Ilusão de descrever a Beleza

Muito se diz sobre o belo, em canções e em poesia, e há belezas distintas, mundo a fora conceitos se confundem. Mais um pensamento seria apropriado, o de que o belo não tem tradução, a meu ver, o belo é uma imagem que nos atrai à primeira vista, sem culpa, sem remorso, olhamos rápidamente e até nos esquecemos de que ponto estamos a observar a beleza exterior, em alguém ou em agum obejeto... Então, diante de um ponto de vista universal, a beleza é, sobretudo fascinante. A beleza, contudo não pode ser confundida com outra coisa, que à vista masculina seria a imagem da mulher, a origem desta afirmação do belo pela conquista, todavia não é necessariamente isto o que venha se concluir como resumo da beleza aos lhos de um homem.

A beleza estética, aquela que nos salta aos olhos, pode ser cruel, e, aliada a juventude chega a ser indecente. Este pensamento não é nada mais que um vislumbre poético de algum autor romântico ou de alguém muito apaixonado, descrevendo uma beleza inalcançável, como a fascinação por um deus ou por uma musa, como amor platônico, inatingível. O fato é que o belo é imprecindível, e existe em tudo, basta saber olhar para encontra-lo em qualquer lugar onde existir vida. Relativamente, é possivel enxergar beleza até na morte, mas este argumento não é para os mortais, todavia, sobre uma ótica metafíca, há beleza sim na transmutação do homem carnal em homem espiritual, por este motivo não se deve refutar sem uma profunda investigação, a beleza em outra esfera que não seja meramente física.

Evan do Carmo