Felicidade Fulgás

E saber que há poucos dias sentia uma alegria extrema, volumosa, que palpitava gigantescamente meu coração. E tudo fazia sentido, claro que era verdade oque sentia, não era engano. E dias depois me bateu um cansaço, cansaço da crença, da espera pelo outro, cansaço de buscar verdades... e sabemos que nós é que fracassamos a nós e também os outros, com nossos egoímos, nossas inverdades.

E volto a lembrar que a felicidade que eu quis era simplesmente uma casa no campo, era escrever meus sentimentos, plantar girassóis. Mas através dos acontecimentos eu tive o prazer de ter um ao meu lado, e minha felicidades quis além da vida pacata que pensei em viver, quis ousadia, pulsação, e me senti enebriada por sentimentos.

Mas tal qual nada é perene, sentimentos por vezes são fulgazes, fumaças que antes eram brasas ardentes.

E me refugio em mim, com ou sem dor, refugo, não quero mais pensar, sentir, quero chegar ao nirvana, esvaziar a mente e começar, não quero recomeço quero começar. E assim seguindo jogando sementes para o renascimento!