Inteligência Emocional - Educação Emocional

Vai aqui uma pequena parte de um estudo q realizei sobre o tema:

Uma das mais extraordinárias descobertas deste final de milênio identifica no homem múltiplas inteligências, entre elas, revela-se um ‘novo homem’ que possui inteligência emocional e quando consegue conhecer e treinar suas emoções, consegue superar limitações que antes eram consideradas estáticas e imutáveis (ANTUNES, 2000).

Segundo Ryback (2000, p.21) “o conceito de inteligência emocional surgiu no início desta década”.Para Steiner (1998), inteligência emocional é a capacidade de entender e administrar os próprios sentimentos e os sentimentos alheios.Conforme Cooper e Sawaf (1997, p. XVIII) “a inteligência emocional é a capacidade de sorrir, entender e aplicar eficazmente o poder e a perspicácia das emoções como uma fonte de energia, informação, conexão e influência humanas”.Ainda para Cooper e Sawaf (1997) o conceito de inteligência emocional está se espalhando pelo mundo. A ciência tem demonstrado que muitas das melhores decisões, os mais dinâmicos negócios e uma vida mais plena e bem-sucedida têm origem no QE, mais do que no QI ou na capacidade mental.Segundo Goleman (1995, p. 47) “o QI não explica bem os diferentes destinos seguidos por pessoas em igualdade de condições intelectuais, de escolaridade e de oportunidade”.Ainda Goleman (1995) diz que pessoas com alto grau de inteligência emocional são socialmente equilibradas, comunicativas e animadas, não inclinadas a receios ou a ruminar preocupações. Em uma notável capacidade de engajamento com pessoas ou causas, de assumir responsabilidades e de ter uma visão ética. São solidárias e atenciosas em seus relacionamentos. Têm uma vida emocional rica, mas correta e sentem-se à vontade consigo mesmos e com os outros, no universo social em que vivem.Ter inteligência emocional significa conseguir ‘educar’ nossas emoções. Assim sendo, Steiner (1998, p. 23) diz que “a educação emocional compõe-se de três aptidões: a capacidade de entender as emoções, ouvir as outras pessoas e empatizar com suas emoções, e expressar as emoções produtivamente”. A todo o momento, nossa habilidade em lidar com emoções está sendo testada. Há pessoas que passam a vida sufocando mágoas e acabam vítimas de ansiedade crônica, depressão, enfermidades físicas. Outras se envolvem em demasia com as emoções dos que lhe estão próximos, desesperando-se diante de sua incapacidade de resolver os problemas do mundo. Essa dificuldade em vivenciar emoções pode transformar a vida das pessoas numa luta sem trégua, no entanto, negar as emoções não é a forma mais saudável de enfrentá-las (STEINER, 1998). Ainda Steiner (1998, p.23) diz que “ser emocionalmente educado é ser capaz de lidar com as emoções de modo a desenvolver seu poder pessoal e a qualidade da vida que o cerca”. A educação emocional amplia os relacionamentos, cria possibilidades de afeto entre as pessoas, torna possível o trabalho cooperativo e facilita o sentido de comunidade.Para Goleman (1995) uma visão da natureza humana que ignore o poder das emoções é lamentavelmente míope. Quando se trata de moldar decisões e ações, todos têm experiências de que a emoção pesa tanto e às vezes muito mais, do que a razão. Enfatizou-se muito a importância do puramente racional na vida humana, mas, para o bem ou para o mal, quando as emoções dominam, o intelecto não conduz a lugar nenhum.