O céu indo ao sem fim do tempo extremo
O céu indo ao sem fim do tempo extremo
Pela janela abrir-se despertado
Por que mistério oscile o olhar supremo
Que em meio ao foco faz-se deslumbrado
De quanta luz fizer um vasto mundo
A se bastar em gosto na arrelia
Por onde as horas sejam desvario
Da sensação o rito que arrepia
Qual súbito sentir, perene rio
Em gaze represada o eu profundo