Quem será nosso pior inimigo?
Nós seres humanos somos bem complicados, porém abençoados por Deus. Temos uma mente que nos permite ser criativos, inovadores ou destrutivos. Somos os únicos responsáveis pelos resultados causados pelo uso dessa maravilha divina.
Todo ser humano deveria dar-se a rica oportunidade de refletir sobre suas ações. Muitas vezes devemos nos perguntar: Será que estou agindo corretamente diante dessa situação? Será que devo ou não mudar de atitude?
A reflexão diária é o antídoto contra as doenças que perpetuam os erros. Repensar nossas ações significa mudança pra melhor. Sair de uma postura que não nos permite enxergar nas entrelinhas dos fatos nos poupa de frustrações e, ao invés de continuarmos nos anulando como pessoa crescemos diante das dificuldades. Sendo assim, é plausível mudar de atitude sistematicamente, senão corremos o risco de sermos enterrados juntamente com nossas dúvidas. A dúvida é um sentimento destrutivo que nos faz regredir. Oportunidades passam e a gente fica. O progresso dentro de nós é nômade, batemos a cabeça aqui e acolá, mas não podemos jamais nos sujeitar às teias da rotina. Para que haja mudança em nós e ao nosso redor há uma tarefa instigante a ser realizada, um gigante deve ser nocauteado. Você pode estar se perguntado: Que gigante é esse...? Boa pergunta!
Vamos lá... Se pararmos para observar, constataremos que: A maioria das pessoas vivem inquietas à beira de um colapso. Não conseguem resolver aquela questão pendente com uma rival, um vizinho problemático, um filho rebelde, aquele aluno que te tira do sério todo dia, etc. Suas mentes são engessadas pelo medo que trucida sua capacidade de pensar e agir positivamente. Sendo assim não conseguem discernir quem é seu real inimigo. Pensam que seu maior opositor está ao seu lado, na sua casa, no trabalho, na escola... Puro engano. A briga com seu vizinho, por exemplo, pode demorar, porém um dia termina, bem ou mal, mas termina. Mas, quando nosso problema central se resume em nós, no cerne da nossa mente? O nosso cérebro é tão complexo que somos capazes de criar situações que muitas vezes não existem de fato. Um exemplo bem corriqueiro é o ciúme doentio. Existem pessoas que têm o dom tão terrível de inventar um amante para seu parceiro que ele mesmo acaba acreditando nos seus próprios devaneios. Suponhamos que o marido nem notou as belas pernas da vizinha, mas a esposa insiste em dizer que o marido está olhando para as pernas dela. Na verdade ele não estava, mas de tanto a esposa bater na mesma tecla todos os dias, ele acaba prestando atenção da próxima vez e se convence de que as pernas da vizinha são bonitas mesmo! Talvez ele nem desse conta disso em especial, mas sua esposa mostrou pra ele que mora um belo par de pernas em frente à sua casa... Ou da mesma forma o marido ficar julgando sua esposa: Aquele seu colega de trabalho está afim de você! Eu vejo como ele te olha!O resultado mais provável é o cônjuge se interessar pela fulana ou pelo fulano.
O ciúme até certo grau faz bem, estamos cuidando do que é nosso, porém, se esse grau não tiver limite uma coisa é certa: Brigas e posteriormente, separação! Isso quando não termina em morte. Então melhor é se controlar, se cuidar, se gostar mais e respeitar seu parceiro. Ninguém gosta de ser julgado. Há de se convir que: Se julgamos nosso semelhante o fazemos segundo a nossa própria capacidade.
Há outros casos também preocupantes: Pessoas que tem complexo de inferioridade, mania de perseguição, automutilação, compaixão de si mesmo, inveja, ou seja, mania de depreciar seu semelhante, medos, traumas, etc. Nesses casos se deve buscar ajuda de um bom profissional na área. Em alguns casos é falta do que fazer mesmo! Preencher a mente com alguma coisa que presta!
Portanto há sempre uma batalha travada dentro de cada um de nós... Um inimigo à nossa espreita que devemos derrotá-lo... Ou, beijaremos a lona... E nessa arena brutal, a complexidade psíquica dos gladiadores é insofismável. Porque para vencer um adversário devemos conhecer suas estratégias, sua força e suas fraquezas. Tratando-se de alguém que nos rodeia é fácil perceber suas habilidades e seu ponto fraco. E quando se trata de nós mesmos? Aí é brutal! Nós nos conhecemos melhor que ninguém! E quanto mais nos conhecemos mais nos convencemos de que nosso oponente é vorazmente páreo a nós. Concluindo: Nosso pior inimigo somos nós mesmos! “A nossa mente”. É força e é fraqueza de igual pra igual... Como vencer nosso excremento interior? Deixar de lado nossos péssimos hábitos psicológicos? Isso ninguém pode fazer por nós a não ser nós mesmos. E nessa luta psíquica quem será o vencedor? Eu ou eu mesma? (Minha mente) Você... Ou você mesmo? (Sua mente). Não tem dinheiro que pague por uma paz interior. Então... Te encontro no PÓDIO!