[Em Obras]
Melhor,
Para reabastecer,
Tenho encontro marcado
Em casa,
Com os filhos,
Com as letras da direita,
Quem sabe com as da esquerda,
Tenho encontro marcado com meu rosto sem mascaras,
Sem exorcismo,
Sem razão,
Só com a emoção de cortar o ar,
Fatiar as horas,
Abrir as cortinas e depois assistir...
Ser timoneira das minhas timonices
Ah, quem me dera,
Me destrezar das dúvidas
Ser só certeza
Ser ilha do dia antes
Ah, quem me dera...
Não ser só um avatar
Ser arrastão
Ser bandeira do vento
Ser bomba inteligente
Ser castelo desambientado,
mas com origens especiais...
Quem me dera,
Ser foguete-brasa
Acordar livre-humano
Sem espectros
Das minhas margens e erros
Quem me dera,
Ser meu planeta e cores
Não ser trovão em agosto
Ser primavera em setembro
Ser outono em novembro
Ser a neve no natal
Ah, quem me dera,
Não ser só um boato
Acordar quente verão
Ser só vento mesmo pescado
Em sincronicidade e com vistas para o azul do mar...
Quem me dera,
Ser ilha num país sem números
Ser numerosa em perpendicularidades e paralelos
Quem dera,
Fosse tudo mesmo história,
latitudes
E não esses “sítios” perigosos
Da minha imaginação
Oh, não...
Mas isso seria injuria,
Em mim a chuva é sempre inlutável
[imputável, impotável, inelutável]
Sucessão de dias e dias
Esperas em gotas...
Lenços de papel não torcem
Amassam...
Viram bola de papél
Corre
Escorre
A chuva cai
Ploc, ploc,
Galopa a lua
Folhas
Riscos
Guarda-chuvas
Sai o sol
Cumprimi meus ungüentos
São sós lenços de papel...
Não sei da clave do sol
Plim, plim,
Não sei da sinfonia
São só bordados de murmúrios...
SILÊNCIO
FECHADO
Melhor,
[Em Obras...]
Plim, plim,
Ploc, ploc,
E essa chuva...
E a bola de papel...
Silêncio bom...
As flores...
O perfume...
Ploc, ploc,
A chuva e eu...
Eu e a imaginação...
Plim, plim,
SILÊNCIO
[em obras...]
Sábado, 16:00 hs... E essa chuva... Sobram panos na minha imaginação...
Pudesse eu, eu materializaria a tua gargalhada, o teu abraço...
você vai se ajeitando, se moldando aos poucos dentro de mim...
E quando sinto já é céu... Você está acomodado... Sinto tua presença etérea...
Isso amplia meu jardim... Cresce as flores... Adormeço recostada em teu peito...
Ploc, ploc,
Plim, plim,
Chuva...
Chuva...
Por vezes o poeta escreve metáforas [quer mesmo dizer alguma coisa com aquilo que não diz, e diz]
Mas por vezes é apénas palavra, palavra, palavra só...
Viagem, só viagem da imaginação...
FLORES PRA CHUVA...
É que eu moro num JARDIM SECRETO
acomodem-se
deslizem os olhos
Ouçam os pássaros,
falem com as árvores,
façam ecos e murmúrios para os riachos...
Semeiem...
Passeiem...
Mantenham acesa a chama dos sonhos,
não mutilem à alma...
Eu sei que é dificil apreciar o que tem asas...
Ser verdade, sem virgulas...
Sou a flor que nunca se finalizou,
me nomeio PÁSSARO...
Sem tormento
Só LUCIDEZ E LOUCURA...
O tempo, a chuva, o sol,
é esse conjunto que agora desabrocha a minha CASA...
E a história não terminou...
Escreverei ainda aqui,
sob a forma de uma outra essência...
[Codnome] BEIJA-FLOR
Vou omitir meu nome?
Sim, por amor...
Melhor,
Para reabastecer,
Tenho encontro marcado
Em casa,
Com os filhos,
Com as letras da direita,
Quem sabe com as da esquerda,
Tenho encontro marcado com meu rosto sem mascaras,
Sem exorcismo,
Sem razão,
Só com a emoção de cortar o ar,
Fatiar as horas,
Abrir as cortinas e depois assistir...
Ser timoneira das minhas timonices
Ah, quem me dera,
Me destrezar das dúvidas
Ser só certeza
Ser ilha do dia antes
Ah, quem me dera...
Não ser só um avatar
Ser arrastão
Ser bandeira do vento
Ser bomba inteligente
Ser castelo desambientado,
mas com origens especiais...
Quem me dera,
Ser foguete-brasa
Acordar livre-humano
Sem espectros
Das minhas margens e erros
Quem me dera,
Ser meu planeta e cores
Não ser trovão em agosto
Ser primavera em setembro
Ser outono em novembro
Ser a neve no natal
Ah, quem me dera,
Não ser só um boato
Acordar quente verão
Ser só vento mesmo pescado
Em sincronicidade e com vistas para o azul do mar...
Quem me dera,
Ser ilha num país sem números
Ser numerosa em perpendicularidades e paralelos
Quem dera,
Fosse tudo mesmo história,
latitudes
E não esses “sítios” perigosos
Da minha imaginação
Oh, não...
Mas isso seria injuria,
Em mim a chuva é sempre inlutável
[imputável, impotável, inelutável]
Sucessão de dias e dias
Esperas em gotas...
Lenços de papel não torcem
Amassam...
Viram bola de papél
Corre
Escorre
A chuva cai
Ploc, ploc,
Galopa a lua
Folhas
Riscos
Guarda-chuvas
Sai o sol
Cumprimi meus ungüentos
São sós lenços de papel...
Não sei da clave do sol
Plim, plim,
Não sei da sinfonia
São só bordados de murmúrios...
SILÊNCIO
FECHADO
Melhor,
[Em Obras...]
Plim, plim,
Ploc, ploc,
E essa chuva...
E a bola de papel...
Silêncio bom...
As flores...
O perfume...
Ploc, ploc,
A chuva e eu...
Eu e a imaginação...
Plim, plim,
SILÊNCIO
[em obras...]
Sábado, 16:00 hs... E essa chuva... Sobram panos na minha imaginação...
Pudesse eu, eu materializaria a tua gargalhada, o teu abraço...
você vai se ajeitando, se moldando aos poucos dentro de mim...
E quando sinto já é céu... Você está acomodado... Sinto tua presença etérea...
Isso amplia meu jardim... Cresce as flores... Adormeço recostada em teu peito...
Ploc, ploc,
Plim, plim,
Chuva...
Chuva...
Por vezes o poeta escreve metáforas [quer mesmo dizer alguma coisa com aquilo que não diz, e diz]
Mas por vezes é apénas palavra, palavra, palavra só...
Viagem, só viagem da imaginação...
FLORES PRA CHUVA...
É que eu moro num JARDIM SECRETO
acomodem-se
deslizem os olhos
Ouçam os pássaros,
falem com as árvores,
façam ecos e murmúrios para os riachos...
Semeiem...
Passeiem...
Mantenham acesa a chama dos sonhos,
não mutilem à alma...
Eu sei que é dificil apreciar o que tem asas...
Ser verdade, sem virgulas...
Sou a flor que nunca se finalizou,
me nomeio PÁSSARO...
Sem tormento
Só LUCIDEZ E LOUCURA...
O tempo, a chuva, o sol,
é esse conjunto que agora desabrocha a minha CASA...
E a história não terminou...
Escreverei ainda aqui,
sob a forma de uma outra essência...
[Codnome] BEIJA-FLOR
Vou omitir meu nome?
Sim, por amor...