Loucura e Amor - O drama Humano.
A loucura...
Cena 01:Inicio e Final
Filosofo: Oras o que é a loucura?
Poeta: É quando estamos longe do nosso próprio Eu, então a insanidade vive equivocada, e toda nossa razão é um deserto.
Filosofo: Tu queres me convencer que a loucura, é a distancia da nossa própria face e que através dela estamos então longe de alcançar à sanidade e todo os paradigmas que construímos nada é, mas do que uma evasão. Então estava louco, pois acreditei que ainda posso amar distante de me mesmo observei a cogitação por tamanha perdição e já as razões se debatia que nem mesmo conseguia controlar a ancia para consumir tamanho sentimento.
Poeta: Bem, falando de amor, já não sei mais aonde posso esconder meu desejo ardente, pecaminoso e faminto por uma donzela.
Filosofo: Estais amando! Muito bem, o Amor é um arco-íris que quando alguém encontra se sente maravilhado e conta a todos. É como devorar um presente e abri os olhos para verdade. Amar não existe certa definição. Existe variáveis. E quem descobri ganha o sucesso de uma vida com felicidade.
Poeta: Também estar com a mesma doença que não necessita de cura. Somos então dois grandes pensadores que sem saber o que é o amor cita uma valsa com palavras para defini-lo.
Filosofo: O desejo, uma tensão em direção ao fim é o que sinto ao olhar a minha amada que mesmo antes dela saber o que sinto, já sinto por ela o que não tenho coragem de dizer para aqueles belos olhos que me seduz. Estou preso dentro da minha própria ambição como um pássaro que sem saber voar tenta ganhar o mundo.
Poeta: Que tamanha dimensão. Deixe então lhe dizer meu caro amigo. Estou cheio de receio algo que se chama medo , onde ele pode não ser constante, mas o impulso o leva adiante. Que pelo menos tivesse o uso da razão a despeito do prazer. A ousadia que você meu Senhor tem para definir o que sente eu então poderia dizer que sou digno de amar, porem sofro da mesma paralisia de um adolescente ao descobri que ama que nada faz apenas observa para que o amor não vá embora e seja eterno mesmo que seja apenas na lembrança, devido o medo de ousar a tentar dizer o que lateja no peito e pelas esquinas da consciência fico apenas lendo meu próprio sonho.
Filosofo: Coragem. A ausência do medo. A atitude que somente os heróis conhece em seu tocante como arma para vencer o que se esconde dentro do tempo da própria falta de oportunidade de poder dizer que também sente um temor por algo que mesmo sem ter acontecido teme como um camponês teme perder sua terra depois de 30 anos a cultivar. Coragem é ser coerente com seus principios a despeito do prazer e da dor e somente podemos definila como uma ação.
Poeta: É então certo afirmar que todo amor trás alegre a vida, mas nem todo amor faz tem o bem de produzir boas lembranças.
Filosofo: Estamos então em um ensaio?
Poeta: Talvez.
Filosofo: Então nossa encenação é desabafar o silêncio que nos produz inspiração para amar a arte?
Poeta: Nossa balada é acreditar que somos especiais, e na verdade só seremos quando aprendemos a esquecer a gloria de ser.
Filosofo: Então, estamos lutando contra nosso Ego.
Poeta: O ego, fator radical que manipula nossos pensamento a acreditar que não é ele que manda mais já mandando nos faz ficar perdido em seu teatro de alto controle sobre todos nós. O medo e a coragem vem dele então. Quem sabe. O que quero já nem mesmo sei, sabendo disso então sei, que do nada ainda sei que algo que sei faz parte do nada que ainda não em atrevo a dizer que sei. O ego a bem O ego é uma instância psíquica como o id e o superego tendo uma autonomia relativa e defensor da personalidade. O ego uma instância responsável pela diferenciação que o indivíduo é capaz de realizar entre seus próprios processos internos e a realidade é um nível de investimento permanente que permite a inibição de processos primários, que poderiam não só levar o indivíduo a alucinações como também provocar desprazer.
Filosofo: Então é uma loucura?Amar é um ego ao mesmo tempo uma metafísica conjunto de fatores resumindo em dizer não ao ser individual e repartir com quem ama os sonhos em um conjunto de coletividade horizontal que nos liberta do medo de poder dizer que necessitamos de amar e ser amado, ao mesmo tempo em que procuramos ser entendido.
Poeta: Mais meu medo é o ciúme. Um temor a perda. Isso tudo então é desesperador e múltiplo.
Filosofo: Estamos então não falando mais de Amor. É paixão. Isso o que não aprendemos a definir é que o amor nos seduz a desejar a paixão em vez de desejar seu própria conceito de longanimidade, bondade e entendimento.
Poeta: Então tudo isso é uma loucura.
Filosofo: Voltamos então ao principio que toda paixão é loucura e todo amor uma procura que nunca tem fim como a felicidade que tanto queremos. E o verdadeiro Amor é um Amor platônico um Amor ideal, alheio a interesses ou gozos, um amor perfeito, ideal, puro.
Poeta: Estamos então dizendo que o amor é uma locura?
Filosofo: Não . A loucura é repugnante nada pode ser usada. A loucura que estamos considerando é a nossa falta de reconhecimento, de entender que o amor é para quem não se sente louco em assumir, e toda forma de insanidade é faltar com a coragem de considerar o que acreditamos como sonho.