Felicidade, o eixo da vida

Um assunto fundamental e extremamente complexo.

O que é a felicidade, como alcançá-la, e, principalmente, conservá-la?

Disse Leon Tolstoi: “A alegria de fazer o bem é a única felicidade verdadeira”.

Para Carlos Drummond de Andrade: “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.”

Mahatma Gandhi ensinava que “não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho”.

Não podemos esquecer William Shakespeare: “A alegria evita mil males e prolonga a vida”.

E Masaharu Taniguchi, sempre em busca de ensinamentos:

“Não há satisfação maior do que aquela que sentimos quando proporcionamos alegria aos outros”.

Ah, Mario Quintana: “Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade”.

Que tal Erico Verissimo: “Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente”.

Onde arrumei essas frases?

Não procurei, ganhei de presente!

Por que razão? Simplesmente por não ter respondido a pergunta de um amigo.

Quer saber se é uma nova onda, na qual quem trata mal os amigos ganha presentes?

Não, não é. É que eu não tinha a resposta.

Pergunta difícil? Não, muito simples. A resposta é que era impossível.

Você está curioso? E eu pensativo. Gostaria, realmente, de tê-lo ajudado, mas...

Sei, não se deixa “amigos na mão”. Você também acredita que amigo que é amigo não aparta briga, chega dando voadora? Foi o que ele me disse quando não respondi.

Ta bom, vou deixar a pergunta com você para que possa ajudá-lo. Ele vai gostar de conhecê-lo.

O chefe lhe perguntou: Você está feliz na empresa?

E ai, tem a resposta? Vamos lá, não se nega ajuda aos amigos!

Meu silêncio o fazia pensar alto: - Se digo que sim, não receberei aumento tão cedo, mas se digo que não, gero uma crise.

Resolvi devolver a pergunta:- Você está feliz?

Ele: - Sinceramente?

Irritante não é, essa pergunta?

Por que eu esperaria uma resposta que não fosse sincera?

Pensou, pensou, e disparou: - Não sei!

Ia me esquecendo, o que é mesmo que você ia dizer a ele, ajudando-o a responder a pergunta do chefe?

Fala alto, não estou ouvindo. Calma!

Note que perguntei se ele estava feliz, e não se era feliz. Afinal, “ser” já está em outro estágio!

Pois é, foi refletindo que ele saiu em busca de argumentos e apanhou as frases. Gostei, então disse: - Passa pra cá.

Ele descrevia seu sentimento de felicidade: - Parece um plano inclinado que se movimenta. No centro há um eixo, e eu estou amarrado nele por uma corda.

Giro em volta do eixo, enquanto o plano oscila.

Conseguiu entender?

Eu não sei e ainda mexe com minha labirintite!

O fato, tratado de forma simples e direta, é que a felicidade, realmente, é o eixo da vida.

Há, ainda, a questão do dinheiro. Afinal, ele está preocupado com o aumento do salário, lembra?

A frase no parachoque diria: “Dinheiro não traz felicidade”.

No boteco: “Dinheiro não traz felicidade, manda buscar”

O pobre: “Dinheiro não traz felicidade, mas diminui muito a infelicidade”.

E, Groucho Marx: “Há tantas coisas na vida mais importantes que o dinheiro. Mas, custam tanto!

E assim, vamos girando em torno do eixo, enquanto meu amigo pensa o que vai responder!

Ivan Postigo

Diretor de Gestão Empresarial

Articulista, Escritor, Palestrante

Postigo Consultoria Comunicação e Gestão

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Ivan Postigo
Enviado por Ivan Postigo em 03/08/2011
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