pintura/Lilianreinhardt
Nos anos 60 configurou-se uma profunda divisão na Arte Moderna. De um lado havia o Modernismo no auge de sua influência com o Expressionismo Abstrato. Este, dogmático, enfatizava através de seu crítico e teórico Clemente Greenberg, a especificidade dos meios da pintura e demais artes, com a exploração das propriedades expressivas dos materais como tintas, pedras, metais, madeiras. etc. Greenberg em seu ensaio "A Pintura Moderna" (*) identificava o Modernismo como quase uma exacerbação de uma tendencia autocrítica que teria começado com o filósofo Kant, para ele o primeiro modernista verdadeiro. Dessa forma, a competência de cada arte cingir-se-ia à natureza própria de seus meios, consequentemente para Greenberg a pintura deveria tornar-se "pura", significando autodefinir-se. Assim, considerava os quadros de Manet (séc.XIX), como os primeiros do Modernismo pela franqueza da declaração de planaridade de suas superfícies. Enfatizando essa planaridade da pintura , a arte pictórica no Modernismo definir-se-ia, segundo Greenberg. No Pós-Modernismo, uma das características mais evidentes em relação às práticas das vanguardas que surgiam em decorrência da nova realidade sócio-cultural, com o mass mídia (cultura de massa) e que se opunha ao Modernismo era abolição da chamada especificidade do meio nas artes, tão enfatizada pelas teorias Greenberguianas e complementadas por Michael Fried em meados da década de 60. Esse ano se consubstanciaria por um período de transição que segundo Pierre Restany não se se limitaria à superação da arte abstrata sòmente, mas, abrangeria o surgimento de uma nova tendência de cunho realista, o NOUVEAU RÉALISME. Essa tendência iria impregnar toda a cultura artística do chamado Pós-Modernismo até a Contemporaneidade.
Ref.bibliográfica
GREENBERG, Clemente. Arte e Cultura. Ensaios Críticos. São Paulo: Ática, 2001
HARRISON, Charles. Modernismo. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 2000.
RESTANY, Pierre. Os Novos Realistas. São Paulo: Editora Pespectiva, 1979.
ROSENBERG, Harold. A Tradição do Novo. São Paulo: Editora Perspectiva, 1974
Nos anos 60 configurou-se uma profunda divisão na Arte Moderna. De um lado havia o Modernismo no auge de sua influência com o Expressionismo Abstrato. Este, dogmático, enfatizava através de seu crítico e teórico Clemente Greenberg, a especificidade dos meios da pintura e demais artes, com a exploração das propriedades expressivas dos materais como tintas, pedras, metais, madeiras. etc. Greenberg em seu ensaio "A Pintura Moderna" (*) identificava o Modernismo como quase uma exacerbação de uma tendencia autocrítica que teria começado com o filósofo Kant, para ele o primeiro modernista verdadeiro. Dessa forma, a competência de cada arte cingir-se-ia à natureza própria de seus meios, consequentemente para Greenberg a pintura deveria tornar-se "pura", significando autodefinir-se. Assim, considerava os quadros de Manet (séc.XIX), como os primeiros do Modernismo pela franqueza da declaração de planaridade de suas superfícies. Enfatizando essa planaridade da pintura , a arte pictórica no Modernismo definir-se-ia, segundo Greenberg. No Pós-Modernismo, uma das características mais evidentes em relação às práticas das vanguardas que surgiam em decorrência da nova realidade sócio-cultural, com o mass mídia (cultura de massa) e que se opunha ao Modernismo era abolição da chamada especificidade do meio nas artes, tão enfatizada pelas teorias Greenberguianas e complementadas por Michael Fried em meados da década de 60. Esse ano se consubstanciaria por um período de transição que segundo Pierre Restany não se se limitaria à superação da arte abstrata sòmente, mas, abrangeria o surgimento de uma nova tendência de cunho realista, o NOUVEAU RÉALISME. Essa tendência iria impregnar toda a cultura artística do chamado Pós-Modernismo até a Contemporaneidade.
Ref.bibliográfica
GREENBERG, Clemente. Arte e Cultura. Ensaios Críticos. São Paulo: Ática, 2001
HARRISON, Charles. Modernismo. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 2000.
RESTANY, Pierre. Os Novos Realistas. São Paulo: Editora Pespectiva, 1979.
ROSENBERG, Harold. A Tradição do Novo. São Paulo: Editora Perspectiva, 1974