A Verdade Está Lá Fora
O que é a Verdade?
Assunto desperta buscas intrincadas humanidade afora, a procura incessante desta pode nos libertar, conforme apregoou Jesus Cristo em um dos seus lúcidos lances de acerto moral.
Na fria consulta a dicionários virtuais, pode significar: estar de acordo com os fatos ou a realidade. O conceito não nos esclarece, ao contrário, conduz a novos questionamentos. Caso os fatos não seja claros ou não estejam ao nosso alcance, não teremos a Verdade, ou poderemos ter uma Verdade Parcial, o que obscureceria atingir-se o âmago da questão.
E o que é a realidade? A Verdade coletiva muitas vezes pode ser falseada de valores que não condizem com o que se convencionou chamar de moral ou bons costumes. Ademais, uma sociedade corrompida, como a na qual hora vivemos, deturpas os valores, os costumes e termina por distorcer a própria realidade e, por que não, a própria Verdade.
Portanto, antes de se alcançar a Verdade precisamos obter a lucidez dos fatos e ainda alcançar a primazia sobre a realidade enxergando a vida sobre uma ótica completamente expurgada de preconceitos, vaidades, ilusões e medos.
Para simplificar o seu campo de visão, a humanidade reduz a definição de realidade ao pólo material, excluindo tudo o que não pode ser quantificado no ordenamento natural dos sentidos físicos como fruto de delírios, ilusão, falsidade, mistificação ou magia.
E se essa parte que a humanidade exclua contiver uma porção significativa e imprescindível para que se alcance a Verdade? Estaremos então em equívoco, caso definamos a Verdade apenas como os eventos, fatos e situações fisicamente comprováveis.
Muitos filósofos, entre eles Humberto Rhoden, defendem que o campo da intuição passa a ser o mais seguro para que se atinja o âmago da Verdade. O que podemos dizer é que a Verdade, nessa fase nossa fase de maturidade, é relativa e volátil, pois o Ser Humano não é capaz de ver o mundo da mesma maneira que outro Ser Humano.
Portanto, todos carregamos em nós nossas ¨Verdades¨ interiores que em muitos pontos podem ou não se afinar com a ¨Verdade Coletiva¨. E quando alguém prega uma ¨Nova Verdade¨ rompendo com valores secularmente estabelecidos? Surgiu uma ¨Nova Verdade¨ ou a ¨Verdade Anterior¨ tratava-se apenas de uma premissa falsa?
O campo de pesquisas em busca da essência da Verdade pode nos enlouquecer e o Homem Moderno simplesmente não tem tempo para isso. Precisamos cuidar da realidade dos fatos no cumprimento de nossas obrigações pessoais e sociais. Temos que estudar, trabalhar, fazer compras, pagá-las, nos relacionar, exercitar e seguir na luta e na vida por uma vida cada vez melhor. E quando se irá parar de buscar essa vida cada vez melhor?
No acelerar da busca, perdemos nosso referencial e quando apercebemos somos um trem desgovernado que segue o trilho sem saber estimar quando chegará ao seu destino. E nesse trajeto se esquece do essencial: viver.
O próprio conceito de Viver é tema para mais duas horas de reflexões.
A busca da Verdade se reduz muito e nos dá um sentido existencial quando procuramos alinhar nossa existência com compromissos reais e substanciais. Sabe-se que a procura desmedida por posses, bens e artigos de luxo não nos completa. A ausência do material também torna-se praticamente impraticável nos dias de hoje. Fugir à sociedade pode indicar que fugimos à própria realidade e até do que nos aproximaria da descoberta da Verdade essencial.
Não se iludir no caminho analisando a essência dos fatos que temos ao alcance já é um caminho válido. Não se perturbar pelo que não tem, pelo que não se é e pelo que não se sabe acrescenta tranquilidade à nossa jornada.
Procurar, no dia-a-dia, não a fuga, mas o encontro de Si tendo como escolhas atividades que nos aproximem do bem comum e coletivo, sem criar contradições na sua busca e infelicidades através de atos destruidores acrescenta dinâmica à vida.
Deve-se despojar do egoísmo a cada dia, devemos descascar capas de orgulho, polir lascas grossas de preconceito e escalar a isolada escarpa do sacrifício para mergulhar em uma vida que nos encha de afeições reais e de serenidade.
A ¨Verdade está lá fora¨, dizia um cartaz no escritório do Agente do FBI, Fox Mulder, da série Arquivo X. O anúncio apresenta parcial equívoco: A Verdade também está lá fora, mas é a chave está ¨dentro de cada um¨ é a busca se inicia pelo auto-conhecimento e ainda mais: pelo auto-descobrimento.
