IDEIAS PERIGOSAS
Nenhuma ideia pode ser considerada tão perigosa que não se justifique discuti-la intelectualmente, de forma racional e que findada a racionalidade possível continuemos discutindo-a de forma crítica e consciente.
Imaginar que alguma ideia, qualquer que seja, deva sofrer, a priori, restrições de análise, é totalmente “nonsense” para mim. Esta postura deve ser refutada, por ser reflexo de um comportamento arrogante, pois indica que alguém, uma pessoa, uma organização, uma ceita ou uma sociedade, que mesmo estando totalmente convencida da bondade e da justeza de sua posição atual acreditando assim estar totalmente alinhada com a verdade real e natural, pode estar ela mesma assim enganada, e posto desta forma, ninguém tem o direito de desencorajar discussões abertas das ideias de outras pessoas ou grupos.
Havemos de estar conscientes na consideração de que todas as ideias devam estar abertas a discussão pública, lógica, racional e crítica.
Sinceramente me custa a crer que seja possível, por pessoas racionais e conscientes, manter alguma crença de que a ignorância ou as falsas ilusões sejam melhores do que a consciência da verdade, mesmo que esta ideia seja acerca de alguma verdade desagradável. Ideias são objetos que devem estar sempre abertos a análise e discussão.
Entendo que somente as crianças, os loucos ou os fanáticos possam acreditar na falácia de que as coisas boas podem ser alcançadas e tornarem-se realidade social e coletiva apenas e tão-somente por acreditar-mos nelas, ou então que as coisas ruins e indignas irão algum dia desaparecer apenas por as ignorarmos.
Tanto as coisas boas, éticas, dignas e humanas, quanto as coisas indignas e desumanas dependem de atos de construção e de desconstrução, e somente a racionalização crítica e analítica pode nos prover de motivos e razões tanto para as construções quanto para as desconstruções necessárias para prover uma humanidade digna para todos.
Homens de verdade buscam encontrar a verdade em tudo, mesmo que muitas vezes não a encontremos por inteiro. Procuram esta verdade discutindo, analisando, criticando e racionalizando as ideias e os comportamentos, e não são possuídos pelo medo de que a verdade possa não estar ao seu lado, e tão logo isto aconteça abrem mão desta crença pela verdade que descobrem, assim caminha a verdadeira ciência.
Só os loucos podem crer que não precisam conhecer nada da verdade, e que se bastam em suas crenças, sejam estas seculares ou místicas, naturais ou metafisicas, laicas ou religiosas, por mais que creiam estas serem verdadeiras, justas ou humanas, mesmo que absurdas possam parecer, muitas vezes para eles próprios.
Nenhuma ideia pode ser considerada tão perigosa que não se justifique discuti-la intelectualmente, de forma racional e que findada a racionalidade possível continuemos discutindo-a de forma crítica e consciente.
Imaginar que alguma ideia, qualquer que seja, deva sofrer, a priori, restrições de análise, é totalmente “nonsense” para mim. Esta postura deve ser refutada, por ser reflexo de um comportamento arrogante, pois indica que alguém, uma pessoa, uma organização, uma ceita ou uma sociedade, que mesmo estando totalmente convencida da bondade e da justeza de sua posição atual acreditando assim estar totalmente alinhada com a verdade real e natural, pode estar ela mesma assim enganada, e posto desta forma, ninguém tem o direito de desencorajar discussões abertas das ideias de outras pessoas ou grupos.
Havemos de estar conscientes na consideração de que todas as ideias devam estar abertas a discussão pública, lógica, racional e crítica.
Sinceramente me custa a crer que seja possível, por pessoas racionais e conscientes, manter alguma crença de que a ignorância ou as falsas ilusões sejam melhores do que a consciência da verdade, mesmo que esta ideia seja acerca de alguma verdade desagradável. Ideias são objetos que devem estar sempre abertos a análise e discussão.
Entendo que somente as crianças, os loucos ou os fanáticos possam acreditar na falácia de que as coisas boas podem ser alcançadas e tornarem-se realidade social e coletiva apenas e tão-somente por acreditar-mos nelas, ou então que as coisas ruins e indignas irão algum dia desaparecer apenas por as ignorarmos.
Tanto as coisas boas, éticas, dignas e humanas, quanto as coisas indignas e desumanas dependem de atos de construção e de desconstrução, e somente a racionalização crítica e analítica pode nos prover de motivos e razões tanto para as construções quanto para as desconstruções necessárias para prover uma humanidade digna para todos.
Homens de verdade buscam encontrar a verdade em tudo, mesmo que muitas vezes não a encontremos por inteiro. Procuram esta verdade discutindo, analisando, criticando e racionalizando as ideias e os comportamentos, e não são possuídos pelo medo de que a verdade possa não estar ao seu lado, e tão logo isto aconteça abrem mão desta crença pela verdade que descobrem, assim caminha a verdadeira ciência.
Só os loucos podem crer que não precisam conhecer nada da verdade, e que se bastam em suas crenças, sejam estas seculares ou místicas, naturais ou metafisicas, laicas ou religiosas, por mais que creiam estas serem verdadeiras, justas ou humanas, mesmo que absurdas possam parecer, muitas vezes para eles próprios.