A prova irrefutável da existência de ET.
A revista Veja SP desta semana estampou matéria de capa que relata os meandros de um divócio que terá que partilhar o patrimônio de 1 bilhão de reais.
Nada contra alguém acumular uma fortuna, transformando o seu suor diário em maços de dinheiro cada vez mais gordos.
O que espanta são os detalhes da pensâo mensal pleiteada pela ex-esposa: 400.000 reais, dos quais 100.000 terâo por meta cobrir seus gastos mensais com roupas, acessórios e outros artigos ligados à vestimenta.
Suponhamos que a digníssima senhora tenha por hábito atear fogo aos seus vestidos, casacos, saias, calças, calcinhas, etc. logo o após o uso, fazendo-se portanto necessária a imediata reposiçâo do seu closet.
Ou, vai saber, que tenha herdado a mania da rainha da Inglaterra de só usar a roupa uma única vez.
Mesmo assim, "queimar" todos os meses a bagatela de "100 paus" só pra não deixar desnudo o seu belo e malhado corpinho de madame é um verdadeiro estupor.
Cada um sabe o que faz da sua vida, ninguém tem absolutamente nada a ver com isso.
Mas se ela desse ao trabalho de dar uma rápida olhadela ao seu redor, possivelmente se sentiria culpada de atender regularmente as suas estravagâncias dessa forma, fazendo com que o cartão de crédito perca até o fôlego de tanto que é requisitado.
Enquanto a grande massa populacional do nosso país tem que fazer verdadeiros milagres para pagar a conta de míseros reais do mercado, tem gente que vive literalmente num outro universo, que habita confins que estão galáxias distantes da nossa realidade.
Estes contrastes nos fazem crer que nâo fazemos parte da mesma linhagem de seres humanos.
Algumas castas que, por capricho da vida, estão acima do bem e do mal, representam uma alegoria que nós, míseros mortais, sempre veremos suas plumagens vagando num horizonte inacessível.
Esta é a prova cabal de que existem ETs e que eles nâo expressam a menor vontade de estabelecer contato com membros da nossa civilização, já que estão enclausurados nas suas redomas repletas de pedras preciosas e utensílios de griffe, podendo vislumbrar com suposto espanto, do alto do Olimpo, como conseguimos viver, e até sobreviver, tendo apenas que cumprir nossas obrigaçôes frugais cotidianas. E nada mais,
A única coisa que temos em comum é que, num belo dia, tudo isso não valerá mais nada e que só compartilharemos da companhia fria e calada de uma simples lápide para todo o sempre.
Neste momento, voltaremos a ser criaturas humanas pertencentes ao mesmo chão, agora despojados desta ostentaçâo que foi o mais gritante cenário das suas ribaltas rebuscadas.
E que agora se prostarâo inertes, arrematadas pelo caviar que serviu como fiel estribo, enquanto se dispuseram a dar o ar de sua graça por estas bandas.
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