Ganha quem perde
A vida das pessoas em geral passa por momentos bons e ruins. Há dias que estamos explodindo de felicidade, porém, houveram, há ou haverão aqueles em que pensamos, ou pensaremos em tomar alguma atitude científica ou farmacêutica para poder forçosamente poder dormir. Digo isso pela experiência profissonal que acumulo por anos. Porém, o que precisamos saber e compreender é que nossa vida é um passar sequencial desses momentos. E a sequencialidade desses remonta e refaz continuamente os passos de um ciclo previamente estabelecido por cada um. E da mesma maneira, precisamos saber dosá-los e aproveitar o que há de bom ou ruim em cada um deles. A visão analítica e sistemática nesses momentos nos faz melhores. As passagens boas podem ser usadas para a repetição, intuitivamente tentando refazer espiritual e materialmente tais momentos. Enquanto os ruins devem sim, ser usados para o aprendizado e formação da experiência individual. Todos os dias, ganhamos e perdemos. Por isso o título desse ensaio, que refaz o pensamento da renomada escritora Lya Luft. O inclinar da balança final da vida é o que diz tudo. Se ganhamos, podemos continuar no mesmo caminho. Se perdemos, esse é o momento de analisar e ver se estamos imaginando, pensando, agindo acertivamente. Infelizmente, a cronologia da vida é como diriam os físicos teóricos, a exemplo de Frijo Capra, relativa. Quando estamos ganhando, a relatividade faz com que o minuto se transforme em segundo. Porém, na perda, o segundo se transforma em séculos. Mesmo assim, nessa ordem o balanço ocorre e é justo. O que importa realmente é o que fazemos de bom para nossas próprias vidas e o que divulgamos para o próximo. Conforme a física quântica, a individualidade do ser humano pode ser traduzida na mesma do átomo, que não se mantém íntegro, a não ser pelo equilíbrio de concordância entre próton, elétron e nêutron. Da mesma maneira, se comporta o seu humano, onde o equilíbro é a chave de tudo.