O WESTERN DAS “ELITES” NO SÉC. XXI (Fim Do “Pele-Vermelha” Bin-Laden?)

A colonização do Oeste americano teve por objetivo a eliminação dos nativos através da guerra pela posse da fronteira ocidental dos EUA. André Bazin, crítico de cinema francês, definia os westerns como “cinema americano por excelência”. Clint Eastwood costumava dizer que esse gênero cinematográfico é a única forma de arte originalmente americana. Exceção ao jazz.

O objetivo colonizador era a ocupação do Oeste americano. As escrituras de posse e o estabelecimento dos grandes proprietários de terras para a criação de gado. A corrida do ouro na Califórnia, os assentamentos nas terras prometidas no Estado de Utah pelos mórmons. Os objetivos da colonização tinham de ser conseguidos. Custasse o que custasse. E foram.

O expansionismo resultou no intervencionismo americano. Após a anexação do Texas em 1836, devorou nada menos que a metade do território do México a sudoeste, na Guerra do Texas (1846/1848). Afirmava-se a Ideologia do Destino Manifesto. Quer dizer: os americanos continuavam a expansão territorial do povo judeu iniciada biblicamente com Moisés. A busca da Terra Prometida não era mais uma conquista, mas a expansão territorial planetária do “american way of life”.

Logo depois a Guerra Civil Americana (Guerra da Secessão: 1861/1865) matou aproximadamente 980 mil pessoas entre soldados e população civil. Cerca de três por cento da população americana na época. A antropofagia incontrolável de um povo que devorava as próprias entranhas para fazer prevalecer um ponto de vista:

Onze Estados Confederados do Sul escravagista, latifundiário e aristocrata, defensor fundamentalista da escravidão, contra os Estados do Norte industrializado. A base econômica dos Estados do Sul era a mão-de-obra escrava de origem africana. Base da produção agrária, da ideologia do liberalismo econômico, das agro-exportações.

A industrialização em curso nos Estados do Norte contava com o nascimento (1863) do primeiro empresário a investir na linha de montagem em série de veículos automotores: Henry Ford. No início do século XX a Ford Motor Company produzia um carro a cada 98 minutos. No século anterior (XIX) o expansionismo bíblico tornado (posteriormente, século XX) base ideológica de conquista planetária via produção industrial de bens e serviços, ganhou a guerra.

O Norte industrial. A produção de mercadorias em série. O liberalismo econômico. O mar da produção industrial se abriu para o senhor Mercado consumidor. E a produção de mercadorias e pessoas em série, filhos e descendentes de Caim, criou a sociedade de massa e de consumo. Escravos do consumo. Não apenas os negros de origem africana se tornaram escravos. Mas toda a população planetária. Sem restrições de raça, cor, crença, ideologia.

Assim Caminhou a Humanidade: em direção à mitificação industrializada do “ouro negro”. Os carros, em quantidades cada vez maiores, consomem gasolina: gasolina comum, gasolina podium, britney, Britney Spears, Gasolina Madonna, com etanol, aditivada, gasolina ultra, gás Lady Gaga, gasolina Shakira, Laura Pausine, Rihanna, gasolina Gisele Bündchen, Sangalo, Beoncy, Sandy, Vanessa da Mata, Paris Hilton. E toda espécie de gases tóxicos que envenenam a atmosfera mesmo e a atmosfera mental. Planetária. Pessoal e coletiva.

A luta pela dominação das reservas de mercado aumentou e se tornou altamente competitiva. Mortalmente disputada. Os grupos e empresas que dominam o mercado de consumidores estão sempre atrás de novas inovações. Dos versos e canções que atraiam consumidores, antigos, novos, novíssimos. A cada ano são lançados novos modelos de carros, com ofertas e atrações de apitos e buzinas as mais e as menos sofisticadas.

Do Ford T, lançado em 1908, passando pelo Ford de Bigode, aos Jettas Confortline e Highline, aos Street Triple Triumph, até a mais envenenada Ferrari, todos bebem fartamente doses impressionantes de derivados do petróleo. O “ouro negro” ganhou o mundo de maneira definitiva. E a luta pela posse de reservas petrolíferas está na vanguarda de todas as políticas econômicas. Mundo adentro. Planeta afora. Em direção às demais galáxias.

