O homem, o planeta e a vida

Nosso planeta é o brinquedo da criança grande. Com os recursos naturais, ela cria utilidades e diversões.

Repetindo seu comportamento desleixado, quando deixava o quarto uma bagunça, agora deixa o que a cerca!

Quebrava seus brinquedos e papai e mamãe consertavam. Hoje, seu maior brinquedo, a terra, não tem quem cuide, a não ser ela mesma.

Criança abandona o brinquedo velho e pega o novo, descartando aquele que não quer mais. Ora, e a terra?

Fontes de água estão secando, reservas vêm sendo contaminadas, animais estão em extinção, abelhas desaparecem sem explicação. A falta de pressa e o desinteresse geral fazem com que negligenciemos e desconheçamos uma imensa ilha de plástico, no meio do pacífico, a 1600 quilômetros da Califórnia.

Essa ilha, formada por lixo, principalmente do Japão e EUA, desde 1950, tem o dobro do tamanho da Grã-Bretanha ou a soma das áreas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás.

As vítimas visíveis são as aves e os peixes, e as pouco visíveis todos nós!

Não só nos alimentamos de peixes contaminados por resíduos químicos, absorvidos pelo lixo plástico que age como esponja, como a absorção de CO2 e a fotossíntese estão prejudicados, pois os corais estão morrendo pela plastificação dos oceanos.

Não vamos entrar nesses detalhes, o assunto é extenso, mas vale a pena, quando tiver oportunidade, entrar na internet e entender um pouco porque isso ocorre e começar a colocar o lixo no lixo.

Se duas potências estão emporcalhando os oceanos e cientistas sabem disso, porque ninguém faz nada?

Ora, quando vemos enchentes nas nossas cidades, logo após o desastre os rios e córregos não ficam cheios de móveis que foram danificados pelas águas?

Não muda muito, não é?

São as crianças grandes descartando seus brinquedos quebrados, infelizmente estes não têm papai e mamãe para recolhê-los!

Como o homem com esse comportamento tão negligente consegue criar artefatos fantásticos?

Por que age na crise.

Faltam alimentos, cria a conserva, precisa pescar, inventa o anzol e rede, tem que se locomover, desenvolve os veículos, sente necessidade de se desafiar e ir em busca do desconhecido, vai ao espaço.

O homem é capaz de sujar marte e não limpar a terra, afinal a crise é chegar lá e não permanecer sadio aqui!

Seria este o modelo de gestão dos próprios negócios?

Sem a menor dúvida!

Os melhores controles estão nas empresas que passaram por crises.

Estas não precisam ser esperadas, podem ser provocadas.

Como se provoca uma crise?

Simples, seguindo o modelo de prevenção de avalanches.

Ao observar pontos críticos, os especialistas lançam bombas provocando pequenos deslizamentos, prevenindo um desastre maior.

Essa técnica é fantástica para as empresas.

Ao provocar a crise, o homem coloca a inteligência a serviço da solução.

Sabendo que o processo é tão simples, porque a técnica não é amplamente aplicada?

Ora, se o homem age por crise e esta gera desconforto, por que criaria uma?

Sempre que a dúvida com relação ao futuro gerar crise, ele agirá.

Quando tiver que desenvolver um plano de contingência, além da prevenção que já observou, a melhor pergunta a fazer é: onde posso gerar crise?

Ficará fascinado com o que descobrirá!

Ta, mas e o planeta?

Impermeável!

Ivan Postigo

Diretor da Postigo Consultoria Comunicação e Gestão

Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas

Free e-book: Prospecção de clientes e de oportunidades de negócios

Postigo Consultoria Comunicação e Gestão

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Um país se desenvolve com educação para gestão.

Educação gera competência;

Competência conduz à excelência administrativa;

Excelência administrativa à um futuro melhor.

Ivan Postigo
Enviado por Ivan Postigo em 16/12/2011
Código do texto: T3392111