Agapé - O Amor Comportamento
(Ensaio com base no livro 'O Monge e o Executivo')
Confesso que mesmo tendo em Jesus Cristo o maior exemplo de como devo me portar perante a vida e aos meus semelhantes, e considerá-lo como o meu Mestre Maior, nunca consegui entendê-Lo quando Ele diz ‘Amai a vossos inimigos’. Questionava-me sempre como é que eu poderia sentir por aquele que me deseja o mal o mesmo que sinto pelo meu filho, por exemplo. Pensava até: ‘Vá lá que eu não queira também o seu mal, mas daí a amá-lo há uma bela distância!!!’.
Mesmo inconscientemente eu estava no caminho certo do entendimento, pois de acordo com o que li no livro ‘O Monge e o Executivo’, é esta a chave do mistério – o amor comportamento. Assim, segue uma síntese da mensagem no citado livro sobre este assunto:
...muito do Novo Testamento foi originalmente escrito em grego, e os gregos usavam várias palavras diferentes para descrever o multifacetado fenômeno do amor:
Eros – da qual se deriva a palavra erótico e significa sentimentos baseados em atração sexual e desejo ardente;
Storgé – é afeição, principalmente com a família e entre os seus membros;
Philos – significa fraternidade, amor recíproco. Uma espécie de amor condicional, do tipo ‘você me faz o bem e eu faço o bem a você’;
Agapé – que tem o verbo correspondente ‘agapaó’ e descreve um amor incondicional, baseado no comportamento com os outros, sem exigir nada em troca. É o amor da escolha deliberada.
As palavras ‘eros’ e ‘storgé’ não são mencionadas no Novo Testamento e quando Jesus fala de amor Ele utiliza a palavra ‘agapé’, um amor traduzido pelo comportamento e pela escolha, não o sentimento do amor.
Nem sempre conseguimos controlar os nossos sentimentos com relação às outras pessoas, mas sempre podemos controlar os nossos comportamentos.
Assim sendo, tal qual foi dito aos coríntios pelo apóstolo Paulo, em sua 1ª epístola, capítulo 13 (ver trecho adiante), amor ‘agapé’ representa:
Paciência – mostrar autocontrole;
Bondade – dar atenção, apreciação e incentivo;
Humildade – ser autêntico, sem pretensão, orgulho ou arrogância;
Respeito – tratar as pessoas como se fossem importantes... (elas realmente são);
Generosidade (abnegação) – satisfazer as necessidades dos outros;
Perdão – desistir de ressentimento quando enganado;
Honestidade – ser livre de engano, ou seja, dedicação à verdade a todo custo;
Compromisso – ater-se às suas escolhas. O verdadeiro compromisso envolve o crescimento do indivíduo, juntamente com o aperfeiçoamento constante.
Como podemos ver, nenhuma destas palavras representa sentimento, todas elas identificam comportamentos.
E ninguém melhor do que o próprio Cristo expressou este amor quando no ápice do seu sofrimento no Gólgota suplicou ao Criador: ‘Pai, perdoai-os, pois eles não sabem o que fazem!’
1ª Epístola ao Coríntios – Capítulo 13
...
O amor é paciente, é benigno
o amor não arde em ciúmes,
não se ufana ,
não se ensoberbece,
não se conduz inconvenientemente,
não procura os seus interesses,
não se exaspera,
não se ressente do mal;
não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;
tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta...
(Ensaio com base no livro 'O Monge e o Executivo')
Confesso que mesmo tendo em Jesus Cristo o maior exemplo de como devo me portar perante a vida e aos meus semelhantes, e considerá-lo como o meu Mestre Maior, nunca consegui entendê-Lo quando Ele diz ‘Amai a vossos inimigos’. Questionava-me sempre como é que eu poderia sentir por aquele que me deseja o mal o mesmo que sinto pelo meu filho, por exemplo. Pensava até: ‘Vá lá que eu não queira também o seu mal, mas daí a amá-lo há uma bela distância!!!’.
Mesmo inconscientemente eu estava no caminho certo do entendimento, pois de acordo com o que li no livro ‘O Monge e o Executivo’, é esta a chave do mistério – o amor comportamento. Assim, segue uma síntese da mensagem no citado livro sobre este assunto:
...muito do Novo Testamento foi originalmente escrito em grego, e os gregos usavam várias palavras diferentes para descrever o multifacetado fenômeno do amor:
Eros – da qual se deriva a palavra erótico e significa sentimentos baseados em atração sexual e desejo ardente;
Storgé – é afeição, principalmente com a família e entre os seus membros;
Philos – significa fraternidade, amor recíproco. Uma espécie de amor condicional, do tipo ‘você me faz o bem e eu faço o bem a você’;
Agapé – que tem o verbo correspondente ‘agapaó’ e descreve um amor incondicional, baseado no comportamento com os outros, sem exigir nada em troca. É o amor da escolha deliberada.
As palavras ‘eros’ e ‘storgé’ não são mencionadas no Novo Testamento e quando Jesus fala de amor Ele utiliza a palavra ‘agapé’, um amor traduzido pelo comportamento e pela escolha, não o sentimento do amor.
Nem sempre conseguimos controlar os nossos sentimentos com relação às outras pessoas, mas sempre podemos controlar os nossos comportamentos.
Assim sendo, tal qual foi dito aos coríntios pelo apóstolo Paulo, em sua 1ª epístola, capítulo 13 (ver trecho adiante), amor ‘agapé’ representa:
Paciência – mostrar autocontrole;
Bondade – dar atenção, apreciação e incentivo;
Humildade – ser autêntico, sem pretensão, orgulho ou arrogância;
Respeito – tratar as pessoas como se fossem importantes... (elas realmente são);
Generosidade (abnegação) – satisfazer as necessidades dos outros;
Perdão – desistir de ressentimento quando enganado;
Honestidade – ser livre de engano, ou seja, dedicação à verdade a todo custo;
Compromisso – ater-se às suas escolhas. O verdadeiro compromisso envolve o crescimento do indivíduo, juntamente com o aperfeiçoamento constante.
Como podemos ver, nenhuma destas palavras representa sentimento, todas elas identificam comportamentos.
E ninguém melhor do que o próprio Cristo expressou este amor quando no ápice do seu sofrimento no Gólgota suplicou ao Criador: ‘Pai, perdoai-os, pois eles não sabem o que fazem!’
1ª Epístola ao Coríntios – Capítulo 13
...
O amor é paciente, é benigno
o amor não arde em ciúmes,
não se ufana ,
não se ensoberbece,
não se conduz inconvenientemente,
não procura os seus interesses,
não se exaspera,
não se ressente do mal;
não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;
tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta...