também profissionais de todas as espécies: para lá foram seleiros, carpinteiros, forjadores, armeiros e principalmente pedreiros. A própria Ordem dos Templários – Irmandade fundada pelos cruzados, supostamente para policiar e defender as estradas que conduziam à Jerusalém − empregava uma multidão desses profissionais, que eram chamados “os homens dos templários”.[5]
Era uma imigração natural, que se fazia mais por conta de motivos econômicos e profissionais do que religiosos, já que o que se procurava era sempre um meio mais eficiente de ganhar a vida, como hoje fazem os profissionais que demandam de um país para outro, em busca de melhores mercados para os seus serviços.
A interação entre os templários e os pedreiros-livres é hoje mais que provada e nenhum espanto nos causaria se dessa interação não tivesse nascido realmente a Maçonaria especulativa, como nos quis fazer crer o Cavaleiro De Ransay.[6]
Uma interação desse tipo e um desenvolvimento posterior de “Lojas” especulativas ao lado de “Lojas” operativas justificariam o desenrolar dos acontecimentos que desembocaram na Maçonaria moderna. Por isso é que percebemos, a partir do início do século XVI, uma revalorização de idéias que se acreditavam sepultas no Ocidente pelo triunfo do Cristianismo oficial defendido pela Igreja Católica. Filósofos como Giordano Bruno, Giambatista Dela Porta, Marcilio Ficcino e outros pensadores renascentistas ressuscitam Jâmblico, Plotino e outros pregadores de religiões solares, da mesma forma que renasceram as “utopias” através de trabalhos como o de Tomás Mórus, Roger Bacon, Jonh Milton, etc. [7]
Nessa mesma vertente, os hermetistas, os cabalistas e todos os cultores do pensamento mágico fazem nascer a genial farsa da Rosa-Cruz. E o pensamento rosa-cruciano impressiona a imaginação dos intelectuais, dos cientistas, de toda a elite pensante e formadora de opinião na Europa, que nesse exato momento procurava uma alternativa espiritual para o atavismo dos católicos e o reacionarismo dos protestantes.[8]
Dessa forma, como herança cultural das Cruzadas, o ambiente intelectual das civilizações orientais viria trazer para a Europa um renascimento espiritual, fundamentado num sistema de pensamento que a Igreja Romana havia banido do Ocidente em favor de um conjunto de lendas e superstições, sustentadas mais pela necessidade política de dominação, como era o sistema feudal, do que por motivos doutrinários mesmo.
E por uma estranha conseqüência, seria justamente o pensamento mágico, disseminado pela gnose, pela astrologia e pela alquimia, que viria a ser núcleo de diversos conceitos agasalhados pela ciência moderna.[9] E é por isso também, que nos ensinamentos da Maçonaria, nos seus diversos graus, iremos encontrar temas de interesse científico, histórico e filosófico, tratados de uma forma mística, como convém ao método inciático.
[1] O Tzar Nicolau I mantinha em sua corte o inefável Rasputin. Hitler não tomava decisões sem consultar seu astrólogo Karl Ernest Kraft.
[2] Veja-se a obra de David Ovason, A Cidade Secreta da Maçonaria, Ed. Planeta, São Paulo, 2007. Grosso modo isso também é verdadeiro em relação à Republica brasileira. A estrutura republicana aplicada ao Brasil foi toda inspirada pelos maçons que a proclamaram.
[3] Hoje a moderna física atômica não descarta a analogia entre o pensamento mágico, expresso principalmente nos temas cosmológicos do hinduísmo, do taoísmo e da cabala, e as teorias de construção do universo físico. Principalmente na chamada Teoria S – a teoria segundo a qual o universo se constrói pela inter-relação de suas partículas ─ essa analogia é particularmente notável. A esse respeito veja-se Fritjof Kapra, o Tao da Física, Ed. Cultrix, São Paulo, 1991.
[4] Esse assunto foi magistralmente explorado por Northroph Frye em seu livro “ O Código dos Códigos”,op. citado.
[5] Edward Burman,Templários, Os Cavaleiros de Deus, Rio de Janeiro, Ed. Nova Era, 1986
― Pier Paul Read, Os Templários, Rio de Janeiro, Ed. Imago, 2001.
― Pier Paul Read, Os Templários, Rio de Janeiro, Ed. Imago, 2001.
[6] Jean Palou- A Maçonaria Simbólica e Iniciática- Ed Pensamento, São Paulo, 1964. O Cavaleiro André Michel de Ransay (1686–1773), nobre francês, foi um dos maiores divulgadores e organizadores de Lojas maçônicas na Europa no início do Século XVIII. Seu discurso a respeito da interação entre os maçons operativos e os cruzados, especialmente os Cavaleiros Hospitalários de São João, deram inicio à tradição que sustenta ser a Maçonaria uma extensão das ordens de cavalaria nascidas na Terra Santa, durante as Cruzadas.
[7] Veja-se a nossa obra Conhecendo a Arte Real, citada.
[8] Veja-se Pawels e Bergier, O Despertar dos Mágicos- 26º Ed. Bertrand Russel, Rio de Janeiro, 1996. Sobre a influência da Ordem Rosa-Cruz no pensamento renascentista veja-se Frances Yates - O Iluminismo Rosa-Cruz, Ed. Cultrix, São Paulo, 1967.
[9] Veja-se, a esse respeito, os interessantes trabalhos de Fritjof Kapra “O Ponto de Mutação” e o Tao da Física, ambos publicados pela Ed. Cultrix.