Adolf Hitler dizia que a luta pela dominação definitiva do planeta, estaria concentrada entre os interesses econômicos judaicos e a cobiça de dominação planetária sob comando, comunicação e controle da raça ariana aliada aos barões da economia política, da riqueza das nações.

Sionismo versus nazismo. Os países supostamente do “Eixo do Bem” com sede respectivamente em Washington, Londres e Tel Aviv versus os países de hegemonia muçulmana. E de outra qualquer hegemonia, desde que aliada aos mesmos interesses de dominação. Globalizada. Planetária. Contrário aos interesses de supremacia globalizada pela “Nova Ordem Mundial”, representada pelos interesses de soberania planetária definitiva do muito questionável “Eixo do Bem”.

A história mítica do povo hebreu afirmara-se na travessia do mar Vermelho. A bíblia de Jerusalém narra a passagem: o Êxodo!

O mundo estava claramente dividido entre escravos e senhores. Mas, e hoje? O mundo está dividido sim. A pergunta agora é: "Quem são os senhores"? Senhores da dominação dos interesses da política e da econonomia planetárias! A globalização desses interesses de comando, comunicação e controle se divide em duas facções: os que possuem poder econômico, político e tecnológico (Complexo Industrial Militar dos EUA) versus os que estão, uns mais outros menos, subjugados por seus interesses de dominação planetária.

Ora, mesmo os que possuem riquezas a preservar, mesmo as autoridades de Estado, os grandes empresários, "os" e "as" modelitos que fazem a propaganda do consumo funcionar, são escravos. É a espécie Homo sapiens/demens escrava de suas pulsões neolíticas?! Tudo indica que sim. Seus dirigentes comandam um poder tantalizante sobre seus dirigidos. Mas eles próprios estão sendo tantalizados.

Ora, estamos falando em poder tantalizante. Estamos falando da excitação globalizada pelo consumo. Na atormentação da população planetária pelo ter. Sem que princípios de moral e valores éticos justifiquem esse fundamentalismo político e econômico consumista.

Seis e meio bilhões de descendentes sapiens/demens estão condicionados diariamente pelo desejo de possuir sempre mais. O desejo nunca se conforma com limites. Desejar é querer sempre mais. Se alguém consegue ter algo, vai querer ter outro algo. E outro mais. E mais. E mais.

O desejo não tem fim. Nunca, jamais se satisfaz. E o "Outro" inconsciente (pessoal) criado pela propaganda da produção de bens de consumo, carros, inclusive, está sempre plugado no desafio de adquirir sempre mais e melhor. Não importa os meios: os fins do consumo justificam os meios de obtenção dos recursos. Pessoais. Coletivos (sociedades anônimas). Maquiavélicos. Globalizados.

E quando o ator, pessoal ou social que deseja, não consegue o objeto desejado, então vem logo depressa a frustração. A propaganda via mídias cria o desejo de possuir mercadorias. Não importa se a condição social de quem absorve o desejo de comprar é compatível com a insatisfação do desejo, a partir de uma condição social inadequada à aquisição da mercadoria desejada. Daí os batalhões de consumidores marginais em busca da condição financeira de ter. Ter sempre mais.

O desejo se estrutura nos nichos do inconsciente. O inconsciente, por sua vez, é estruturado enquanto linguagem. Freud descobriu o inconsciente via histeria, através da questão sexual: “o que quer o Outro de mim”? Lacan chega a ele através da descoberta latente do sentido ético (obrigação e dever): a partir da Psicose revela-se o "Outro" do inconsciente sob a forma de imperativo categórico: tu deves! Tens a obrigação! Vai à Luta para possuir!

Tu deves comprar, porque a mercadoria está à venda. E se tu não compras é porque és incompetente para ganhar o suficiente e adquiri-la. Há um frenesi social, uma perene histeria coletiva por ter o que não pode ser adquirido via salário. Isto gera um sentimento, pessoal e coletivo, de baixa auto-estima. O amor-próprio de milhões de espectadores que assistem ao espetáculo colorido, ao entretenimento diário das mídias TV e Internet, está no rés-do-chão.

