Tributo a Caetano Veloso

Morre tanta gente, abruptamente.Ídolos e gênios que aprendemos a amar e reverenciar. Somente depois é que vem as homenagens, às vezes até exageradas e exploradas pela mídia sempre tão conveniente e voraz. Por isso, antecipo-me aos fatos e a o óbito para fazer uma homenagem em vida a um gênio brasileiro: o mais-que-perfeito Caetano Veloso. Como seria após a sua falta, fico a imaginar quantas estórias e quantas realizações viriam à tona, de repente. A minha maior saudação a este POETA e interprete; interprete e poeta, seria erguer ao lado do poeta Castro Alves, ali em Salvador na praça da capital baiana, onde ele aponta para a Rua Carlos Gomes e espera dos Trios Elétricos em todos carnavais, juntos. Caetano Veloso deveria estar ali, de braços-abertos. Gesto imortalizado por ele nas suas apresentações nos palcos do mundo. Sinônimo vivo da generosidade do povo baiano, sempre tão hospitaleiro. Mas não depois de morto. Aí seria tarde.

Hoje! Agora sim: é o momento na flor da sua maturidade. Dá até para visualizar seu sorriso-menino contagiante em bronze-polido, contemplando a doce-multidão.Tenho certeza de que os baianos teriam uma data certa para fazer uma festa para seu ídolo maior e vivo, Caetano Veloso.

JAILSON MERCÊS
Enviado por JAILSON MERCÊS em 19/02/2012
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