Vejo morte
Em clamor olho o céu que parece esmagar esse pobre humano.
Caia sobre mim forte e poderoso gigante, fazendo-me simples humano, que por onde olha vê morte! Só morte ao redor de um vil humano.
Que cumpra a missão de fazer-me mortal.
Que seja feita sua vontade grande céu azul, grande esfera terra, grande galáxia viva.
Faça com que seja “SEJA” Faça com que realize... A missão e o poder que tens em exterminar-me... Atirando-me ao chão de terra para que minha pobre matéria seja consumida por tu grande esfera mãe.
Em clamor percebo que limite és menção de meu entender.
Sei que tens poder em deteriorar-me sugando-me néctar e seiva da vida.
Clamo piedade antes que o sol se ponha... Porem as trevas espreita esse mortal.
Que ande, pois em espiral... Que a fenda conte sete palmos. Que alimente aos vermes famintos.
Em clamor olho o céu e vejo nuvens negras. Uma tarde sombria sobre vem uma noite de trevas. Deixo os meus em campo de cruzes e flores.
E por todo lado vejo morte.