Qualquer coisa deve ser feita no sentido de obter as condições financeiras de consumo: se eleger político, fazer faculdade de direito, roubar, matar, sequestrar, rapinar, fazer concurso e passar. Não há mais nítida diferença entre a marginalidade propriamente dita e as profissões aprendidas na tentativa de viver honestamente do salário. Defender a bandidagem do colarinho branco nos supremos tribunais. Essa, a tragédia do Homo sapiens/demens/sapiens: uma sociedade sem parâmetros éticos. Sem valores.

As estruturas elementares do parentesco são iguais para todos: e o que vale mesmo são os laços de sangue com os trogloditas avoengos. Isso, numa cultura globalizada pelo ódio, a ira, a vingança, as demonstrações de matança, os astronautas que dão pulinhos na lua. O país que se diz a democracia mais legítima do planeta invade outro para vingar covardemente outra matança. Não há Deus nisso. Mas a nítida presença de Satã.

No centro da fotografia e da filmagem documental que ganhou todos os monitores dos aparelhos de TV globalizados, está um militar americano. À sua direita, sentado num patamar mais baixo, está o presidente Obama. À sua direita, num patamar mais alto, encontra-se Hillary Clinton (67ª Secretária de Estado dos EUA). Quem tem olhos, veja. Mas, quem tem olhos para vê? Você? Você enxerga que a propaganda presidencial difunde a idéia global de que Obama é o homem mais poderoso da Terra. O político mais poderoso.

Mas ninguém divulga o fato de que ele, o presidente dos Estados Unidos, não tem acesso a 25 níveis de protocolos ditos secretos e ultra-secretos. Protocolos de comunicação e formalidade institucional sobre pesquisa de OVNIs em lugares tais como a “Área 51”. Para ficar apenas num único exemplo. São dezenas.

A realidade é que, na época da travessia do povo hebreu sobre o leito do mar Vermelho ou mar dos Juncos (Yam Sûf), eles eram, no máximo, três milhões de escravos fugindo da dominação escravagista do Faraó. Hoje, a população da Terra gira em torno de seis e meio bilhões de habitantes. Escravos, uns mais, outros menos, dos salários, dos cargos com nomes pomposos, das burocracias ministeriais, das demandas do poder econômico e político.

O mar continua sendo vermelho. De sangue. E as provas arqueológicas da historicidade das narrações bíblicas são simplesmente incontestáveis. Os céticos dizem que a passagem pelo mar Vermelho (dos Juncos) não passou de um fenômeno natural, cíclico. Digamos que sim. Mas quem conduziu esse povo ao lugar certo, no momento certo, sabia certamente que esse fenômeno geológico estava em vias de acontecer.

Os escravos hebreus livraram-se do julgo do poder do Faraó. O Êxodo histórico. O sonho da Terra Prometida. Quem, hoje, precisa despertar desse sonho? Nada menos de seis e meio bilhões de habitantes do planeta globalizado pela propaganda de consumo. Esse é o sonho da Terra Prometida nos dias de hoje. Aqui. Agora: consumir o cosmético da moda. A TV e o carro do ano. O último modelo colorido do esmalte de unha. Do shampoo cambiante na cabeleira esvoaçante da modelito magra, anoréxica. Assexuada. A desfilar no tapete vermelho do mar vermelho do “Met Ball”.

O Museu Metropolitano de Arte de New York City e as academias de letras mundo globalizado adentro, mundo stantardizado afora, são locais de desfile dessas modelitos e de seus ursinhos de estimação, devidamente vestidos com as peças da grife mais em voga no momento. Até a alta cultura virou alta costura, com autores lagomorfos incensados pelas academias de letras globalizadas pelo mesmo modelo de mediocridade cultural.

Ora, num mundo globalizado pela derrota dos valores e princípios pelos quais teriam lutado aqueles personagens históricos neolíticos que livraram o povo israelita da escravização, prometendo a eles uma suposta Terra Prometida, mostrando-lhes o poder de uma civilização extraterrena que os conduzia em direção a esta Terra das promessas aberta pela vara milagrosa de Moisés, agora, somente lhes resta despertar do sonho.

