Verdades
De que me adianta falar toda a verdade se o alcance de meus atos é mínimo. A verdade, pela verdade, parece mais um dogma do que uma realidade social. Não estou defendendo a mentira, mas defendo o alcance social da verdade. A verdade por si só, para mim, não é um valor, é um fato, agora saber fazer bom uso do que falar, do como falar e do porque falar faz a diferença social, e assume então um corpo de valor humano.
Sinceramente acredito que não existiriam relacionamentos pessoais sem o que costumo definir como mentirinhas brancas.
Às vezes é melhor se calar do que falar uma verdade que possa destruir almas e arrebentar com vidas.
Não faço da verdade absoluta uma profissão de fé, é claro que busco a verdade em tudo e o tempo todo, mas nem toda a verdade que descubro será digna de ser revelada sem algum preparo social. Busco fazer de mim um ser capaz de fazer alguma transformação social, e ser mensageiro de verdades é vital para esta transformação, mas mesmo assim entendo que algumas verdades, que não somam nada de útil para o social, podem ser evitadas.
Imaginemos um filho que perdeu seus pais que o criaram com muito amor. Eu descubro que aquele que ele amava como pai não era realmente seu pai, e que aquela que ele amava profundamente como mãe traia abertamente o seu “pai”, sem que este soubesse. Hoje aquele rapaz já sofre a perda de seus pais, por que deveria eu, em nome de uma pseudo perfeição pessoal, estragar a imagem dos pais daquele rapaz. Como que um ser cheio de erros como eu, poderia em nome de um dogma de verdade me atrever a ser tão desumano com o rapaz, apenas em nome de uma verdade que socialmente nada somará, nem para o rapaz nem para a sociedade.
Não sendo dono da verdade, entendo que muitos não concordarão comigo, que eles sejam os mensageiros da dor por verdades que nada somem de social.
De que me adianta falar toda a verdade se o alcance de meus atos é mínimo. A verdade, pela verdade, parece mais um dogma do que uma realidade social. Não estou defendendo a mentira, mas defendo o alcance social da verdade. A verdade por si só, para mim, não é um valor, é um fato, agora saber fazer bom uso do que falar, do como falar e do porque falar faz a diferença social, e assume então um corpo de valor humano.
Sinceramente acredito que não existiriam relacionamentos pessoais sem o que costumo definir como mentirinhas brancas.
Às vezes é melhor se calar do que falar uma verdade que possa destruir almas e arrebentar com vidas.
Não faço da verdade absoluta uma profissão de fé, é claro que busco a verdade em tudo e o tempo todo, mas nem toda a verdade que descubro será digna de ser revelada sem algum preparo social. Busco fazer de mim um ser capaz de fazer alguma transformação social, e ser mensageiro de verdades é vital para esta transformação, mas mesmo assim entendo que algumas verdades, que não somam nada de útil para o social, podem ser evitadas.
Imaginemos um filho que perdeu seus pais que o criaram com muito amor. Eu descubro que aquele que ele amava como pai não era realmente seu pai, e que aquela que ele amava profundamente como mãe traia abertamente o seu “pai”, sem que este soubesse. Hoje aquele rapaz já sofre a perda de seus pais, por que deveria eu, em nome de uma pseudo perfeição pessoal, estragar a imagem dos pais daquele rapaz. Como que um ser cheio de erros como eu, poderia em nome de um dogma de verdade me atrever a ser tão desumano com o rapaz, apenas em nome de uma verdade que socialmente nada somará, nem para o rapaz nem para a sociedade.
Não sendo dono da verdade, entendo que muitos não concordarão comigo, que eles sejam os mensageiros da dor por verdades que nada somem de social.