Não sou responsável pelo pecado de ninguém!

“Somos todos pecadores!” Quantas vezes eu ouvi esta mesma frase, ainda criança, pelos adultos que eu tinha contato. E ficava a pensar qual foi o pecado que eu cometi na minha infância? E por que eu não percebia o pecado cometido? Fui para a “estrada da vida” buscando a verdade. E confesso que não é muito agradável descobrir a verdade que procuramos! Se esta verdade for aceita como definitiva e essencial, e se não é de agrado para o nosso ego, é forte o seu impacto! Certa vez uma amiga me disse que “todo sofrimento que ela passa é bom para aperfeiçoar a sua alma” (evoluir). Eu respondi que era muito importante aprender que sofrimento não é a melhor maneira de evoluir, mas, acreditar que tudo que acontece é fruto de uma ação anterior ao acontecimento que trouxe o sofrimento. E que pagamos com o nosso sofrimento, não merecido, por irresponsabilidades de outros humanos com os seus egoísmos medíocres e pelos os nossos atos irresponsáveis também! Não se deve exagerar, ou melhor, generalizar o “sofrimento” como instrumento divino de punição, educação e aceitável como se nós fôssemos merecedor. O que realmente merecemos é mais educação, ciência na cabeça, mais cuidados com a natureza e com o nosso corpo, liberdade de nos expressar como queremos, e solidariedade a todos os povos da Terra! Visto que não devemos impor nada a ninguém. Que as pessoas devem aprender com as suas vidas as suas verdades encontradas. Não serei eu que direi o caminho para a perfeição, se é que perfeição tem lógica para se raciocinar? Devemos está atento ao “mundo das idéias!” É de lá, do “mundo das idéias”, que os vereditos e as absolvições se cumprirão, quando assim desejarmos. Estamos sempre inquietos no mundo em que vivemos. Se não é as notícias agressivas que lemos, ouvimos e assistimos, são os nossos desejos materiais que nos prende no mundo real que ainda vivemos! Tudo que acontece só pode ser visto como é realmente, e nunca como uma antecedência programada de ações que é preciso existir par evoluir o nosso espírito! Se aprendemos a conhecer que o mundo racional é a única maneira de provar que o que somos é fruto das épocas anteriores, e que aprendemos sempre mais e reformulamos os velhos conceito e extinguirmos outros. Cabe aceitar que a cada nova década que se instala é oportuna para aprendemos que a única evolução que devemos participar é a evolução dos nossos reais pensamentos, descobertas e desprendimento dos valores que nos aprisiona em nossas próprias mentes!

Tércio Monsores
Enviado por Tércio Monsores em 10/04/2011
Código do texto: T2901223