O sonho da Terra Prometida Acabou. Definitivamente. Tal como o disse, em meados do século passado, Lennon e Gil. Talvez aqueles “ETs do Bem” tenham conduzido o povo Hebreu em direção à essa modernidade neolítica de veneração aos bens produzidos pela sociedade pós-industrial. O certo é que, na ausência de princípios e valores que justifiquem uma conduta racial ética, sobraram apenas o medo, a vingança, o ódio, a ira, a inveja, a soberba, a avareza, a luxúria, a gula e a preguiça de agir no sentido de mudar essa destinação de povo escravo.

A preguiça de agir no sentido de mudar os paradigmas pré-históricos da raça de escravos.

Seis bilhões e meio de escravos do consumismo. Sem nenhum valor ético a preservar. Uma raça que negligencia seus semelhantes, lançando-os na mais vi, desprezível, reles e ordinária forma de sobrevivência: a submissão incondicional aos modelos mais primários do consumismo desvairado. Nas megalópoles desvairadas da vaidade, das bundinhas bandidinhas, anoréxas. Das modelos pagas para o incremento de unhas da matilha.

Como o complexo industrial militar dos EUA (aliado aos “ETs do Mal”), poderá conter o terrorismo islâmico para manter essa ordem satanizada pelo consumismo? Com mentiras? Invadindo países para fazer prevalecer seu “american way of life”? Com títeres discursivos e prestidigitadores tipo o garoto de propaganda Obama?

Como o complexo industrial militar dos EUA pretende conter a violência e a ultra-violência urbana (cada dia mais fanática e virulenta) dos destituídos de todo o planeta? Com verbas magníficas tipo a especulação de 1,2 trilhão de dólares com gastos de combate à Al-Qaeda e os investimentos em segurança?

E se esse dinheiro tivesse sido utilizado para investimentos na Paz? Em educação, saúde, saneamento, habitação, preservação da natureza Amazônica, cultura pertinente à qualidade sobrevivente do planeta? Quem justifica essa loucura, essa demência do poder, esse fundamentalismo de Estado em favor da disseminação do medo, da violência, do ódio, da guerra?

Quem justifica essa demência, senão os descendentes de Caim? A espécie Homo sapiens/demens sob comando, comunicação e controle de Satã? Quem justifica essa política vigente dos “homens de preto” que barbarizaram o “pele vermelha” Bin-Laden?

O Departamento de Defesa dos EUA acredita mesmo que poderá, por muito mais tempo, conter esse “tsunami” de legítima revolta popular (que não é apenas islâmica), cada dia mais ampla e irreversível, nas ruas das cidades globalizadas pelo fanatismo da propaganda de carros último tipo? De que modo? Apenas com a escravização definitiva da raça sapiens/demens. Os EUA aliados à tecnologia dos “ETs do Mal”.

O Departamento de Defesa dos EUA associado àqueles "ETs do Mal", estão se preparando para que essa dominação definitiva, irreversível, da espécie Homo sapiens/demens (o IV Reich), venha a acontecer. Essa preparação é longa, parcimoniosa, gradativa. Mas Inexorável.

Quando as hordas de bárbaros drogados pela propaganda de consumo (sem poder aquisitivo para consumir), finalmente tiverem de ser contidas por mecanismos de repressão do Estado pelos hoje não identificados "homens de preto do Mal", quem acredita ou acreditará em liberdade? Em cidadania constitucional?

Os políticos usam e mais usarão a palavra liberdade (Ahh liberdade!) apenas como prestidigitação de campanha política. Parlamentar e presidencial.

Os “peles vermelhas” serão caçados em seus próprios países, que, por sua vez, serão invadidos pelos “homens de preto” (que nada têm de ficcionais) a serviço de uma ordem que também nada terá de humana. Desde que de humana já não tem nada.

Esse filme de horror e covardia supostamente vencido pelo cowboy Osama Bin Laden, e seus “homens de preto” não nos enganemos: seu “The End” Nada Teve De “Happy End”. Prenúncio de que a Nova Ordem Mundial não é apenas um filme de terror e combate à liberdade individual e a livre determinação dos povos, por uma central de poder que invade países, em busca dos “inimigos da liberdade”. Violando de forma flagrante a soberania de outros Estados.

Quem sabe, você também seja um “pele vermelha”. E não sabe. Ainda.

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 05/05/2011
Reeditado em 11/05/2011
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