O Indivíduo Frente À Ética Nacional
Vivemos numa época em que a ética é cada vez mas desusada. Partindo do pressuposto em que certo e errado nem sempre são divisas facilmente delimitadas, o indivíduo se encontra num eterno questionamento.
Desde crianças, ainda no seio familiar, somos diariamente colocados no limite do certo e do errado. Justiça, palavra que se incorpora na retidão de caráter, corrobora e aprofunda nossos direitos e principalmente os nossos deveres. Então crescemos e aprendemos na labuta diária que o certo sempre deve prevalecer. Mas surge uma pergunta: o que é certo para um será certo para o outro? Devemos lançar mão de recursos ilícitos? Não ! Claro que não!
Pague seus impostos, vote, seja honesto, participe ativamente da democracia que lhe foi "presenteada" ou "conquistada" a duras penas. DEMOCRACIA. Exerça suas funções e brigue internamente pelo sim e pelo não, extrapole essa barreira e seja um exemplo de honestidade. Fulano de tal recebe dinheiro na conta bancária além de seus rendimentos e devolve ao banco. Lisura de caráter. Semanas depois "beltranos" deputados, eleitos por nós, recebem propina e fazem meias e cuecas de cofre. O indivíduo frente à ética nacional se encontra aturdido, sabendo do que é certo, fazendo o que é certo. Tentando acertar. Buscando nos fulanos brasileiros exemplos a quem os beltranos deveriam seguir.