A profecia do banquete.

Apresento a era do desequilíbrio.

Por todos os lados buscamos o equilíbrio, e por todos os lados sabe-se que isso hoje em dia é quase impossível.

Usinas nucleares; totalmente vulneráveis á um episódio natural. Um Homem preocupado em acabar com a fome no mundo, e tantos outros nem aí com isso.Lideres mundiais formando blocos super potentes. Lideres tribais vangloriando tiranos. Deslocamento do eixo da terra.

Sim! Existem muitos desequilíbrios... Quase nada mais esta em equilíbrio nesse aspecto.

E entra em cena a grande maioria que acaba sendo possuído pelo desejo e ambição em realizar sonhos, absorver idéias nessa nova era, um novo mundo abrindo-se como um leque de oportunidades. O que mais encanta é a facilidade que as coisas entram em cena, e também em que saem de cena.

Não há com que se preocupar... Não somos eternos e o agora está seguro. Para que ficar pensando que o amanha será um novo desafio, se o que faço é vencer desafios... Casa nova, carro zero... Emprego melhor e novos salários á conquistar. Existe um mundo em crescimento e isso é o que interessa.

Nova era espacial, nova era cientifica... Nova era.

Muito interessante fazer parte disso tudo que compõem o agora.

Por todos os lados, de todos os lados no mundo habitado por seres humanos, não seres extra- humanos, um perfil pode ser traçado: Reis, plebeus, ricos e pobres, feios e bonitos, gordos magros, narigudos, banguelas, loucos, caretas, psicopatas, marginais, zumbis.

Afinal! Existe diferença em comparar?Sim existe... Pois á o que comparar. Todos vivem o mesmo tempo presente e cada ser é um ser único. Muita diferença.

Ás vezes parece que a nova era caminha á golpe traiçoeiro como uma “guilhotina’ que ceifou a goela de seu próprio inventor.

Também há quem pense;

Azar de quem não correu atrás, ou ainda é escravo do sistema, ou ainda não se encontrou no leque das oportunidades. Também há quem pense; Quero mais é viver...Quero mais é compartilhar desse banquete, até que tenha que folgar os cintos para caber mais em meu estômago faminto e dilatado.

Em outra era foi dito que o homem é um ser “politikum” e que cabe á ele se preocupar com as questões do Estado, para que não lhe reste apenas preocupar-se com sua satisfação estomacal.

Quanto ordinário é um homem de gula.

Quanto ordinários são homens do governo que ao despachar documentos, desviam verbas, tirando o direito de cidadania e alimento, condições básicas de vida humana.

Somos uma espécie que domina territórios.

Estranho não se importar com nossos irmãos e nosso planeta, depois de tanta evolução da espécie. Não posso envolver-me em manto sujo de sangue de meus próprios irmãos. Não! Não me compare! Continuo olhando pela fresta, enquanto o banquete aos Deuses é servido a toda pompa. Mas lembre-se. Haverá traidores! Haverá doze nações... Haverá doze homens e também haverá aqueles que irão gritar á todos ...Nike ... Nike... Nike.

Ao longo da jornada descobrimos a triste realidade de que o triunfo da liberdade pode também ser a perca de liberdade. Um espiral em curvas longas determina um ponto final. A força centrípeta e centrifuga é determinante a qual destina toda matéria. É certo que alguns estarão famintos, enquanto outros estarão debruçados sobre pratos deixados na mesa, alguns entre urros e brigas rastejando sobre sobras e migalhas de nosso tão farto alimento.

Uma nova era vem vindo com enormes blocos de terra... Quero um mundo só pra mim... Quem será o novo legislador? Quero uma Islândia... Quero uma Grã- Bretanha... Quero um País De Gales. Quero cores bandeira e sangue.

Responda-me; Onde estamos no tabuleiro? Digo tabuleiro de xadrez não tabuleiro da baiana.

Disse Euclides Da Cunha: ”Não temos unidade de raça não á teremos nunca” Onde nos encaixamos? Mas quem aqui busca poder? Afinal as coisas andam equilibradas, só resta saber onde refugiar quando tudo perder o equilíbrio. Onde estarão os mapas indicando os caminhos? Nos teles -jornais? Nos colégios estaduais? Onde?

O capitalismo democrático é combustível para acelerar e azeite para dar sabor.

O poder é serpente envolto o cajado... A cura.

A ânsia cega e covarde fez morada na raiz da espécie

Somos uma espécie em evolução, mas algo determinante muito cedo parece rugir.

Parece direcionar ao extermínio de massas. Que tolice parece profecia. Portanto quem irá julgar? Famintos ou eleitos?

Haverá só um bloco de terra entre as nações? Onde? Um território escasso de alimento porém soberano. Eis a questão.

jrobertomxnomvm
Enviado por jrobertomxnomvm em 18/04/2011
Reeditado em 25/08/2012
Código do texto: T2916515
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