PRISMAS
Como noite que à paisagem se apega
Mira-se mulher primavera sempre
No vitral da vitrine onde nasceu
Resplandecente cena em fantasia
Impressão visual precisamente
E sorte de um prazer que se adivinha
Do feminino-masculino jogo
Hipnótico encanto, essência de ser
Instinto em forma de corpos, na sede
De se exaltar aos olhos do universo