Das coisas sem nome
Queria ser eu a pessoa a te fazer entender o que eu sinto, mas sinto não sê-lo.
Por nem eu mesma saber me traduzir em algo diferente de um calor e um sorriso.
Lamento não ter a noção e propriedade lingüística que me fariam ter a chance de transformar em sílabas que se juntam e linhas que se empilham longamente para ao longo de seus cheios e vazios levar o gosto bom que adormece minha língua, e o cheiro que amortiza meus sentidos, e a cor indefinida daquele por do sol...
E todas as coisas que são boas e não tem nome e que acordam e dormem comigo e me fazem sempre lembrar de ti.