Sobre como acabar com a fome e não comer os animais de outra espécie(MENTIRA)
(ESTE TEXTO AINDA ESTÁ SOB CORREÇÃO E ANÁLISE. NÃO É NECESSARIAMENTE UM ENSAIO)
Num certo reino distante onde prosperava a riqueza, claro que não plenamente, mas só para alguns, uma certa elite de pensadores, que já acreditavam não ter mais o que pensar, discutindo entre si, em circulos fechados, começaram a debater o problema da alimentação de seu povo. Na verdade, não exatamente o problema da alimentação, mas a fonte desta.
Eles acreditavam que os homens estavam agindo de forma antiética e imoral ao comer carne animal, sendo que esta era desnecessária para nossa alimentação básica segundos alguns estudiosos.
Eles queriam abrir os olhos da população para a crueldade que era comer carne animal. Não queriam só regulamentar o modo como eram tratados estes animais até o abate. Queriam mesmo eliminar tal atitude grotesca e pré-histórica da raça.
Diziam eles que nada nos diferenciava dos outros seres viventes e é claro cientes. A palavra cientes a priori excluia as alfaces e demais legumes e verduras de serem salvos. E dava aos que so comiam vegetais e afins o status de seres de grande sapiência.
O fato era que este discurso se popularizava. Mais os populares repudiavam tal idéia. Quanto mais pobres, mais condenavam estes argumentos. Viver de alface e brócolis, era impossível, e se tornava mais caro do que comer carne de segunda.
Mas não eram só os populares que não estavam engolindo os argumentos. Havia pensadores da elite que também se contrapunham , com outra opniões. Para eles, a questão levantada não levava em conta fatores da realidade.
O problema não era se o homem era ou não superior, o problema é que o homem deveria proteger antes de tudo sua espécie. Dado que muitos ainda passavam fome e sofriam a miséria, não era ético falar sobre o que comer, mas sim sobre como acabar com a fome da própria espécie.
Os defensores da abolição dos demais animais diziam que não era aceitável tamanha soberba. Ora, deixar de lado a vida dos demais viventes do reino. Perguntaram para um dos que defendiam a idéia contrária o seguinte: Não cremos na diferença entre nós e demais viventes, e a partir desta principio, perguntamos porque muitos de vós que são contrários a nossas idéias, sentem repugnância ao falar em comer carne humana? Qual a diferença?
Um dos sábios que defendia a idéia de que primeiro as coisas primeiras, como no caso acabar com a fome dos da espécie disse:
_Eu tenho a solução para TODOS os problemas. Preciso só de uma audiência com o Rei e ele irá acatar minhas sábias idéias. E TODOS ficaremos satisfeitos.
Ele era um sábio respeitado e o reino inteiro sabia de sua influência. Concordaram então, toda a elite. que assim seria. O que o rei decidisse após esta audiência seria a palavra final.
No dia marcado o sábio e Rei começaram a tão esperada e decisiva audiência. O sábio iniciou:
_ Vossa majestade bem sabe dos problemas que me trazem aqui, e do quanto estes problemas andam por ora tumultuando o reino, em especial os mais nobres.
_ Sim. E sei também que tu tens a solução. Pois sem mais delongas me diga por favor, eu assinarei embaixo e apaz reinará.
_ A solução é um pouco...digamos peculiar...
_ Hum! Mas continue..confio em você.
_ Já que a fome se alastra para além dos portões principais e todos sabemos, embora ignoramos, que é um problema do reino. E já que muitos sábios alegam que matar outras espécies para fins alimenticios e matar os da mesma espécie seria indiferente. Pois como posso entender, carne é carne. Proponho o seguinte: Deixaremos de comer vacas, porcos e demais animais. Acabaremos com comercialização, abate, e criação e qualquer atividade desta espécia. Mas para que vossa majestade não sinta a ira dos prejudicados. Peço então que determine que apartir deste dia Carne Humana sera a carne consumida por todos e qualque outro tipo de carne animal consumida tera como punição a forca.
_ Mas estas louco. Isto é barbarie.
_Ora meu senhor. Ainda não terminei. Este decreto sera acertado só com os qumepagam impostos e detem bens. E resolvera dois problemas. O primeir da “injustiça” para com os outros animais e o segundo com a fome do nosso povo miserável.
_ Como assim , com a fome?
_ Vamos fazer com o que os ricos que outrora se ocupavam de matar e comerciaçizar animais de outras espécies façam isto com os seus semelahantes. Não é tão cruel quanto parece. Minha idéia é que alimentaremos bem nosso miseráveis e proporcionar-lhe emos vida confortável até o dia de seu abate. O que me parece melhor do que viver e morrer do modo que se sucede hoje em dia.
O rei coçou a barba. Pensou. E aceitou a idéia. Ainda entre paredes o sábio lhe falou ao pé do ouvido mais algumas palavras, que com a cabeça o rei consentiu e riu.
Após a audiência todos esperavam anciosos. O rei foi a praça pública e proferiu tudo o que o sábio havia lhe dito. Todos ficaram abismados com a ordem real. E embora indignados tiveram que acatar como haviam prometido, sob pena de verem seus valorosos principios soterrados.
Mas ainda quando burburinho se propagava o reio continuou o discurso baseado no que o sábio havia lhe conchichado ao ouvido:
_ Declaro também que os defensores da causa do direito dos outros animais, sejam hoje, e creio eu sera um ato histórico e heróico, como toda conquista deve ser, levado ao açougue real, onde serão preparados como oferendas aos deuses e é claro comidos por nó, pois sabemos que os deuses não comem, tem outras coisas para se preocupar.