Diretrizes para o esporte olímpico

Vivemos em uma era em que a mecanização substitui o trabalho do homem deixando-o longamente ocioso. Haverá uma quantidade crescente de indivíduos disponíveis e em busca das emoções do esporte.

Nesse contexto, é interessante considerar a proliferação das competições. Isso acarretaria um enorme aumento no número de participantes.

Os esportes atuais, em especial os criados nos EUA, como o basquete e o vôlei, privilegiam indivíduos altos, e acabam por excluir de antemão uma parcela imensa da população. Do meu ponto de vista isso deveria ser evitado na escolha de esportes futuros.

Também é possível que algum esporte não exclua deficientes físicos, coisa desejável.

Há um enorme espaço, penso, para competições coletivas. Existem jogos praticados mundialmente por crianças, como “queimada” e “pique bandeira” que poderiam vir a se tornar modalidades olímpicas (isso parece bobo? Parece coisa de criança? As outras competições também são assim). Penso que a inclusão de mais modalidades

coletivas tende a ampliar o número de participantes em todos os níveis, o que considero altamente desejado.

Penso que os esportes olímpicos deveriam caminhar nessa direção. Também não me agrada o hipismo, por privilegiar o cavalo, nem as práticas náuticas. Esportes mais despojados e inclusivos deveriam ser privilegiados.