Criando Estilo: a sua liberdade é de todos!...
Certa vez comentei com um amigo que gostaria de criar um texto em prosa e construiria em suas frases utilizando a “ambigüidade frasal”. Disse-me que seria desastroso! Outra amiga falou-me “Por que não seguir a tradição, escrever como todos fazem quando se escreve em prosa! Fiquei pensando se não perderia tempo em tentar escrever em outros estilos ou inovando a literatura com uma nova corrente literária se tratando do plano de conteúdo, do plano de expressão ? Que não conseguiria nenhum público!... Fiquei imaginando como deve ter sofrido os Grandes Mestres da Literatura Universal ao defrontar com as opiniões conservadoras dos séculos XVII, XVIII, XIX. Por mais que tentei desistir da minha proposta inovadora literária, mais eu entendia a frase que eu mesmo construí: A única liberdade que existe é saber que a palavra “liberdade” só é livre quando você dá a ela a “liberdade criadora” no âmago de sua criação literária!” Pensando nisso, vi que não existe limite para a “criação literária” e para a criação de novos estilos. Por que não usar em uma fala de um personagem o seguinte modelo: “___Sei que existe algo que não posso provar, mas, posso provar que algo sempre existe!”, ou, “ ___Tudo depende da sua dependência de tudo!”
Pelo que pude perceber existe uma necessidade de antes ter afinidade por um estilo literário, e reconhecer que existem os leitores potenciais e críticos para os variados estilos. Mas para o finalmente dessa prosa, essa agora, o bom mesmo é respeitar a sua criação literária, o seu modo de se expressar por via oral ou escrita. O que é mais importante nisso tudo é saber que estamos criando literaturas para o mundo, inovando para as futuras gerações de escritores e grandes leitores. Quem sabe se a minha “criação literária ambígua” não venha fazer sucesso nesse milênio que nos encontramos! Certo?