O que é a Verdade?
Assunto desperta buscas intrincadas humanidade afora, a procura incessante desta pode nos libertar, conforme apregoou Jesus Cristo em um dos seus lúcidos lances de acerto moral.
Na fria consulta a dicionários virtuais, pode significar: estar de acordo com os fatos ou a realidade. O conceito não nos esclarece, ao contrário, conduz a novos questionamentos. Caso os fatos não seja claros ou não estejam ao nosso alcance, não teremos a Verdade, ou poderemos ter uma Verdade Parcial, o que obscureceria atingir-se o âmago da questão.
E o que é a realidade? A Verdade coletiva muitas vezes pode ser falseada de valores que não condizem com o que se convencionou chamar de moral ou bons costumes. Ademais, uma sociedade corrompida, como a na qual hora vivemos, deturpas os valores, os costumes e termina por distorcer a própria realidade e, por que não, a própria Verdade.
Portanto, antes de se alcançar a Verdade precisamos obter a lucidez dos fatos e ainda alcançar a primazia sobre a realidade enxergando a vida sobre uma ótica completamente expurgada de preconceitos, vaidades, ilusões e medos.
Para simplificar o seu campo de visão, a humanidade reduz a definição de realidade ao pólo material, excluindo tudo o que não pode ser quantificado no ordenamento natural dos sentidos físicos como fruto de delírios, ilusão, falsidade, mistificação ou magia.
E se essa parte que a humanidade exclua contiver uma porção significativa e imprescindível para que se alcance a Verdade? Estaremos então em equívoco, caso definamos a Verdade apenas como os eventos, fatos e situações fisicamente comprováveis.
Muitos filósofos, entre eles Humberto Rhoden, defendem que o campo da intuição passa a ser o mais seguro para que se atinja o âmago da Verdade. O que podemos dizer é que a Verdade, nessa fase nossa fase de maturidade, é relativa e volátil, pois o Ser Humano não é capaz de ver o mundo da mesma maneira que outro Ser Humano.
Portanto, todos carregamos em nós nossas ¨Verdades¨ interiores que em muitos pontos podem ou não se afinar com a ¨Verdade Coletiva¨. E quando alguém prega uma ¨Nova Verdade¨ rompendo com valores secularmente estabelecidos? Surgiu uma ¨Nova Verdade¨ ou a ¨Verdade Anterior¨ tratava-se apenas de uma premissa falsa?
O campo de pesquisas em busca da essência da Verdade pode nos enlouquecer e o Homem Moderno simplesmente não tem tempo para isso. Precisamos cuidar da realidade dos fatos no cumprimento de nossas obrigações pessoais e sociais. Temos que estudar, trabalhar, fazer compras, pagá-las, nos relacionar, exercitar e seguir na luta e na vida por uma vida cada vez melhor. E quando se irá parar de buscar essa vida cada vez melhor?
No acelerar da busca, perdemos nosso referencial e quando apercebemos somos um trem desgovernado que segue o trilho sem saber estimar quando chegará ao seu destino. E nesse trajeto se esquece do essencial: viver.
O próprio conceito de Viver é tema para mais duas horas de reflexões.
A busca da Verdade se reduz muito e nos dá um sentido existencial quando procuramos alinhar nossa existência com compromissos reais e substanciais. Sabe-se que a procura desmedida por posses, bens e artigos de luxo não nos completa. A ausência do material também torna-se praticamente impraticável nos dias de hoje. Fugir à sociedade pode indicar que fugimos à própria realidade e até do que nos aproximaria da descoberta da Verdade essencial.
Não se iludir no caminho analisando a essência dos fatos que temos ao alcance já é um caminho válido. Não se perturbar pelo que não tem, pelo que não se é e pelo que não se sabe acrescenta tranquilidade à nossa jornada.
Procurar, no dia-a-dia, não a fuga, mas o encontro de Si tendo como escolhas atividades que nos aproximem do bem comum e coletivo, sem criar contradições na sua busca e infelicidades através de atos destruidores acrescenta dinâmica à vida.
Deve-se despojar do egoísmo a cada dia, devemos descascar capas de orgulho, polir lascas grossas de preconceito e escalar a isolada escarpa do sacrifício para mergulhar em uma vida que nos encha de afeições reais e de serenidade.
A ¨Verdade está lá fora¨, dizia um cartaz no escritório do Agente do FBI, Fox Mulder, da série Arquivo X. O anúncio apresenta parcial equívoco: A Verdade também está lá fora, mas é a chave está ¨dentro de cada um¨ é a busca se inicia pelo auto-conhecimento e ainda mais: pelo auto-descobrimento.